sábado, 31 de maio de 2014

VISITA DE MARIA A ISABEL

VISITA DE MARIA A ISABEL


O Anjo Gabriel visitou Maria em sua casinha de Nazaré e lhe na anunciou que seria a mãe do Filho de Deus, tendo Maria aceitado, se colocando inteiramente nas mãos do Senhor, dizendo: “Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra.”
Após esse episódio da anunciação, o Evangelista Lucas nos escreve que Maria, ao tomar conhecimento que sua prima Isabel, já de idade avançada, estava grávida de seis meses, dirige-se apressadamente para uma cidade das montanhas, onde residiam Isabel e seu marido Zacarias.    
O objetivo dessa visita era, em primeiro lugar, ajudar Isabel nos três últimos meses mais difíceis de sua gravides, mas, também tinha por objetivo Maria alegrar-se com Isabel e, juntas, louvarem ao Senhor pela sua misericórdia, pois só podia ser um ato de misericórdia de Deus o fato de Isabel, naquela idade avançada,  ter ficado grávida.
Isabel não tinha filhos e nem tinha condições de ter filhos: primeiro por ser estéril e, segundo, por já estar de idade avançada e, bem por isso, deveria estar exultante de alegria, de felicidade. Como é bom a gente ter uma alegria interior que é só nossa e das pessoas que nos entendem, mas que o mundo ignora e não compreende, e, para compartilhar dessa alegria, termos perto de nós alguém que nos compreenda e que se sinta feliz com a gente para chorar de alegria e sorrir de felicidade conosco.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

SANTA JOANA D'ARC - 1412-1431

SANTA JOANA D'ARC - 1412-1431


Filha de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos treze anos começou a viver experiências místicas. Ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância, depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana.
A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. 
O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto. Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele.

AMANDO MARIA, AGRADAMOS A JESUS.

AMANDO  MARIA, AGRADAMOS A JESUS.


São Luiz Maria Grignon  de Montfort, grande devoto mariano, no livro que ele escreveu sobre Maria chamado “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, queixa-se, amorosamente a Jesus pelos cristãos desconhecerem a íntima  ligação que existe entre Jesus e Maria, sua Mãe. E, nesse livro, ele escreve o seguinte:       “Neste ponto, dirijo-me a vós, um instante,  ò meu amável Jesus, para queixar-me amorosamente à Vossa Majestade de que a maior parte dos cristãos e até os mais ilustrados não sabem da união necessária que existe entre vós e vossa Mãe Santíssima. Estais sempre com Maria, ó meu Senhor, e Maria está sempre convosco e não pode estar sem vós; de outro modo deixaria de ser o que é; Maria está de tal forma transformada em vós pela graça que não vive mais, não existe mais; sois vós, unicamente, meu Jesus, que nela viveis e reinais, mais perfeitamente que todos os Anjos ou bem-aventurados. Ah! Se os homens conhecessem a glória e o amor que nessa admirável criatura recebeis, bem diversos seriam os seus sentimentos a vosso respeito e a respeito de Maria.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

A ESCOLHA DE DEUS RECAIU SOBRE MARIA, A MAIS POBRE.

A ESCOLHA DE DEUS RECAIU SOBRE MARIA, A MAIS POBRE.


Vamos procurar ver Maria como a viram os primeiros cristãos com os dados que os Santos Evangelhos lhe forneceram – Maria mulher – Maria esposa – Maria dona de casa – Maria humilde – Maria doce – Maria meiga – Maria pobre.
No tempo de Maria, como hoje, deveriam existir mulheres que se destacavam na sociedade, na política, no poder, na riqueza. Mulheres que, sem dúvida, poderiam oferecer ao Filho de Deus um palácio com todas as mordomias,  ao invés de uma gruta úmida e fria; poderiam oferecer um berço de ouro, ao invés de um cocho de animal como primeiro leito; aquecedores de ar ao invés do respirar quente dos animais para aquecer o recém-nascido.           
Mulheres que poderiam providenciar e determinar para que as primeiras visitas ao Filho de Deus recém-nascido fossem os mais ricos e poderosos  monarcas que existiam na terra naquele tempo, ao invés de as primeiras visitas serem, como foram, pobres e humildes pastores, descamisados e descalços, sem ter um teto para pernoitar.
            Mas, a Divina Providência age diferentemente dos pensamentos humanos. Deus não quis para o seu Filho um palácio, já que o mundo inteiro é seu. O Senhor não quis para o seu Filho um berço de ouro, já que tem a abóbada celeste para lhe servir de suporte dos pés. 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

MARIA E A BÍBLIA

MARIA E A  BÍBLIA


Maria tinha um profundo conhecimento da Bíblia.            Isto Maria demonstrou quando recitou o “Magnificat”, por ocasião de sua visita à sua prima Isabel, e esse cântico do Magnificat é repleto de frases e citações do Antigo Testamento das Sagradas Escrituras. Maria meditava a palavra de Deus com muita assiduidade. Ela devia falar de Abrahão, de Moisés, de Davi, e dos profetas com muita familiaridade.    Devia também conhecer claramente o Plano de Deus e, consequentemente, rezava muito pela vinda breve do Salvador prometido desde o início dos tempos.
Maria não só ouvia e meditava a Palavra de Deus mas, sobretudo, procurava vivê-la e a vivia com a maior autenticidade possível. Ouvir, meditar e viver a palavra de Deus: a vida de Maria se resumia nisso. Tudo isso ressalta aos olhos de quem faz uma análise mais profunda do cântico do Magnificat. Cada frase desse maravilhoso cântico é um compêndio de reminiscências bíblicas.
“Rezando o Magnificat estamos meditando quase toda a Sagrada Escritura.” (Padre Martins Terra, SJ). “É nesta atenção constante à palavra de Deus, na Bíblia e na vida, que está a causa da grandeza de Maria.” (Padre Carlos Mester).

