terça-feira, 24 de maio de 2016

QUEM AMA JESUS, NÃO TEM COMO NÃO AMAR MARIA.

QUEM AMA JESUS, NÃO TEM COMO NÃO AMAR MARIA.


Como é gostoso a gente falar de quem amamos de verdade. Maria é a nossa mãe, o nosso modelo, a mãe do Senhor Nosso Deus. Amamos  Jesus porque amamos Maria. 
Se amamos realmente Maria, chegamos com mais facilidade até Jesus, porque Maria é o meio mais seguro para chegarmos ao Senhor Jesus.
A devoção que temos por Maria deve, cada vez mais, nos levar até Jesus. 
São Luiz Maria Grignon de Montfort escreveu no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”: “Se a devoção que temos a Maria Santíssima nos afastasse  de Jesus Cristo, esta devoção deveria ser rejeitada como ilusão do demônio. Mas o que acontece é justamente o contrário; a devoção à Maria é necessária principalmente por acharmos Jesus, por nos encontrarmos com o Filho muito amado de Deus e de Maria, para estarmos com Jesus Cristo perfeitamente, amá-lo com ternura e servi-lo com fidelidade.
Mas, a maior parte dos cristãos, até aqueles que dizem entender bem as coisas de Deus não sabem da união necessária que existe entre Jesus Cristo e sua Mãe Santíssima. Jesus está sempre com Maria, assim como Maria está com Jesus, e nem poderia estar sem Jesus, porque, se fosse de outra maneira, Maria não seria o que é; Maria está de tal maneira transformada em Jesus pela graça que não vive mais, não existe mais se não for por meio do Senhor Jesus que nela vive e reina mais profundamente do que em todos os anjos e bem-aventurados. Maria está tão intimamente unida a Jesus, que seria mais fácil separar a luz do sol (do que separar Maria de Jesus); seria mais fácil separar o calor do fogo (do que separar Jesus de Maria), e ainda mais: seria mais fácil separar de Jesus Cristo todos os anjos e santos do que separar de Jesus a Divina Maria, porque ela, Maria, ama Jesus mais ardentemente, glorifica a Jesus mais perfeitamente que todas as criaturas de Deus juntas.  É verdade que causa espanto e compaixão ver a ignorância e as trevas de todas as criaturas deste mundo em relação à Mãe Santíssima do Filho de Deus. E isso acontece entre os próprios católicos que fazem promessa de ensinar aos outros a verdade e que, no entanto, não conhecem a Maria Santíssima. Esses cristãos pouco falam de Maria e da devoção que lhe é devida, porque muitos dizem que temem que, falando de Maria, poderiam ofuscar a luz que vem de Jesus. Maria é o meio seguro e sem ilusão, é um caminho curto e sem perigo, é uma estrada imaculada e sem imperfeição, é um segredo maravilhoso para achar a Jesus Cristo e amá-lo perfeitamente. Muitos cristãos combatem a devoção à Maria, à Nossa Senhora. Muitos cristãos consideram o rosário, o escapulário, o terço, como devoções próprias de espíritos acanhados e ignorantes. Teriam essa gente, por acaso, o espirito de Jesus Cristo?  Será que Jesus fica contente de ver que, mesmo no seu rebanho, existem pessoas que não ligam para a sua Mãe Santíssima? Será que a devoção à Maria impede a devoção a Jesus?” E, nessa altura, neste momento repito a oração de São Luiz Maria Grignon de Montfort, contida nesse mesmo livro: “Preservai-me, Senhor, preservai-me desses sentimentos e dessas práticas, e concedei-me a graça de partilhar os sentimentos de gratidão, de estima, de respeito e de amor que o Senhor consagra à vossa Mãe Santíssima, a fim de que eu tanto mais vos ame e glorifique quanto mais de perto vos imitar e seguir.     Como se até agora nada ainda tivesse dito em honra de sua Mãe Santíssima, dai-me a graça de louvá-la dignamente apesar de todos os seus inimigos que são também vossos, e permiti que eu lhes diga com todos os santos: “Não pensem vocês em receber a misericórdia de Deus se vocês ofendem sua santa Mãe.(itálico do livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luiz Grignion de Montefort, partes da páginas de 64 a 69, art. 1, cap II).

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