quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

TODO AQUELE QUE REPUDIAR A SUA MULHER E DESPOSAR UMA OUTRA COMETE ADULTÉRIO.

TODO AQUELE QUE REPUDIAR A SUA MULHER E DESPOSAR UMA OUTRA COMETE ADULTÉRIO.


No Antigo Testamento, e, pela Lei de Moisés, o casamento não era uma instituição indissolúvel; Moisés legisla sobre o casamento e, em sua Lei determina que: “Quando um homem tiver tomado uma mulher e consumado o matrimônio mas esta logo depois não encontra mais graça aos seus olhos, porque viu nela algo de inconveniente, ele lhe escreverá então uma ata de divórcio e a entregará, deixando-a sair de sua casa em liberdade. Tendo saído de sua casa, se ela começar a pertencer a um outro, e se também este a repudia, e lhe escreve e lhe entrega em mãos uma ata de divórcio, e a deixa ir de sua casa em liberdade (ou se este outro homem que a tenha desposado venha a morrer), o primeiro marido que a tinha repudiado não poderá retomá-la como esposa, após ela ter se tornado impura...” (Dt 24,1-4). 
No Novo Testamento, como não poderia deixar de ser, os escribas e fariseus, preocupados com os ensinamentos e a doutrina de Jesus Cristo sobre o amor verdadeiro, não com o intuito de aprender mais, pois julgavam que já sabiam tudo, mas para tentar fazer Jesus entrar em contradição sobre o que ensinava, “...se aproximaram dele, querendo pô-lo à prova. E perguntaram: “É lícito repudiar a própria mulher por qualquer motivo que seja?” Ele respondeu: “Não lestes que deste o princípio o Criador os fez homem e mulher? e que disse: Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne?  De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu o homem não deve separar.” Eles, porém, objetivaram: “Porque, então, ordenou Moisés que se desse carta de divórcio e depois se repudiasse?” Ele disse: “Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas desde o princípio não era assim. E vos digo que todo aquele que repudiar a sua mulher - exceto por motivo de ‘fornicação’ - e desposar uma outra comete adultério.” (Mt 19,3-9). “E, em casa os discípulos voltaram a interrogá-lo sobre esse ponto. E ele disse: “Todo aquele que repudiar a sua mulher e desposar outra, comete adultério contra a primeira; e se essa repudiar o seu marido e desposar outro, comete adultério.” (Mc 10,10-12). “Os discípulos disseram-lhe: “Se é assim a condição do homem em relação à mulher, não vale a pena casar-se.” Ele acrescentou: “Nem todos são capazes de compreender  essa palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.” (Mt 19,10-11).
Jesus insiste na indissolubilidade do matrimônio, dizendo:” Todo aquele que repudiar sua mulher e desposar outra comete adultério, e quem desposar uma repudiada por seu marido comete adultério.” (Lc 18, 18).Paulo, Apóstolo, imbuído de amor pelos ensinamentos de Jesus Cristo, prega: “Quanto àqueles que estão casados, ordeno não eu, mas o Senhor: a mulher não se separe do marido - se, porém, se separar não se case de novo ou reconcilie-se com o marido - e o marido não repudie a sua esposa!” (1Cor 7,10-11).
Jesus não somente defendeu e pregou sobre a união, a indissolubilidade e a felicidade no casamento como também, para divinizá-lo e torná-lo um sacramento, participou de um casamento, e com certeza, com as amizades que tinha desde a infância, participou de mais de um casamento; mas as Sagradas Escrituras só notifica um, talvez, pelas maravilhas ali realizadas.

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