terça-feira, 27 de maio de 2014

NOSSA SENHORA DE CARAVAGGIO

NOSSA SENHORA DE CARAVAGGIO


No princípio do século XV vivia em Caravaggio, lugarejo a 38 km de Milão, na Itália, uma jovem muito piedosa chamada Giannetta Vacchi, muito devota de Nossa Senhora. Não deixava passar um só dia sem se recomendar à Mãe de Deus. Contra sua vontade, casou-se com Francisco Varoli, que se transformou em verdadeiro carrasco. Ela suportava as calúnias, insultos e espancamentos.
No dia 26 de maio de 1432, o marido agrediu-a de forma ainda mais brutal. Ao vê-la ferida, ordenou-lhe que fosse sozinha catar feno. Sem se revoltar, Giannetta obedece. Confia em Deus e na intercessão da Virgem Maria. Dirige-se ao campo chamado "Mazzolengo", distante cerca de uma légua de Caravaggio. Quando o dia chega ao fim, contempla o feno recolhido e vê que não terá forças para levá-lo. Temendo mais castigos por parte do marido, ergue os olhos lacrimosos para o céu e exclama: "Oh, Senhora caríssima, ajudai-me. Só de vós espera socorro a vossa pobre serva".
De repente aparece-lhe uma Senhora esplendorosa tendo nos ombros um manto azul e um véu branco sobre a cabeça. É Maria Santíssima que toca-lhe suavamente os ombros, fazendo-a ajoelhar-se e diz: "Ouve atentamente, minha filha: o mundo, com suas iniqüidades, havia excitado a cólera do céu.... Mas eu intercedi pelos míseros pecadores... Vai comunicar a todos que devem jejuar numa sexta-feira a pão e água, e, em minha honra, festejar o sábado desde a véspera... Vai, filha, e manifesta a todos a minha vontade". Giannetta, a princípio, não se acha digna desta missão por ser pobre e desconhecida. A Senhora a encoraja e a abençoa, desaparecendo em seguida. Deixa no solo os sinais de seus pés.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

NOSSA SENHORA AUXILIADORA

NOSSA SENHORA AUXILIADORA


 A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, tem seu começo em datas muito remotas, nascida no coração de pessoas piedosas que espalharam ao seu redor a devoção mariana. Assim a Mãe de Deus foi sempre conhecida como condutora da felicidade de todo ser humano. E Maria, sempre esteve junto ao povo, sobretudo do povo simples que não sofre as complicações que contornam e desfazem, muitas vezes, a vida humana, mas que é levado pelas emoções e certezas apontadas pela simplicidade do coração.
Em 1476, o Papa Sisto IV deu o nome de “Nossa Senhora do Bom Auxílio” a uma imagem do século XIV-XV, que havia sido colocada em uma Capelinha, onde ele se refugiou, surpreendido durante o caminho, com um perigoso temporal. A imagem tem um aspecto muito sereno, e o símbolo do ‘auxílio’ é representado pela meiguice do Menino segurando o manto da Mãe.
Com o correr dos anos, entre 1612 e 1620, a devoção mariana cresceu, graças aos Barnabitas, em torno de uma pequena tela de autoria de Scipione Pulzone, representando aspectos de doçura, de abandono confiante, de segurança entre o Menino e sua santa Mãe.

domingo, 25 de maio de 2014

“SE VOCÊS ME AMAM, OBEDECERÃO AOS MEUS MANDAMENTOS” (Jo 14,15).

Ano – A; Cor – Branco; Leituras: At 8,5-8.14-17; Sl 65; 1Pd 3,15-18; Jo 14,15-21.

“SE VOCÊS ME AMAM, OBEDECERÃO AOS MEUS MANDAMENTOS” (Jo 14,15).

Diácono Milton Restivo.


A prisão e morte do diácono Estevão narradas no livro dos Atos dos Apóstolos 6,8 – 7,60, deram início à primeira grande perseguição sofrida pela Igreja de Jesus Cristo: “Naquele dia, desencadeou-se uma grande perseguição contra a igreja de Jerusalém. [...] Saulo, porém, devastava a Igreja: entrava nas casas e arrastava para fora homens e mulheres, para colocá-los na prisão. E aqueles que se dispersaram iam de um lugar para outro, anunciando a Palavra.” (At 8,1b.3-4). Com a morte do diácono Estevão a Igreja passa por um período de sofrimento e perseguição. Com o martírio de Estevão as autoridades judaicas tentaram, de uma vez por todas, acabar com os seguidores do Ressuscitado, caçando, predendo e matando a todos, tanto mulheres como homens, que acreditavam em Jesus Cristo. “O sangue dos mártires é a semente da Igreja”, diria mais tarde Tertuliano (155-222).
Fato inédito e grande paradoxo: ao invés de a perseguição calar os seguidores do Ressuscitado e abafar o Evangelho, como tentaram as autoridades judias e o império romano, acabou fazendo com que o Evangelho saísse de Jerusalém e se espalhasse por outras regiões onde se refugiavam os discípulos e se difundisse cada vez mais e com mais ardor. É o Espírito Santo que assim força a Igreja a sair de seu estreito círculo original, a fim de anunciar o Evangelho “... em toda Judéia e Samaria, e até os extremos da terra.” (At 1,8b).

sábado, 24 de maio de 2014

O QUE É UM DIÁCONO NA IGREJA?

