FRANCISCO
MARTO - O PASTORINHO DE FÁTIMA QUE MORREU OFERECENDO A SUA DOR A DEUS
4 de abril, é o aniversário da morte do pequeno grande São
Francisco Marto
Quando ficou doente, ele sofreu muito fisicamente, mas as
testemunhas contam que aceitou a dor com serenidade, com fé e com a certeza de
encontrar, no céu, “a Senhora vestida de azul”.
“Sofro para consolar Nosso Senhor, e, depois de
um tempo, ir para o céu”, dizia ele, conforme as lembranças da
Irmã Lúcia, cujo pequeno primo faleceu prematuramente em 4 de abril de 1919.
São Francisco Marto,
segundo a tradição, foi testemunha da aparição do anjo em 1916 e da Virgem
Maria em 1917, em Fátima, junto com sua irmã Jacinta e sua prima Lúcia.
Ele nasceu em Aljustrel, Fátima,
no dia 11 de junho de 1908; no dia 20 do mesmo mês foi batizado.
Em seu diário, a Irmã
Lúcia conta que “Francisco
era silencioso; e para orar e oferecer seus sacrifícios a Deus, gostava de
ocultar-se, inclusive de Jacinta e de mim. ‘Gosto de orar a sós para pensar e
consolar Nosso Senhor que está tão triste’. Francisco suportou muitos
sacrifícios, feitos também de longos jejuns”.
A Virgem
Maria tinha lhe confiado
que ele morreria muito jovem. De fato, Francisco adoeceu de pneumonia em
dezembro de 1918 e faleceu em Aljustrel, na casa da sua família, às 10 horas da
noite de 4 de abril do ano seguinte.
Na sua causa de beatificação foram destacadas suas virtudes
de Servo de Deus, em especial a sua vida contemplativa.
A tradição diz que a sua oração favorita era aquela
ensinada pelo anjo no dia em que lhe apareceu: “Meu Deus eu creio, adoro,
espero e amo-vos. Peço-vos perdão por aqueles que não creem, não adoram, não
esperam e não vos amam”.
Francisco Marto foi beatificado junto com sua irmã Jacinta, em 13 de
maio do ano 2000, pelo papa São
João Paulo II.
Em março de 2017, o Papa Francisco anunciou a sua canonização,
juntamente com a de sua irmãzinha Jacinta, para 13 de maio de 2017, data
que celebra os 100
anos da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima e em 13 de maio
de 2017 Francisco arto, juntaente com sua irmã Jacinta arto foramo canonizados,
isto é, declarados santos.
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