domingo, 2 de agosto de 2020

MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES


XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano - A; Cor – Verde; Leituras: Is 55,1-3; Sl 144 (145); Rm 8,35.37-39; Mt 14,13-21.

“ELES NÃO PRECISAM IR EMBORA. VOCÊS É QUE TÊM DE LHES DAR DE COMER.” (Mt 14,16).

Diácono Milton Restivo

O profeta Isaias é o mais messiânico de todos os profetas. Nos seus escritos encontramos a projeção do Messias prometido desde o início dos tempos e, para provar isso, os Evangelistas o citam por várias vezes e em muitas ocasiões e o próprio Jesus usa e repete muitas citações desse profeta.
Na primeira leitura, extraída do livro do profeta Isaias, temos uma citação que Jesus a repetiria mais tarde, enquadrando-a objetivamente na sua mensagem. Escreveu Isaias tentando confortar o povo israelita que ainda estava no exílio, colocando na boca de Yahweh um apelo ao povo que se convertesse enquanto houvesse tempo, convidando-o a participar dos bens da Nova Aliança: “Atenção! Todos os que estão com sede, venham buscar água. Venham também os que não têm dinheiro: comprem e comam sem dinheiro e bebam vinho e leite sem pagar. [...] Dêem ouvidos a mim, venham para mim, me escutem, que vocês viverão. Farei com vocês uma aliança definitiva, serei fiel à minha amizade com Davi. [...] Procurem Yahweh enquanto ele se deixa encontrar.” (Is 55,1.3.6).