O QUE É UM DIÁCONO NA IGREJA?


Diácono Milton Restivo

Hoje, 24 de maio, faz sete anos que recebi o Sacramento da Ordem no grau do Diaconato Permanente da nossa Igreja. Foi o Cardeal D. Orani João Tempesta, na época bispo da Diocese de São José do Rio Preto, atendendo ao apelo e à necessidade da Igreja, quem introduziu o Diaconato Permanente na nossa Diocese. Quem ordenou a mim e ao Diácono Amâncio, os dois primeiros Diáconos Permanentes ordenados na Diocese de São José do Rio Preto/SP, foi o nosso bispo da época, D. Paulo Mendes Peixoto, hoje Arcebispo de Uberaba/MG.
Nessa mesma data fui provisionado na Paróquia São Pedro e São Paulo, no Jardim Vitória Régia, São José do Rio Preto/SP, onde permaneço até a presente data.
Mas, o que é ser Diácono na e da Igreja?
Comecemos pela sua instituição administrativa contida no livro dos Atos dos Apóstolos: “o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de origem grega começaram a queixar-se dos fiéis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas eram deixadas de lado no atendimento diário” (At 6,1).

sexta-feira, 23 de maio de 2014

NOSSA SENHORA DAS DORES DO CALVÁRIO

NOSSA SENHORA DAS DORES DO CALVÁRIO


Nossa Senhora das Dores (também chamada Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário ou ainda Nossa Senhora do Pranto, e invocada em latim como Beata Maria Virgo Perdolens, ou Mater Dolorosa) é um dos plúrices títulos pelos quais a Igreja Católica venera a Virgem Maria, sendo sob essa designação particularmente cultuada em Portugal. 
O culto à Mater Dolorosa iniciou-se em 1221, no Mosteiro de Schonau, na Germânia. Em 1239, a sua veneração no dia 15 de setembro teve início em Florençam na Itália, pela Ordem dos Servis de Maria, Ordem dos Servos de Maria (Ordem Servita).
A sensibilidade de piedosa compaixão do povo cristão está eloquentemente expressa no quadro da Pietá.
Nossa Senhora das Dores recebe no colo o filho morto apenas tirado da cruz. É o momento que se reveste da incomensurável dor uma paixão humana e espiritual única: a conclusão do sacrifício de Cristo, cuja morte na cruz é o ponto culminante da Redenção.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

SANTA RITA DE CÁSSIA

SANTA RITA DE CÁSSIA


Rita de Cássia nasceu, na Itália, a 22 de maio de 1381, na região da Úmbria, num  lugarejo chamado, naquele tempo, Roca Porena. Seus pais, Antônio e Amada Mancini, já idosos, rogavam a Deus a vinda de um filho. Nasceu-lhes a pequena Margherita, daí sua abreviatura: Rita.
Recém nascida e sempre colocada num cesto, que fazia às vezes de berço,  no próprio campo, certa vez foi encontrada envolta de abelhas brancas que lhe pousavam na face, sem ferí-la.
Educada, com muito esmero cristão, Rita passou sua infância e sua juventude, auxiliando seus pais na lavoura.
Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Tiveram dois filhos:  João Tiago e Paulo Maria. O marido,  de gênio forte e colérico, maltratou-a muitas vezes.
Rita, graças à bondade de coração e às suas preces, conseguiu que seu marido, finalmente, se convertesse sinceramente, tornando-se bom marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, vítima de lutas políticas de época.  trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

BEM-AVENTURADOS MANUEL GOMES GONZÁLES E ADÍLIO DARONCH

BEM-AVENTURADOS MANUEL GOMES GONZÁLES E ADÍLIO DARONCH


Padre Manuel Gomes Gonzalez nasceu em 29 de maio de 1877, em São José de Riberteme, Província de Fontevedra - Espanha. Foi ordenado sacerdote em 24 de maio de 1902 em Tui.
Em 1913, com grande espírito missionário e abertura de coração veio ao Brasil.
Foi nomeado pároco da Igreja Nossa Senhora da Luz, em Nonoai, no Rio Grande do Sul.
A 23 de janeiro de 1914, recebia a paróquia de Nossa Senhora da Soledade. Em 7 de dezembro de 1915, o bispo de Santa Maria - RS, Dom Miguel de Lima Valverde, nomeou Padre Manuel primeiro pároco da igreja Nossa Senhora da Luz, em Nonoai. Iniciando assim seu trabalho pastoral: organizou o Apostolado da Oração, a Catequese paroquial, o combate ao analfabetismo.
Lutando com muitas dificuldades econômicas, reformou a igreja matriz.
Na páscoa de 1924, Padre Manuel recebeu carta do Bispo de Santa Maria, pedindo que fosse ao Regimento do Alto Uruguai, fazer a páscoa dos Militares e depois fosse até a colônia Três Passos, para atender aos colonos de origem alemã, que estavam esperando missa, batizados e a bênção do cemitério. Padre Manuel convidou o seu coroinha Adílio Daronch que o acompanhasse num longo itinerário pastoral, a serviço da Paróquia de Palmeira das Missões. Adílio Daronch nasceu em Dona Francisca (RS), em 1908, filho de Pedro Daroch e Judite Segabinazzi, migrantes italianos vindo da Itália em 1883, com a família. Adílio era o terceiro filho do casal.

terça-feira, 20 de maio de 2014

QUEM NÃO AMA MARIA, NÃO AMA JESUS...

