SÃO
MIGUEL FEBRES CORDERO MUNHOZ - 1854-1910 - #
Miguel Febres
Cordero Munhoz nasceu em Cuenca, Equador, em 7 de novembro de 1854, foi filho
de um professor universitário e seu avô foi um general do exército, venerado
como herói nacional.
Aos cinco anos de idade, Nossa Senhora lhe apareceu
durante um sonho e desde então decidiu que seria um sacerdote. Três anos
depois, sentiu novamente a presença da Virgem Maria quando foi protegido
milagrosamente de ser morto por um touro selvagem.
Aos nove anos
ingressou no colégio da congregação dos Irmãos da Escola Cristãs de la Sale,
que chegara recentemente ao Equador. Quatro anos mais tarde, se juntou aos
irmãos iniciando seu noviciado, com a benção dos seus pais, que de imediato
fizeram oposição. Tornou-se um sacerdote educador famoso, dotado de notável
inteligência.
Aos dezessete anos publicou seu primeiro livro pedagógico, que
acabou sendo adotado pelo governo. Esta função considerada a mais nobre e
rendosa missão para a Igreja e para a pátria, ele exerceu durante trinta e dois
anos, na cidade de Quito.
Padre Miguel
se firmou no meio intelectual como filósofo, pedagogo, teólogo e escritor de
vários livros de gramática, manuais de geografia, história, religião e
literatura. Foi eleito em 1892, membro da Academia Equatoriana da Língua, em
seguida foi agraciado também pelas Academias da Espanha, França e Venezuela,
chegando a trabalhar em Paris, Bélgica e Espanha.
Entre 1901 e
1904 foi diretor dos noviços de sua congregação, quando foi transferido para a
Europa, onde trabalhou como tradutor para os Lassaristas em Paris e Bélgica. A
partir de 1908, já com a saúde fragilizada por uma persistente pneumonia, foi
enviado para uma escola perto de Barcelona, na Espanha. Continuou trabalhando,
mas lentamente e cada vez mais debilitado acabou falecendo no dia 9 de
fevereiro de 1910, na cidade Superior Del Estragar onde foi sepultado.
A fama de
eminente santidade o acompanhou durante toda a vida e perdurou depois da sua
morte. Vinte anos depois, durante a Revolução Espanhola, seus restos mortais
foram transladados para o Equador, onde seu corpo incorrupto foi recebido com
honras de herói nacional . Amado pelo povo, como tal, mas principalmente como
modelo de religioso a ser seguido, foi enterrado em Quito, cidade em que passou
maior parte de sua vida.
O seu culto se
espalhou rapidamente e seu túmulo se tornou meta de peregrinação. Ele foi
beatificado em 1977 e, mais tarde, canonizado pelo papa João Paulo II em 1984.
O padre Miguel Febres Cordero Munhoz se tornou o primeiro Santo equatoriano.
Também são
lembrados neste dia: Santa Apolônia de Alexandria (virgem), Santo Alberto de
Fontenelle (monge e bispo), São Reinaldo de Nocera (monge e bispo e
Bem-aventurada Ana Catarinha Emmerich.
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