Mais tarde Jesus faria um apelo idêntico a todos aqueles que, no seu tempo, estavam subjugados pelo peso, fardo e observâncias farisaicas e opressoras da lei de Moisés impostas ao povo pelas autoridades religiosas judaicas, e que hoje é dirigido a todos que estão submetidos ao peso e fardo e observâncias hipócritas do mundo e da sociedade de hoje: “Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso de seu fardo, e eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas. Porque a minha carga é suave e o meu fardo é leve”. (Mt 11,28-30). 
No Salmo a liturgia destaca o amor e misericórdia de Yahweh: “Iahweh é piedade e compaixão, lento para a cólera e cheio de amor. Iahweh é bom para todos, compassivo com todas as suas obras. [...] Yahweh é fiel às suas palavras, amoroso em todas as suas obras. Yahweh apara os que caem, e endireita todos os encurvados.” (Sl 145 (144), 8.13-14).
Na segunda leitura Paulo eleva um hino de louvor ao supremo amor de Deus, afirmando que não há nada neste mundo, no céu ou na terra que terá forças ou condições de afastar o amor de Deus de nós, e afirma que “somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou. Estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes das alturas ou das profundidades, nem qualquer outra criatura, nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor.”. (Rm 8,37-39).
O Evangelho é rico em significados e há a necessidade de compreender o comportamento de Jesus pela atitude que ele tomou “quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu, e foi de barca para um lugar deserto e afastado.” (Mt 14,13a).
Teria Jesus ficado com medo ou se acovardado por tomar conhecimento da morte de João Batista e julgar que ele seria o próximo alvo do sanguinário Herodes? Não! Jesus coloca a vida acima de tudo e busca não expô-la em risco e preservá-la o quanto necessário fosse possível, buscando, assim um lugar seguro, longe do território de domínio de Herodes, colocando em prática aquilo que ele já ensinara aos seus discípulos: “Eis que eu envio vocês como ovelhas no meio de lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Tenham cuidado com os homens...” (Mt 10,16,17a). Ainda não tinha chegado a sua hora e, para tanto, Jesus busca a segurança em território neutro, “um lugar deserto e afastado.” (Mt 14,13).
Jesus não é fanático, querendo enfrentar imediatamente Herodes, e nem fatalista e, por isso, deixa as coisas correrem como estão.
Para fugir da sanha assassina de Herodes, Jesus buscou o deserto. No deserto não existem as facilidades das cidades. O deserto significa o tempo das necessidades e da falta de recursos naturais.
Jesus procurava os lugares serenos e desertos para ouvir o Pai.
No meio das maiores dificuldades o ser humano se volta para Deus com quem abre o coração.
Nas narrativas bíblicas é no deserto que acontecem os grandes milagres.
Foi no deserto que Deus falou com Moisés do meio de uma sarça ardente e o vocacionou para ser o libertador e legislador de um grande povo (Ex 3,1-6). Foi no deserto que Deus preparou o maná e carne e fez sair água da rocha para sustentar o seu povo (Ex 16 – 17). Foi no deserto que Jesus venceu as tentações do maligno (Mt 4,1-11).
Mas, mesmo no deserto, a multidão não lhe dá tréguas onde quer que ele vá: “Mas, quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus viu a grande multidão. Teve compaixão deles, e curou os que estavam doentes.” (Mt 14,13b).
Quando o Evangelho fala que Jesus curou doentes, interpretamos e pensamos apenas como sendo a cura dos males físicos. Talvez, e com certeza, Jesus tenha feito isso, sim. Mas não fora para isso que ele viera. A saúde do corpo é o melhor tesouro que possamos ter, mas a saúde da alma ainda é mais preciosa que a saúde do corpo. Se Jesus curou males físicos, curou muito mais males espirituais, perdoando até pecados que eram e é a causa da maior doença da humanidade.
Jesus fez isso dando resposta aos doutores da Lei que duvidaram do seu poder de curar os males da alma depois de perdoar os pecados de um paralítico sem curar sua doença física: “Ora, alguns estavam ai sentados e começaram a pensar: ‘Porque este homem fala assim? Ele está blasfemando! Ninguém pode perdoar pecados, porque só Deus tem poder para isso’! Jesus logo percebeu o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: ‘Porque vocês pensam assim? O que é mais fácil dizer ao paralítico: ‘Os seus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levante-se, pegue sua cama e ande’? Pois bem, para que vocês saibam que o Filho do Homem tem poder na terra para perdoar pecados – disse Jesus ao paralítico – eu ordeno a você: Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa’. O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos.” (Mc 2,6-12; Mt 9,1-7; Lc 5,17-26).
E o que dizer da mulher adúltera apresentada a Jesus? Jesus não veio para condenar, mas para ensinar a lei do amor e do perdão: “Ninguém condenou você?... Eu também não a condeno. Pode ir, e não peque mais.” (Jo 8,11), corroborando aquilo que ele mesmo já havia dito para Nicodemos: “Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus enviou seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele.” (Jo 3,16-17).