QUEM NÃO AMA MARIA, NÃO AMA JESUS...


Como é gostoso a gente falar de quem amamos de verdade. Maria é a nossa mãe, o nosso modelo, a mãe do Senhor Nosso Deus.
Amamos  Jesus porque amamos Maria. Se amamos realmente Maria, chegamos com mais facilidade até Jesus, porque Maria é o meio mais seguro para chegarmos ao Senhor Jesus.A devoção que temos por Maria deve, cada vez mais, nos levar até Jesus.
São Luiz Maria Grignon de Montfort escreveu no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”:
“Se a devoção que temos a Maria Santíssima nos afastasse  de Jesus Cristo, esta devoção deveria ser rejeitada como ilusão do demônio. Mas o que acontece é justamente o contrário; a devoção à Maria é necessária principalmente por acharmos Jesus, por nos encontrarmos com o Filho muito amado de Deus e de Maria, para estarmos com Jesus Cristo perfeitamente, amá-lo com ternura e servi-lo com fidelidade. Mas, a maior parte dos cristãos, até aqueles que dizem entender bem as coisas de Deus não sabem da união necessária que existe entre Jesus Cristo e sua Mãe Santíssima. Jesus está sempre com Maria, assim como Maria está com Jesus, e nem poderia estar sem Jesus, porque, se fosse de outra maneira, Maria não seria o que é; Maria está de tal maneira transformada em Jesus pela graça que não vive mais, não existe mais se não for por meio do Senhor Jesus que nela vive e reina mais profundamente do que em todos os anjos e bem-aventurados.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

SANTA PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS

SANTA PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS


Madre Paulina (1865-1942) foi uma religiosa ítalo-brasileira Foi uma religiosa tirolesa muito embora seja considerada uma santa ítalo-brasileira, embora, na verdade, seja austro-brasileira porque nasceu austríaca, quando toda a região do Tirol pertencia ao Império Austro-húngaro. Atualmente, sua terra natal, Vigolo Vattato pertence, atualmente, à Itália.
Primeira santa canonizada no Brasil. Foi beatificada em 18 de outubro de 1991 pelo papa João Paulo II, quando de sua visita à Florianópolis, Santa Catarina e canonizada em 2002 pelo Papa, recebendo o nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Madre Paulina nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, filha de Antonio Napoleone Visintainer e Anna Pianezer.
Com apenas 10 anos emigrou com seus pais e irmãos para o Brasil, se estabelecendo em Santa Catarina. Vários padres italianos já estavam na região, integrantes da Companhia de Jesus.
Várias vilas foram surgindo com nomes das cidades italianas, como Nova Trento, Vigolo, Bezenello, Valsugana, entre outras. Em 1887 ficou órfã de mãe e cuidou da família até seu pai casar novamente.
Madre Paulina participou da vida paroquial na Capela de Nova Trento e foi encarregada de dar aulas de catecismo para as crianças. Dedicava parte do seu tempo para cuidar de pessoas enfermas. Em 12 de julho 1890, já formava um grupo que lhe ajudava a cumprir essa missão.
Com a aprovação do Bispo de Curitiba, D. José de Camargo Barros, a congregação recebeu o nome de Filhas da Imaculada Conceição. Essa data é considerada como o dia da fundação da obra de Madre Paulina.

domingo, 18 de maio de 2014

LOUVAÇÃO À VIRGEM IMACULADA

LOUVAÇÃO À VIRGEM IMACULADA


“A nossa devoção a Maria deve-se irradiar na construção de um reino de amor. Maria é a mãe que dá à luz o Cristo em nós. Muitas vezes queremos transformar Maria  apenas naquela que resolve  a nossa falta de dinheiro, queremos transformar Maria naquela que cura doenças incuráveis, queremos transformar Maria naquela que tem o segredo para todos os impossíveis. Esta criatura bendita entre todas as mulheres foi, nesta terra, uma pessoa humilde, conheceu todo tipo de privações, se submeteu ao trabalho árduo e viveu intensamente a incerteza do amanhã. Maria Moeu o trigo, fez o pão, cortou lenha e costurou e remendou a roupa. Maria não foi rica; ela viveu a realidade do seu tempo.” (do semanário Missa Participada - BH).
“E Deus, no seu imenso amor, quis preparar para o seu Filho uma Mãe que fosse digna dele, e preservou a Virgem Maria da mancha do pecado original, e enriqueceu-a com a plenitude de sua graça.      Em Maria Deus nos deu as primícias da Igreja, dessa Igreja que é a esposa de Cristo, sem ruga e sem mancha, resplandecente de beleza. Puríssima, na verdade, devia ser a Virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha que tira os nossos pecados. Escolhida entre todas as mulheres, modelo de santidade e advogada nossa, Maria intervém constantemente em nosso favor.” (conforme Prefácio da Imaculada Conceição).

sábado, 17 de maio de 2014

EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.

