sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

SANTA BÁRBARA DE NICOMÉDIA


SANTA BÁRBARA DE NICOMÉDIA - SÉCULO III



Filha de pais pagãos, 
Bárbara aprendeu a amar a Deus observando a natureza, o céu, o sol, as estrelas e todas as maravilhas da terra. Bárbara nasceu na Nicomédia, Bitínia, atual Turquia. 
Num lar pagão, desde pequena participava dos cultos e homenagens aos deuses. A menina cresceu bela e inteligente e aprendeu os valores cristãos a ponto de apegar-se a eles com toda a força da alma. 
Assim, instruída no cristianismo às escondidas, recebeu o batismo. Mas chegou o dia em que seu pai tomou conhecimento disso. A princípio, tentou persuadi-la a voltar aos valores pagãos com argúcia e artimanhas. 
O tempo foi passando e nada de Bárbara render-se. As pressões sobre ela aumentaram e a sua desobediência também. Até que, um dia, o pai a agrediu fisicamente, com castigos severos. 
Bárbara resolveu fugir de suas mãos e escondeu-se numa gruta. Foi encontrada por dois pastores e entregue ao pai, que a maltratou, novamente, de maneira terrível. 
Estava apenas começando o seu sofrimento e martírio. 
Nada conseguindo, o pai a entregou ao governador romano Marciano. Impressionado com a beleza da jovem, o governante, a princípio, evitou maltratá-la.
     Tentou a tática da conquista, não somente para sua religião como também para si. Nada conseguiu e a jovem começou a ser flagelada sadicamente, várias horas seguidas, durante dias inteiros.
Conta-se que jamais se ouviu uma queixa ou lamento. 
Segundo a tradição, Bárbara era confortada e tratada à noite por um anjo, de tal modo que no dia seguinte se apresentava a Marciano como se nada lhe tivesse acontecido durante o dia anterior. 
Tanto foi seu sofrimento que uma outra jovem cristã se ofereceu para tomar o seu lugar. Tinha vinte anos de idade e seu nome era Emiliana. 
Não conseguiu substituí-la, sendo depois morta no mesmo dia que ela. Nessa ocasião, foi seu próprio pai que lhe serviu de carrasco. O golpe da espada paterna fez rolar sua cabeça e nesse instante foi fulminado por um raio que caiu sobre ele. Tudo isso transcorreu no século III.
Por isso, até hoje, santa Bárbara é invocada a proteger seus devotos durante as grandes tempestades de raios e trovões. 
A cristandade do mundo todo a homenageia com a escolha do nome no batismo, também emprestado para várias cidades que a têm como padroeira. 
A sua tradicional festa acontece no dia 4 de dezembro.

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