Então, quando o Evangelho diz que Jesus “curou os que estavam doentes”, não vamos nos ater apenas aos doentes físicos, mas, sobretudo, aos doentes do espírito.
Mas a multidão que seguiu Jesus apresenta um outro tipo de doença: o sofrimento da pobreza, da miséria, da fome, do abandono, da falta de acolhimento e da discriminação. Ao chegar ao fim do dia os discípulos de Jesus mostraram-se insensíveis a essa realidade, e propõem a Jesus dispensar a multidão: “Ao entardecer, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: ‘Este lugar é deserto, e a hora já vai adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar alguma coisa para comer.” (Mt 14,15).
Os discípulos imaginaram que a responsabilidade de alimentar aquela multidão cairia sobre eles, iria sobrar para eles, ignorando totalmente a presença de Jesus no meio deles e o que Jesus já lhes havia dito: “Quem fica unido a mim, e eu a ele, dará muito fruto, porque sem mim vocês não podem fazer nada.” (Jo 15,5). Essa insensibilidade ainda é patente nos discípulos de Jesus do século XXI e do terceiro milênio...
Quantas vezes se aproximam de nós, de mãos vazias, irmãos e irmãs sofredores, que chegam até nós famintos de fé, de esperança, de amor, necessitando, pelo menos, de uma palavra amiga, de um tapinha nas costas, mas porque está entardecendo no nosso comodismo, os despedimos de mãos vazias, ainda famintos e sem alento. Ainda bem que os pensamentos de Deus não são os pensamentos dos homens: Porque os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os caminhos de vocês são os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os caminhos de vocês, e os meus pensamentos mais altos do que os pensamentos de vocês.” (Is 55,8-9).
Jesus jamais mandou alguém embora de sua presença; muito pelo contrário, ele chamava para junto de si todos os enfraquecidos, cansados, famintos e oprimidos: “Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso de seu fardo, e eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas. Porque a minha carga é suave e o meu fardo é leve”. (Mt 11,28-30).
Yahweh, a respeito disso, falou por meio do profeta Isaias: “Os pobres e os indigentes buscam água, mas não a encontram; estão com a língua seca de sede. Eu mesmo, Yahweh, responderei a eles: eu, o Deus de Israel, não os abandonarei.” (Is 41,17).
Jesus não se cansou de transmitir aos seus discípulos os cuidados que o Pai tem por cada um de nós: “Olhem os pássaros do céu: eles não semeiam, não colhem, nem ajuntam em armazéns. No entanto, o Pai que está no céu os alimenta. Será que vocês não valem mais do que os pássaros? [...] Olhem como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. [...] Ora, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no fogo, muito mais ele fará por vocês, homens de pouca fé.” (Mt 6,26.28.30). Em seguida Jesus determina a regra de ouro: “Tudo o que vocês desejam que os outros façam a vocês, façam vocês também a eles.” (Mt 7,12).
Para solidificar tudo isso, Jesus anuncia o novo mandamento: “Eu dou a vocês um mandamento novo: amem-se uns aos outros. Se vocês tiverem amor uns pelos outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos.” (Jo 13,34-35) e, “O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros assim como eu amei vocês.” (Jo 15,12) e diz quem verdadeiramente é seu discípulo: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra.” (Jo 14,23).
Os discípulos ainda não tinham entendido a provisão do Pai e nem assimilado o novo mandamento: o mandamento do amor que não permite que, quem quer que seja que esteja por perto, passe necessidades deve ser socorrido, e disse para os que queriam dispensar a multidão: “‘Eles não precisam ir embora. Vocês é que têm de lhes dar de comer’.” (Mt 14,16).
Jesus relembra aos seus discípulos aquilo que já dissera quando os enviou a pregar a Boa Nova ao povo: “Vocês receberam de graça, dêem também de graça.” (Mt 10,8) e em outra ocasião: “Dê a quem lhe pede.” (Lc 6,30).
A exemplo de Jesus não podemos dispensar de perto de nós o irmão necessitado, não importando qual seja a sua necessidade, e se assim o fizermos, no último dia ouviremos de Jesus: “Venham vocês, que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o Reino que meu Pai lhes preparou desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro e me receberam em sua casa; eu estava sem roupa, e me vestiram; eu estava doente, e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar’. Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar’? Então o Rei lhes responderá: ‘Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores dos meus irmãos, foi a mim que fizeram’. (Mt 25,34-40).
Pelas graças com que o Pai nos nutriu já temos o suficiente para atender a determinação de Jesus quando disse: “Vocês é que têm de lhes dar de comer’.” (Mt 14,16), conforme disse Pedro na sua carta, seguindo os ensinamentos do Mestre: “Cada um viva de acordo com a graça recebida e coloquem-se a serviço dos outros, como bons administradores das muitas formas da graça que Deus concedeu a vocês”. (1Pd 4,10).