V DOMINGO DA PÁSCOAL
Ano – A; Cor – branco; Leituras: At 6,1-7; Sl 32; 1Pd 2,4-9; Jo 14,1-12.

“NÃO FIQUE PERTURBADO O CORAÇÃO DE VOCÊS”. (Jo 14,1).


Diácono Milton Restivo.

A primeira leitura deste V Domingo da Páscoa reporta-nos à Igreja primitiva, nos seus primeiros dias, quando “o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de origem grega começaram a queixar-se dos fiéis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas eram deixadas de lado no atendimento diário” (At 6,1).
Vemos que, em Jerusalém, não era somente judeus que haviam se convertido para a Igreja do Caminho, mas, também, fiéis de origem grega aderiram aos ensinamentos do Divino Mestre.
As pessoas carentes por parte dos judeus tinham atendimento preferencial por parte da comunidade, enquanto que os necessitados de origem grega e ou estrangeiros eram negligenciados e, por isso, reclamaram. Para serem encarregados dessa tarefa foram escolhidos sete homens, todos de origem grega, “de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria” (At 6,3).
Jamais poderíamos dizer com segurança que, ao serem encarregados esses sete homens para esse mistér, estava instituído na Igreja o ministério diaconal porque, em primeira instância, Jesus foi o diácono por excelência: “quem de vocês quiser ser grande, deve tornar-se o servidor de vocês; e quem de vocês quiser ser o primeiro, deverá tornar-se servo de vocês. Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido. Ele veio para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos” (Mt 20,26-28).

sexta-feira, 16 de maio de 2014

“QUEM ESTÁ COM MARIA, NÃO ESTÁ LONGE DE DEUS...”

“QUEM ESTÁ COM MARIA, NÃO ESTÁ LONGE DE DEUS...”


“No sexto mês, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi; e o nome da Virgem era Maria. Entrando onde ela estava, disse-lhe: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’ [...]. Maria, porém, disse ao Anjo: ‘Como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum?’ O Anjo lhe respondeu: ‘O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a tua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus’. [...] Disse, então, Maria: ‘Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra’. E o Anjo a deixou.” (Lc 1,26-38).
  Maria, a predestinada a ser a mãe do Filho de Deus desde que o Redentor fora prometido à humanidade contagiada pelo pecado, aceitou a sua missão à convite de Deus por intermédio de seu anjo mensageiro, Gabriel. A partir do seu “sim” ao Anjo, Maria iniciou a sua caminhada, juntamente com seu Filho e Filho de Deus, rumo ao Calvário: em primeiro lugar a incompreensão do povo por vê-la grávida sem haver se casado com José; em segundo lugar a desconfiança de José por não compreender o que estava acontecendo com ela.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

MÃES, PARCEIRAS DE DEUS NA CRIAÇÃO DA HUMANIDADE.

MÃES, PARCEIRAS DE DEUS NA CRIAÇÃO DA HUMANIDADE.


Maria é mãe e assumiu a vocação de mãe com responsabilidade e com todas as consequências.
Ser mãe é tão importante, tão sublime e tão divino que até o Filho de Deus quis ter uma, e escolheu Maria entre todas as mulheres deste mundo para ser sua mãe.
E Jesus foi exigente na escolha de sua mãe: escolheu, dentre as mulheres, a mais linda, a mais pura, a mais santa, a mais fiel, a mais humilde d entre todas as mulheres, E ele não foi egoísta: depois que voltou para o Pai, nos deixou Maria, para ser nossa mãe também.
Todas as mães da terra buscam em Maria o exemplo para bem desempenhar a sua vocação e a responsabilidade de serem mães.
Em todas as mães existe muito de Maria. E por isso, todos os dias, todos os filhos deveriam elevar suas orações aos céus e pedirem ao Senhor pelas suas mães, por elas terem aceitado com amor e carinho a sublime vocação da maternidade física e espiritual.
Como Maria deu o seu “sim” para ser mãe do Filho de Deus, todas as mães dão o seu “sim” para a vocação da maternidade e, por isso pedimos e agradecemos a Maria por nossas mães, por elas terem dado o seu “sim” e terem levado a sério essa vocação, caso contrário não seríamos o que somos hoje e, talvez, nem a vida teríamos se esse “sim” não tivesse sido dado com responsabilidade.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

SÃO MATIAS, APÓSTOLO

SÃO MATIAS, APÓSTOLO


Matias, o apóstolo "póstumo". É assim chamado porque surgiu depois da morte do apóstolo Judas Iscariotes, o traidor, conforme consta do livro dos Atos dos Apóstolos, 1,20-26.
Alguns teólogos se referem à ele como o décimo terceiro apóstolo, pois foi eleito para ocupar o posto de Judas Iscariotes.
A eleição dos onze apóstolos deu-se dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo e assim foi descrita: "Depois da Ascensão de Jesus, Pedro disse aos demais discípulos: Irmãos, em Judas se cumpriu o que dele se havia anunciado na Sagrada Escritura: Com o preço de sua maldade se comprou um campo. O salmo 109 ordena "Que outro receba seu cargo". 'Convém, então, que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus'". (At 1,21-26). As outras informações existentes sobre Matias fazem parte das tradições e dos escritos da época.
Esses registros, entretanto, são apenas fragmentos com algumas citações e frases, que foram recuperadas e, segundo os teólogos, são de sua autoria.
De fato, existe uma certa confusão entre os apóstolos Matias e Mateus em alguns escritos antigos. Segundo a tradição Matias evangelizou na Judéia, Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus.
Há registros de que santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de são Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiquíssima igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro.
São Matias era comemorado no dia 24 de fevereiro, mas atualmente sua festa ocorre no dia 14 de maio.

