quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

JESUS NASCEU, É NATAL – GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS...

JESUS NASCEU, É NATAL – GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS...

 “E A PALAVRA DE FEZ HOMEM E HABITOU ENTRE NÓS. E NÓS CONTEMPLAMOS A SUA GLÓRIA: GLÓRIA DO FILHO ÚNICO DO PAI, CHEIO DE AMOR E FIDELIDADE. (Jo 1,14).

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Durante nove meses Maria trouxe consigo, dentro de seu ventre, o Filho de Deus que se fazia homem. Durante nove meses Maria foi o sacrário vivo  da Majestade Infinita. O Filho de Deus se fez homem no seio da Virgem, e por isso, o Filho de Deus é também o Filho da Virgem Maria.  
O Filho de Deus se formou no seio de Maria como qualquer ser humano se forma no seio de sua mãe. O Filho de Deus se alimentou do sangue da Virgem Maria, formou sua carne no ventre de Maria e fez com que a Virgem tivesse as indisposições normais de uma gravides normal; pulou no ventre da Virgem como qualquer criança sadia pula no ventre de sua mãe, fez com que o corpo da Virgem sofresse as alterações normais do corpo de uma mulher quando está grávida: o ventre cresceu, as pernas, em determinados períodos se incharam, o andar da Virgem durante a gravides foi cuidadoso, a respiração ofegante, tendo sempre mal estar e precisando repousar com frequência, como qualquer mulher grávida, então nada foi diferente a gravides da Virgem com a gravides de qualquer mulher que espera seu filho. Durante nove meses a Virgem Maria viveu a expectativa do nascimento de seu Filho, que era também o Filho de Deus. Podemos imaginar os colóquios amorosos, as conversas carinhosas da Santíssima Virgem com o Tesouro que ela portava e trazia dentro de si.           

Podemos imaginar os momentos de oração e êxtase que a Virgem Maria passava no seu silêncio, conversando com aquele que é Deus e se formava homem dentro de seu ventre; aquele que se humilhava  e tomava a natureza humana para que todos os humanos se tornassem filhos de Deus.   Podemos imaginar os cuidados  da Virgem nas suas longas viagens, primeiramente indo de Nazaré até a casa de Isabel, em uma cidade na região montanhosa de Judá, quando já estava grávida, depois, saindo de Nazaré e indo até Belém, e, desta feita, já no fim de sua gravides. Podemos imaginar a entrega total da Virgem nas mãos de Deus quando, em Belém, ela e José procuravam um lugar para descansar e já o Menino prestes a nascer, e não encontram lugar nas casas de família, nos hotéis, nas hospedarias, e tiveram que recorrer a um curral de animais para passar a noite, e ali o Menino Jesus acabara nascendo.
Podemos imaginar quando a Virgem toma o Menino Jesus pela primeira vez nos braços, quando ela se sentiu recompensada por todos os sacrifícios, por todas as ingratidões dos homens, por todas as preocupações e por toda a indiferença que sofreu durante todo o tempo de espera do seu amado Filho. Depois de nove meses de incompreensões, depois de um final de gravides agitado, tendo de fazer uma viagem de mais ou menos oitenta quilômetros e por caminhos perigosos, a Virgem se sente recompensada porque agora tem em seus braços aquele que o mundo esperava desde o início dos tempos; aquele que Deus Pai prometera  através dos santos e dos profetas do Antigo Testamento; aquele que era esperado por todo povo para ser a salvação de Israel, a glória de Judá e o Mediador entre Deus e os homens.  
Agora a Virgem Maria tem em seus braços o Filho de Deus que se fez homem para que todos os homens se tornassem filhos de Deus; o filho que ela tem em seus braços é também o Filho de Deus. Podemos imaginar como agora ela o aperta em seus seios, e ela o beija, consciente que está beijando o seu filho que é também o Filho de Deus, e que é, portanto, Deus, um Deus que é seu Filho. Se não fosse por Maria não teríamos Jesus, não teríamos a Salvação.
Se Maria não tivesse dito o seu “sim” não teríamos no nosso meio, como um de nós, o Filho de Deus. Se Maria não se fizesse “a escrava do Senhor”, a Salvação não nos teria chegado. Como devemos amar Maria. Como devemos agradecer-lhe o presente que ela deu à humanidade na noite do Natal. Devemos entregar-nos nas mãos da Santíssima Virgem Maria assim como o Filho de Deus, que se fez homem, entregou-se confiantemente. Devemos nos alimentar da vida espiritual de Maria assim como o Filho de Deus alimentou-se com o seu leite materno.
O Filho de Deus confiou totalmente em Maria, e é esse o exemplo que ele nos dá: como ele, devemos confiar totalmente e sem restrições em Maria. O Filho de Deus veio até nós por meio de Maria, e todos nós devemos chegar ao Filho de Deus, ao próprio Deus, por meio de Maria. Vamos todos a Jesus, mas conduzidos pelas mãos virginais e maternais de Maria...
São comemorados no dia de hoje: Santa Anastácia de Roma (virgem e mártir), Santa Eugénia de Roma (virgem e mártir, filha de São Felipe, também mártir), São Pedro, o Venerável (abade de Cluny),

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