Mas Jesus ainda continuou observando a falta de iniciativa de seus discípulos que disseram: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes.” (Mt 14,17), como se dissesse: “Para nós isso dá. E a multidão? Ela que se vire.” Ai Jesus, vendo a inoperância e egoísmo dos seus discípulos, toma a iniciativa: “Tragam isso aqui” e determinou que as multidões se sentassem na grama (cf Mt 14,18-19). O “sentar-se na grama” têm um significado profundo: ninguém se sentava na frente do Mestre ou do patrão ou de uma autoridade. Somente a autoridade se sentava. Mas Jesus inverte a ordem das coisas: todos se assentam, e ele permanece de pé, demonstrando que “O Filho do Homem não veio para ser servido. Ele veio para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos.” (Mt 20,28). É a diaconia que Igreja deveria assumir.
Como faltam diáconos na nossa Igreja: bispos que sejam diáconos, presbíteros que sejam diáconos, diáconos que sejam verdadeiramente diáconos, povo que seja diácono.
Diácono quer dizer, como Jesus fez e deu o exemplo, estar a serviço do outro, e isso Jesus confirmou na última ceia quando lavou os pés de seus discípulos, dizendo ao final: “Vocês compreenderam o que eu acabei de fazer? Vocês dizem que eu sou o Mestre e o Senhor. E vocês têm razão; eu sou mesmo. Pois bem, eu que sou o Mestre e o Senhor, lavei os seus pés; por isso vocês devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei um exemplo: vocês devem fazer a mesma coisa que eu fiz.” (Jo 13,12-15). Está acontecendo isso na nossa Igreja?
Depois de determinar aos discípulos: “vocês é que têm de lhes dar de comer’.” (Mt 14,16), Jesus “pegou os cinco pães e dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a benção, partiu os pães, e os deu as discípulos; e os discípulos distribuíram às multidões. Todos comeram, ficaram satisfeitos, e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços que sobraram.” (Mt 14,19-20).
Muita gente interpreta isso como um passe de mágica, ou como se Jesus tirasse coelhos de uma cartola. Jesus nunca foi mágico e nunca gostou de dar espetáculos. Então, o que aconteceu?
As grandes verdades do Evangelho não estão nas palavras grafadas, mas nas entrelinhas onde a nossa fé deve buscar uma resposta condizente com o fato, sem transformar o fato num espetáculo circense. Na ocasião apenas uma pessoa que tinha coração bom, apresentou os seus cinco pães e dois peixes. Todos, com certeza, tinham pães e peixes nos seus bornais, mas o egoísmo predominava no coração de muitos, e eles jamais repartiriam o que tinham com os demais pois tinham medo de também passarem fome. Jesus, ao elevar aqueles cinco pães e dois peixes e erguer os olhos para o céu, pronunciando a benção, sensibilizou o coração de todos que, espontaneamente, depositaram os seus pães e peixes nos cestos para serem repartidos de forma igualitária para todos, sem que ninguém passasse necessidade ou fome.
A multiplicação narrada pelo Evangelista não passou de uma partilha onde “todos os que abraçaram a fé eram unidos e colocavam em comum todas as coisas [...] partiam o pão, tomando alimento com alegria e simplicidade de coração”. (At 2,44.46), como era o início da Igreja de Jesus Cristo.
Por mais que o homem seja desprovido, jamais faz uma longa jornada sem que traga consigo o mínimo necessário de alimentos para um dia de jornada. Todos os que se propuseram, ansiando ouvir o Mestre, trazia na sua mochila, alguma provisão em víveres, pelo menos para um dia, mesmo que fosse um pedaço de pão seco ou um peixe.
Mas, a natureza mesquinha do homem que recebeu a graça de ouvir a Palavra, e é através da Palavra que as mudanças e maravilhas acontecem, e todos estavam ansiosos por conhecer a Palavra, mesmo assim não estavam dispostos a partilhar a ração que tinham para um dia.
Jesus, que é a Palavra, os sensibilizou e a maravilha da partilha se realizou, sendo que “o número dos que comeram era mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.” (Mt 14,21) e “todos comeram e ficaram satisfeitos, e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços que sobraram.” (Mt 15,20).
Claro que o número doze, como os demais números citados na Bíblia, é simbólico: doze, no Antigo Testamento, se refere às doze tribos de Israel e, no Novo Testamento, aos doze Apóstolos que têm hoje os seus representantes nas pessoas dos Bispos que continuarão no dever de prover o povo de Deus com o pão da Eucaristia.
A multiplicação do pão não passou de uma partilha, onde Jesus sensibilizou o coração de todos os presentes e todos se sentiram úteis e irmãos na partilha e no partir o pão. Quando alguém se dispõe a compartilhar, a repartir o pouco que tem, o pouco deixa de ser pouco e satisfaz a todos. O pouco, nas mãos de Jesus, mesmo repartido, se multiplica.
Foi o prenúncio da Eucaristia, do partir o pão, da partilha onde todos “eram perseverantes em ouvir os ensinamentos dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações.” (At 2,42).

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