terça-feira, 13 de maio de 2014

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA E SEUS VIDENTES

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA


No dia 5 de maio de 1917, o mundo ainda vivia os horrores da Primeira Guerra Mundial.
Então o Papa Bento XV convidou todos os católicos a se unirem em uma corrente de orações para obter a paz mundial com a intercessão da Virgem Maria.
Oito dias depois dessa solicitação do Papa, Maria, a Mãe de Jesus, respondeu à humanidade através das aparições em Fátima, Portugal.
Foram três humildes pastores, filhos de famílias pobres, simples e profundamente católicas, os mensageiros escolhidos por Nossa Senhora. Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos, Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos.
Contam as crianças que brincavam enquanto as ovelhas pastavam. Ao meio-dia, rezaram o terço. Porém rezaram à moda deles, de forma rápida, para poder voltar a brincar. Em vez de recitar as orações completas, apenas diziam o nome delas: "Ave Maria, Santa María", e dai por diante.
Ao voltar para as brincadeiras, depararam com a Virgem Maria pairando acima de uma árvore, não muito alta.
Assustados, Jacinta e Francisco apenas ouvem Nossa Senhora conversando com Lúcia.
Ela pede que os pequenos rezem o terço inteirinho e que venham àquele mesmo local todo dia 13 de cada mês, desaparecendo em seguida. O encontro acontece pelos sete meses seguintes.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

MARIA, A MÃE SEMPRE PRESENTE.

MARIA, A MÃE SEMPRE PRESENTE.


Como é reconfortante termos a certeza de que, junto de Deus, temos uma Mãe tão boa e misericordiosa, que acompanha os nossos passos neste vale de lágrimas  e nos defende  como uma advogada junto ao trono do Senhor.            Nunca estamos sozinhos.
Jesus dissera – não vos deixarei órfãos -, e quando ele nos disse isso, ele quis dizer que não ficaríamos órfãos, nem de pai, nem de mãe. A nossa família é completa. Somos os irmãos e filhos, e temos a Deus por Pai, e Pai Nosso, e Maria por mãe.        
No alto do Calvário, nos estertores da morte, quando Jesus sentiu que nada mais tinha para dar aos homens, depois de haver dado até a última gota de seu preciosíssimo sangue, num último e supremo esforço ele nos dá a última preciosidade que tinha e que, em momento algum de sua vida o havia abandonado – na pessoa de seu Apóstolo Amado, João, Jesus dá aos homens a sua própria mãe, ao dizer – filho, eis ai tua mäe -.
Maria nunca deixara de ser a mãe de todos os homens, mas, a partir daquele momento, os homens de coração puro começaram entender melhor a maternidade de Maria. E o que me faz admirar ainda mais Maria foi a sua pronta aceitação em receber como filhos seus aqueles que haviam perseguido, maltratado, flagelado, coroado de espinhos e pregado em uma cruz, o seu Filho Divino.
Maria não rejeitou ninguém, apesar dos sofrimentos que todos os homens lhe impuseram. Maria aceitou ser a Mãe de todos os homens, indistintamente, fazendo, desta maneira, todos os homens serem irmãos de Jesus Cristo e em Jesus Cristo.

domingo, 11 de maio de 2014

MARIA, A MÃE DAS MÃES

MARIA, A MÃE DAS MÃES


Sempre que penso em Maria procuro me transformar numa criança e procuro ver Maria como uma criança vê a sua mãe, e assim me jogo nos braços de Maria, sentindo nos braços de Maria os braços da mãe. A criança tem os pensamentos puros e as intenções mais santas.
A mãe aceita tudo o que a criança faz e perdoa, com um sorriso nos lábios, todos os erros todas as travessuras e todo mal entendido de seu filho, por isso, quando sei que erro, e como erro, busco a presença de Maria como a criança busca a presença da mãe para se sentir segura.
Por isso, quando eu medito em Maria, quando eu converso com Maria em meu coração, eu procuro me transformar em criança, como um filho busca a sua mãe, e assim, Maria também conversa comigo, como a mãe conversa com o filho, sorri dos meus enganos e me estende a mão quando alguma dificuldade me derruba, assim como a proteção da mãe abriga a insegurança do filho. E como é gostoso para uma criança contemplar o rosto de sua mãe e vê-lo sempre sorrindo, sempre com um sorriso nos lábios, apoiando as coisas certas e chamando a atenção para o que estivermos fazendo de errando, mas sempre com um sorriso nos lábios.

sábado, 10 de maio de 2014

JESUS É A PORTA DAS OVELHAS

IV DOMINGO DA PÁSCOA
Ano – A; Cor – branco; Leituras: At 2,14.36-41; Sl 22; 1Pd 2,20-25; Jo 10,1-10.

“... EU GARANTO A VOCÊS: EU SOU A PORTA DAS OVELHAS”. (Jo 10,7b).

