Muitos dos grandes santos na história da Igreja não foram
ilustres bispos ou papas, mas apenas crianças!
Eles nos ensinam que a chave para a santidade é nos
tornarmos pequenos e termos em nosso Pai Celestial uma confiança como a das
crianças. Os adultos tendem a se inchar de orgulho e a resistir mais à vontade
de Deus, mas as crianças, mais dóceis, são capazes de nos demonstrar uma fé que
inspira verdadeiro assombro.
Eis cinco pequenos grandes santos que se dedicaram a Deus
desde bem tenra idade e entraram no Reino do Céu antes de atingirem a
maturidade.
1 – SÃO
JOSÉ LUIS SÁNCHEZ DEL RÍO
José era adolescente quando estourou em 1926 a “Guerra
Cristera” no México. Seus irmãos se uniram voluntariamente aos rebeldes e
José queria juntar-se a eles para dar a vida por Jesus. Ele tinha consciência
de que poderia facilmente morrer no campo de batalha. O general finalmente
permitiu que o pequeno fosse o portador da bandeira da tropa. Durante uma
batalha, José foi capturado e pressionado pelos soldados a renunciar à fé
cristã. Ele se recusou com firmeza, o que enfureceu os soldados. Com
estarrecedora crueldade, as tropas do governo ateu e inspiração comunista
cortaram as solas dos pés do menino de 14 anos e o forçaram a caminhar assim,
em carne viva, até o cemitério.
No trajeto para o martírio, ele gritava continuamente:
“Viva
Cristo Rey!“.
São José Luis Sánchez del Río foi fuzilado pelo comandante.
O menino santo de 14 anos foi martirizado porque não quis renunciar à sua fé
católica.
2 E 3 – SÃO
FRANCISCO E SANTA JACINTA MARTO
Os irmãozinhos pastores Francisco e Jacinta foram
testemunhas das aparições de Nossa Senhora de Fátima em 1917. Profundamente
marcados pelas aparições, eles dedicaram a vida como sacrifício vivo a Deus
pela conversão e salvação dos pecadores do mundo inteiro. Após o término das
aparições, os pequenos foram vítimas da pandemia de gripe espanhola que assolou
a Europa. Ambos sofreram imensamente.
Jacinta respondia às provações dizendo: “Ah,
quanto eu amo sofrer por amor de Nosso Senhor e Nossa Senhora! Eles amam muito
aqueles que sofrem pela conversão dos pecadores“.
Francisco também declarava, conforme as lembranças de sua
prima, a também vidente Irmã Lúcia: “Sofro para
consolar Nosso Senhor, e, depois de um tempo, ir para o céu”.
Francisco morreu aos 10 anos, em 1919, enquanto Jacinta
morreu aos 9, no ano seguinte.
4 – SÃO
DOMINGOS SÁVIO
Aluno de São João Bosco, Domingos cresceu em santidade
ainda em tenra idade. Aos 4 anos, já fazia suas orações diárias com devoção e
lembrava aos pais de fazerem as deles quando se esqueciam. Aprendeu a ser
coroinha quando tinha 5 anos e foi autorizado a receber a Sagrada Comunhão aos
7, algo absolutamente incomum na época.
São Domingos, mais tarde, declarou sobre a sua Primeira
Comunhão: “Foi o dia mais feliz e maravilhoso da minha
vida!“
Com seu lema “Antes morrer que pecar”, ele
almejava seguir em tudo a vontade de Deus e dizia: “Não
posso fazer grandes coisas. Mas quero que tudo o que faço, mesmo a menor das
coisas, seja para a maior glória de Deus“.
De saúde muito frágil, São Domingos Sávio partiu para a
Casa do Pai aos 14 anos.
5 – BEATA
IMELDA LAMBERTINI
Atraída pela vida religiosa desde muito pequena, Imelda
pediu para entrar nas dominicanas quando tinha apenas 9 anos. Seus pais ficaram
surpresos, mas, conscientes da sua devoção e amor por Deus, permitiram que a
filhinha fosse viver num convento próximo. Ela foi autorizada a vestir o hábito
dominicano e a seguir o modo de vida das irmãs. Seu grande anseio era receber
Jesus na Santa Eucaristia, mas, na época, a Primeira Comunhão se fazia aos 14
anos.
Ela se perguntava: “Poderá alguém receber Jesus
em seu coração e não morrer?”
Certo dia, após a festa da Ascensão do Senhor, Imelda foi
vista de joelhos na capela em frente à Santa Eucaristia que flutuava. O
sacerdote, vendo o milagre, o entendeu como um sinal e deu a Imelda a sua
Primeira Comunhão. Com um sorriso no rosto, Imelda faleceu momentos depois! A
pequena que ansiava pelo encontro com Jesus tinha apenas 11 anos quando o seu
desejo se realizou.
Sua festa coincide com a de Nossa Senhora de Fátima: 13 de
maio. A beata Imelda Lambertini é uma das padroeiras de quem faz a sua Primeira
Comunhão.
fato
que existe há anos, no submundo da internet, uma gama de sites periféricos
que promovem a teoria conspiratória de que a Irmã Lúcia seria uma “falsária
acobertada pelo Vaticano”.
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