sexta-feira, 5 de maio de 2017

BEM-AVENTURADA ANA ROSA GATTORNO

BEM-AVENTURADA ANA ROSA GATTORNO - 1831-1900

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Fundou o Instituto das Filhas de Santa Ana. 
Rosa Maria Benta Gattorno nasceu em Gênova, Itália, no dia 14 de outubro de 1831. 
Pertencia a uma família de boas condições financeiras, de bom nome na sociedade e de profunda formação cristã. 
No pai Francisco e na mãe Adelaide, como os outros cinco filhos, encontrou os primeiros essenciais formadores de sua vida moral e cristã. 
Em 1852, aos vinte e um anos de idade, Rosa casou-se com Jerônimo Custo e transferiu-se para Marselha, França. Por motivos financeiros, a família viu-se obrigada a retornar a Gênova, com três filhos. 
A sua primeira filha, Carlota, afetada de repente por uma enfermidade, ficou surda-muda para sempre; e apesar da alegria dos outros dois filhos, ela foi novamente abalada com o falecimento do esposo, após seis anos de matrimônio, e, pouco tempo depois, com a morte do seu último filho. 
Esses acontecimentos marcaram a sua vida e levaram-na a uma mudança radical, a que ela chamara "a sua conversão", isto é, à entrega total ao Senhor. 
Orientada pelo seu confessor, emitiu de forma privada os votos perpétuos de castidade e obediência, precisamente na festa da Imaculada Conceição de 1858, e depois, como terciária franciscana, professou também o voto de pobreza. Viveu intimamente unida a Cristo, recebendo a comunhão todos os dias, privilégio que naquele tempo era pouco comum. 
Em 1862, recebeu o dom dos estigmas ocultos, percebidos mais intensamente nas sextas-feiras. Num clima de intensa oração, diante de Jesus Crucificado, recebeu a inspiração de fundar uma congregação religiosa: "Filhas de Santa Ana, Mãe de Maria Imaculada", em Piacenza. 
Depois de um profundo diálogo com o papa Pio IX, por ele recebeu a confirmação de sua missão de fundadora.
       Vestiu o hábito religioso em 1867, tomando o nome de Ana Rosa, e após três anos emitiu a profissão, com outras doze religiosas.
Com essa fundação, realizou muitas obras de atendimento aos pobres e doentes, às pessoas sozinhas, anciãs e abandonadas; cuidou da assistência às crianças e às jovens, proporcionando-lhes uma instrução religiosa e adequada, a fim de as inserir no mundo do trabalho. 
Assim, foram abertas muitas escolas para a juventude pobre e a promoção humano-evangélica, segundo as necessidades mais urgentes da época. 
A menos de dez anos da fundação, a congregação recebeu a aprovação definitiva, em 1879. Porém o regulamento só foi aprovado em 1892. 
Muito estimada e considerada por todos, colaborou, em Piacenza, também com o bispo, monsenhor Scalabrini, hoje beato, sobretudo na obra fundada por ele, a favor dos surdos-mudos. 
Sofreu inúmeras provas, humilhações, dificuldades e tribulações de todo gênero, mas sempre confiou em Deus e, cada vez mais, atraía outras jovens para o seu apostolado. 
Assim, a congregação difundiu-se rapidamente na Itália, Bolívia, Brasil, Chile, Peru, Eritréia, França e Espanha. Ana Rosa Gattorno faleceu no dia 6 de maio de 1900, muito debilitada, dois dias depois de contrair uma forte influenza, na Casa mãe de Piacenza. 
A congregação, nesse período, já contava com trezentas e sessenta e oito Casas, nas quais desenvolviam as suas missões três mil e quinhentas religiosas. 
Foi beatificada pelo papa João Paulo II em 2000. 
São comemorados, também, neste dia: São Lúcio de Cirene, Santo Evódio de Antioquia (bispo e mártir), Santa Benedita de Roma (virgem), Santo Edberto de Lindisfarne (monge e bispo), Santos Heliodoro, Venusto e companheiros (mártires da África).

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