Diácono Milton Restivo


Este IV Domingo da Páscoa é chamado de o Domingo do Bom Pastor, mas hoje poderíamos chamar este domingo de “Domingo da Porta das ovelhas”.
Por interessante que possa parecer, o foco da leitura do Evangelho não se prende ao Bom Pastor, embora Jesus estivesse falando dele, e nem é usado esse termo em toda a leitura evangélica, e sim somente se referindo ao seu adversário, o ladrão, o assaltante, o mercenário, referenciados nas autoridades religiosas judaicas do tempo de Jesus e em todos aqueles que se arvoram autoridades em religião e ou teologia, os falsos profetas que, através de seus ensinamentos dúbios, buscam persuadir as ovelhas e arrebatá-las do Bom Pastor.
Quando Jesus fala de ladrão, assaltante e mercenário, refere-se às autoridades religiosas judaicas do seu tempo que dificultavam o arrebanhamento das ovelhas e incitavam o povo contra Jesus ameaçando-o de prisão e até apedrejamento (cf Jo 10,31-33.39), culminando com a sua morte de cruz. Os fariseus e os escribas e os doutores da Lei eram, na época de Jesus, os pastores que conduziam o povo de Yahweh, mas de maneira contrária àquilo que Yahweh esperava para o seu povo, e isso o profeta Ezequiel já os condenava no seu tempo: “Ai dos pastores de Israel, que são pastores de si mesmos. [...] Vocês não procuram fortalecer as ovelhas fracas, não dão remédio para as que estão doentes, não curam as que se machucam, não trazem de volta as que se desgarraram e não procuram aquelas que se extraviaram. Pelo contrário, vocês dominam com violência e opressão. [...] Por isso, vocês, pastores, ouçam a palavra de Yahweh: juro por minha vida – oráculo do Senhor Yahweh: minhas ovelhas se tornaram presa fácil e servem de pasto para as feras selvagens. Elas não têm pastor, porque os meus pastores não se preocupam com o meu rebanho. Por isso, pastores, ouçam a palavra de Yahweh! Assim diz o Senhor Yahweh: vou me colocar contra os pastores. Vou pedir contas a eles sobre o meu rebanho e não deixarei mais que eles cuidem do meu rebanho. Deste modo os pastores não ficarão mais cuidando de si mesmos. (Ez 34,2b.4.7-10a).

sexta-feira, 9 de maio de 2014

NHÁ CHICA DE BAEPENDI

BEM-AVENTURADA NHÁ CHICA


NHÁ CHICA, A SANTA DE BAEPENDI

O Decreto da Beatificação de Nhá Chica foi promulgado pelo Santo Papa Bento XVI e a cerimônia oficial aconteceu no dia 04 de maio de 2013, em Baependi, Estado  de Minas Gerais.

PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO
Francisca de Paula de Jesus - Nhá Chica – foi beatificada em 04 de maio de 2013 na cidade de Baependi, Minas Gerais, uma vez que o Santo Papa Bento XVI, já havia, na manhã da sexta-feira, dia 14 de janeiro de 2011, aprovado as suas virtudes heróicas e a reconhecido como Venerável nessa data.
Ainda em vida Nhá Chica passou a ser aclamada pelo povo como 'a Santa de Baependi', por sua fé e clarividência. Já foi Serva de Deus, título que recebeu oficialmente da Congregação das Causas dos Santos do Vaticano, em 1991.
A causa de canonização de Nhá Chica estava sendo aguardando desde 2007 o anúncio de sua beatificação. A grande graça atribuída a Nhá Chica refere-se a professora Ana Lúcia Meirelles Leite, moradora de Caxambu, Minas Gerais. A professora e dona de casa foi curada de um problema congênito muito grave no coração, sem precisar passar por cirurgia, apenas pelas orações de Nhá Chica. O fato se deu em 1995. A graça foi aceita pelo Vaticano.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

BEM-AVENTURADO DAMIÃO DE MOLOKAI

BEM-AVENTURADO DAMIÃO DE MOLOKAI - 1840-1889


Josef de Veuster-Wouters nasceu no dia 3 de janeiro de 1840, numa pequena cidade ao norte de Bruxelas, na Bélgica. Aos dezenove anos de idade, entra para a Ordem dos Padres do Sagrado Coração e toma o nome de Damião. Em seguida, é enviado para terminar seus estudos num colégio teológico em Paris.
A vida de Damião começou a mudar quando completou vinte e um anos de idade.
Um bispo do Havaí, arquipélago do Pacífico, estava em Paris, onde ministrava algumas palestras e pretendia conseguir missionários para o local. Ele expunha os problemas daquela região e, especialmente, dos doentes de lepra, que eram exilados e abandonados numa ilha chamada Molokai, por determinação do governo. Damião logo se interessou e se colocou à disposição para ir como missionário à ilha. Alguns fatos antecederam a sua ida.
Uma epidemia de febre tifóide atingiu o colégio e seu irmão caiu doente. Damião ainda não era sacerdote, mas estava disposto a insistir que o aceitassem na missão rumo a Molokai. Escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração, que, inspirado por Deus, permitiu a sua partida. Assim, em 1863 Damião embarcava para o Havaí, após ser ordenado sacerdote.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

