TODO AQUELE QUE REPUDIAR A SUA MULHER E DESPOSAR UMA OUTRA COMETE
ADULTÉRIO.
No Antigo Testamento, e, pela
Lei de Moisés, o casamento não era uma instituição indissolúvel; Moisés legisla
sobre o casamento e, em sua Lei determina que: “Quando um homem tiver tomado uma mulher e consumado o matrimônio mas
esta logo depois não encontra mais graça aos seus olhos, porque viu nela algo
de inconveniente, ele lhe escreverá então uma ata de divórcio e a entregará,
deixando-a sair de sua casa em liberdade. Tendo saído de sua casa, se ela
começar a pertencer a um outro, e se também este a repudia, e lhe escreve e lhe
entrega em mãos uma ata de divórcio, e a deixa ir de sua casa em liberdade (ou
se este outro homem que a tenha desposado venha a morrer), o primeiro marido
que a tinha repudiado não poderá retomá-la como esposa, após ela ter se tornado
impura...” (Dt 24,1-4).
No Novo Testamento, como não poderia deixar de ser,
os escribas e fariseus, preocupados com os ensinamentos e a doutrina de Jesus
Cristo sobre o amor verdadeiro, não com o intuito de aprender mais, pois
julgavam que já sabiam tudo, mas para tentar fazer Jesus entrar em contradição
sobre o que ensinava, “...se aproximaram
dele, querendo pô-lo à prova. E perguntaram: “É lícito repudiar a própria
mulher por qualquer motivo que seja?” Ele respondeu: “Não lestes que deste o
princípio o Criador os fez homem e mulher? e que disse: Por isso o homem
deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne? De modo que já não são dois, mas uma só
carne. Portanto, o que Deus uniu o homem não deve separar.” Eles, porém,
objetivaram: “Porque, então, ordenou Moisés que se desse carta de divórcio e
depois se repudiasse?” Ele disse: “Moisés, por causa da dureza dos vossos
corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas desde o princípio não era
assim. E vos digo que todo aquele que repudiar a sua mulher - exceto por motivo
de ‘fornicação’ - e desposar uma outra comete adultério.” (Mt 19,3-9). “E, em casa os discípulos voltaram a
interrogá-lo sobre esse ponto. E ele disse: “Todo aquele que repudiar a sua
mulher e desposar outra, comete adultério contra a primeira; e se essa repudiar
o seu marido e desposar outro, comete adultério.” (Mc 10,10-12). “Os discípulos disseram-lhe: “Se é assim a
condição do homem em relação à mulher, não vale a pena casar-se.” Ele
acrescentou: “Nem todos são capazes de compreender essa palavra, mas só aqueles a quem foi
concedido.” (Mt 19,10-11).
Jesus insiste na indissolubilidade do
matrimônio, dizendo:” Todo aquele que
repudiar sua mulher e desposar outra comete adultério, e quem desposar uma
repudiada por seu marido comete adultério.” (Lc 18, 18).Paulo, Apóstolo,
imbuído de amor pelos ensinamentos de Jesus Cristo, prega: “Quanto àqueles que estão casados, ordeno não eu, mas o Senhor: a
mulher não se separe do marido - se, porém, se separar não se case de novo ou
reconcilie-se com o marido - e o marido não repudie a sua esposa!” (1Cor
7,10-11).
Jesus não somente defendeu e pregou sobre a união, a
indissolubilidade e a felicidade no casamento como também, para divinizá-lo e
torná-lo um sacramento, participou de um casamento, e com certeza, com as
amizades que tinha desde a infância, participou de mais de um casamento; mas as
Sagradas Escrituras só notifica um, talvez, pelas maravilhas ali realizadas.
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