“PORTANTO, O QUE DEUS UNIU, O HOMEM NÃO
DEVE SEPARAR.” (Mt 19,4-6).
“Yahweh Deus
modelou, então, do solo, todas as feras selvagens e todas as aves do céu
e as conduziu ao homem para ver como ele as chamaria: cada qual devia levar o
nome que o homem lhe desse. O homem deu nome a todos os animais, às aves do céu
e a todas as feras selvagens, mas, para o homem, não encontrou a auxiliar que
lhe correspondesse.” (Gn 2,19-20).
Interessante!!!
Dentre todas as criaturas criadas, depois do homem, nenhuma se encaixou como “a auxiliar que lhe correspondesse.” “Iahweh
Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer uma auxiliar que lhe
corresponda.”... Então Iahweh Deus fez cair um torpor sobre o homem, e ele
dormiu. Tomou uma de suas costelas e fez crescer carne em seu lugar. Depois, da
costela que tirara do homem, Iahweh Deus
modelou uma mulher e a trouxe ao homem. Então o homem exclamou: “Esta
sim, é osso de meus ossos e carne de minha carne! Ela se chamará ‘mulher’,
porque foi tirada do homem.” Por isso o homem deixa seu pai e sua mãe, se une à
sua mulher, e eles se tornam uma só carne.” (Gn 2, 18.21-24).
Na criação do
homem Deus sentiu a necessidade de lhe fazer uma companheira que fosse superior
a todas as demais criaturas já criadas, que se igualasse a ele em dignidade e
que, com ele, fosse dividida a responsabilidade de zelar das coisas que o
Senhor havia criado e lhe dado responsabilidade de delas cuidar. Primeiro “...modelou, então, do solo, todas as feras
selvagens e todas as aves do céu... ...mas, para o homem não encontrou a
auxiliar que lhe correspondesse.” (Gn 2,19 e 20).
Em sua
sabedoria infinita o Senhor chegou à conclusão que não poderia dar ao homem,
como companheira, um ser inferior e irracional, por isso, tirou do próprio
homem, do seu próprio corpo, mais precisamente de uma costela, do lado do seu
coração, um pedaço para modelar a mulher, aquela que seria a sua companheira
por toda a vida e, “Por isso o homem
deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne.”
(Gn 2,24).
A união
conjugal surgiu com a criação do primeiro casal como instituição necessária
para a preservação do gênero humano.
No Antigo
Testamento o casamento, muitas vezes, era uma imposição dos pais para os
filhos, sendo que os jovens se casavam sem mesmo se conhecerem, como aconteceu
com Isaac, conforme determinou Abraão “...ao
servo mais velho de sua casa, que governava todos os seus bens: ...”Mas irás à
minha terra, à minha parentela, e escolherás uma mulher para meu filho Isaac.”
(Gn 24,2-4s); mas, também, havia casamento por amor, como aconteceu com Rute e
Booz: “Assim Booz desposou Rute, que se
tornou sua esposa. Uniu-se a ela, e Iahweh deu
a Rute a graça de conceber e ela
deu à luz um filho. (Rt 4,13).
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