MARIA, A QUE INTERCEDE POR TODOS NÓS

MARIA, A QUE INTERCEDE POR TODOS NÓS

As Sagradas Escrituras nos dizem que os nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus, conforme diz o Senhor através de Isaias: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os seus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”. (Is 55,8-9)
Começamos a entender isso quando observamos pela história e pelos fatos que Deus Altíssimo e Todo Poderoso, Criador do céu e da terra, para realizar o seu plano de salvação, quer precisar de suas criaturas, sendo que ele poderia resolver tudo de outra maneira, porque ele pode tudo.  Apesar dos nossos pensamentos não serem os penhsamentos de Deus, ele quer precisar de nós para resgatar a sua criatura das trevas e do pecado.      
O Senhor poderia ter feito tudo acontecer sem a participação humana no seu plano de amor.    Deus poderia, simplesmente, mandar seu Filho ao mundo para a salvação de todos os homens mostrando toda a sua grandeza, o seu poder, a sua glória; o Filho de Deus já poderia ter vindo como um homem formado e crescido, trazendo dentro de si toda a sabedoria que somente a Deus pertence, e talvez, dessa maneira, ele seria muito melhor recebido e todos acreditariam  nele sem ter a necessidade da fé.

terça-feira, 6 de maio de 2014

O QUE OS SANTOS FALAM DE MARIA

O QUE OS SANTOS FALAM DE MARIA


Se não fosse por Maria, não teríamos Jesus... Jesus, para se fazer homem quis precisar de Maria... O homem, para se tornar filho de Deus, tem que precisar de Maria...   
            Se quisermos chegar até Jesus, tem que ser por Maria: não há outro caminho mais curto e mais seguro... E conhecemos tão pouco  essa ligação tão íntima entre Maria e Jesus e Jesus com Deus Pai... São Luiz Maria Grignon de Montfort, em seu livro “Tratado do Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, nos dá uma verdadeira lição do conhecimento que tem sobre Maria e como devemos amá-la, e escreve: “Deus fez um lago muito grande de água, e o chamou mar; depois fez um mar de graças, e o chamou Maria.”. e para demonstrar a tão grande ligação que existe entre Jesus e Maria, esse santo até faz uma comparação absurda, quando diz: “Maria está tão intimamente unida a Jesus, que seria mais fácil separar a luz do sol e o calor do fogo do que separar Maria de Jesus; “seria mais fácil separar os anjos e santos de Jesus do que separar Maria de Jesus, “porque Maria ama mais ardentemente a Jesus e o glorifica mais perfeitamente que todas as criaturas juntas.”  

segunda-feira, 5 de maio de 2014

MARIA, A VIRGEM ESCOLHIDA




Maria parece ter passado sua infância na pequena cidade de Nazaré. Sua mãe, cujo nome dizem ter sido Ana, preparou-a, como faziam todas as mães, para que nela se cumprisse a promessa de que duma virgem de Judá sairia o Messias, a “redenção de Jerusalém” (Lucas 2,25 e 38).
Foi esta esperança que levou Maria a viver uma vida piedosa e pura. Quando chegou a “plenitude do tempo” para Deus enviar Seu Filho, Maria foi a escolhida para ser a mãe do Messias Jesus. “Não há dúvida que Maria foi a escolhida, principalmente porque no tempo designado o seu caráter foi o que melhor refletiu os ideais divinos da maternidade, do que qualquer outra filha de Davi” (CBASD, vol. 5, p. 281). Em poucas palavras, Maria andava muito perto de Deus, tinha uma fé inabalável nas promessas divinas e vivia em comunhão com o Senhor. Foi uma virtuosa jovem de oração, atitude tão necessária também hoje nas jovens cristãs. O Senhor almeja ainda hoje agraciar outras “Marias”.
Sua fé no seu Deus, o seu andar com Ele e sua confiança irrestrita, fortaleceram-na para enfrentar as barreiras sociais e familiares tão exigentes e continuar servindo ao Senhor de uma maneira exemplar. Sua vida estava cheia de santo gozo e alegria pelo fato de Deus a Ter escolhido como instrumento para o cumprimento de Suas promessas aos mortais.

domingo, 4 de maio de 2014

SÃO FILIPE, APÓSTOLO

SÃO FILIPE, APÓSTOLO


Filipe nasceu em Betsaida, na Galiléia, e foi um dos primeiros discípulos de Jesus, tendo sido, anteriormente, discípulo de são João Batista. O seu nome ocupa sempre o quinto lugar nas listas dos apóstolos e é mencionado mais de uma vez no Evangelho.
Os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas dão-nos, de Filipe, somente o nome e o lugar do nascimento, mas João oferece-nos maiores particularidades sobre a sua personalidade.
Os poucos elementos fornecidos pelo Evangelho permitem-nos esboçar o perfil espiritual do apóstolo Filipe, homem simples e aberto, primário e sincero, que gozou da intimidade espontânea com Jesus. Ele era da mesma cidade de Pedro e André, e talvez fosse também pescador.
As Sagradas Escrituras nos contam que Filipe, após ter sido chamado diretamente por Jesus, ao encontrar Natanael, mais tarde chamado de Bartolomeu, com certa euforia lhe comunica a notícia: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e que os profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José" (Jo 1,45-46). Em outra passagem, João nos conta que foi Filipe quem perguntou a Jesus, no dia do milagre da multiplicação dos pães, como faria para alimentar tanta gente com tão poucos pães. Também, noutra ocasião, quando se aproximaram dos apóstolos, alguns gregos que queriam ver mais de perto Jesus e recorreram diretamente a Filipe. Então, junto com André, transmitiram o pedido a Cristo, que os atendeu com benevolência (Jo 12,21-23).