SAGRADA
FAMÍLIA DE NAZARÉ
Quis que seu amado Filho fosse o exemplo de tudo. Por isso ele foi acolhido no seio de uma verdadeira família. Uma humilde, boa e honrada família, ligada pela fé e os bons costumes.
Ele escolheu, seus anjos agiram e a Sagrada Família foi constituída. Deus Pai enviou Jesus com a natureza divina e a natureza humana: o Verbo encarnado, trazendo a sua redenção para todos os seres humanos.
Ou seja: a salvação do ser humano somente se dá através de Jesus, quem crer e seguir terá a vida eterna no Reino de Deus.
Assim Jesus nasceu numa verdadeira família para receber tudo o que necessitava para crescer e viver, mesmo sendo muito pobre. Teve o amor dos pais unidos pela religião, trabalhadores honrados, solidários com a comunidade, conscientes e responsáveis por sua formação escolar, cívica, religiosa e profissional. Maria, José e Jesus são o símbolo da verdadeira família idealizada pelo Criador.
A única diferença, que a tornou a "Sagrada Família", foi a sua abnegação, a aceitação e a adesão ao projeto de Deus, com a entrega plena às suas disposições. Mesmo assim, não perderam sua condição humana, imprescindível para que todas as profecias se cumprissem.
A família residiu em Nazaré até que Jesus estivesse pronto para desempenhar sua missão. Lá, Jesus aprendeu a andar, correr, brincar, comer, rezar, cresceu, estudou, foi aprendiz e auxiliar de seu pai adotivo, José, a quem amava muito e que por ele era muito amado também.
Foi um filho obediente à mãe, Maria, e demonstrou isso já bem adulto, e na presença dos apóstolos, nas bodas de Caná, quando, a pedido de Maria, operou o milagre do vinho. Quando o Messias começou a trilhar os caminhos, aldeias e cidades, pregando o Evangelho, era reconhecido como o filho de José, o carpinteiro da Galiléia.
Até ser identificado como o Filho de Deus aguardado pelo povo eleito, Jesus trabalhou como todas as pessoas fazem. Conheceu as agruras dos operários, suas dificuldades e o suor necessário para ganhar o pão de cada dia. Essa família é o modelo de todos os tempos.
É exemplar para toda a sociedade, especialmente nos dias de hoje, tão atormentada por divórcios e separações de tantos casais, com filhos desajustados e todos infelizes.
A família deve ser criada no amor, na compreensão, no diálogo, com consciência de que haverá momentos difíceis e crises formais. Só a certeza e a firmeza nos propósitos da união e a fé na bênção de Deus recebida no casamento fará tudo ser superado.
Pedir esse sacramento à Igreja é uma decisão de grande responsabilidade, ainda maior nos novos tempos, onde tudo é passageiro, fútil e superficial. Esta celebração serve para que todas as famílias se lembrem da humilde Sagrada Família, que mudou o rumo da humanidade.
Ela representa o gesto transcendente de Deus, que se acolheu numa família humana para ensinar o modo de ser feliz: amar o próximo como a nós mesmos.
A Igreja comemora a festa da Sagrada Família em data móvel, no domingo após o Natal, ou, alternativamente, no dia 30 de novembro.
São comemorados também neste dia: Santo Eugênio de Milão (bispo), São Rugero, Santa Anísia, São Libério de Ravena (bispo), Santos Mansueto, Severo, Apiano, Donato, Honório e companheiros (mártires de Alexandria), rOGERO e São Sabino.
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