terça-feira, 4 de agosto de 2020

SÃO JOÃO MARIA BATISTA VIANNEY – O PATRONO DOS SACERDOTES


SÃO JOÃO MARIA BATISTA VIANNEY – O PATRONO DOS SACERDOTES

São João Maria Vianney (1786- 1859), Sacerdote e pároco da cidade de Ars, na França. Foi canonizado por Pio XI, em 31 de maio de 1925. João Maria Vianney nasceu em 08 de maio de 1786 em Dardilly, perto da cidade de Lion. Sua infância foi marcada pelos acontecimentos trágicos da revolução francesa.
Em 1799, recebeu a Primeira Eucaristia clandestinamente em uma casa particular e foi educado religiosamente por sua própria mãe. Por causa de seu ardente desejo de ser sacerdote enfrentou uma dura luta para ter êxito nos estudos, por que sua intelectualidade estava abaixo da média. Mas, o amor às vezes consegue mais do que o talento. Era enorme seu amor pelas almas.

A 13 de agosto de 1815, depois de enormes dificuldades que pareciam insuperáveis por causa dos obstáculos que havia encontrado nos estudos, foi ordenado sacerdote.
No início de 1800, inesperadamente brilhou uma nova luz em toda a França, passado o furacão napoleônico, que havia deixado ruínas materiais e espirituais por toda parte.
Em 1818 João Maria tinha 32 anos e os superiores, pela escassez de sacerdotes, confiaram-lhe a paróquia de Ars, um lugar afastado, onde nenhum sacerdote havia desejado ficar.
Ele lá chegou como um bom filho de São Francisco, humildemente, a pé, como um pobre entre os pobres e logo tentou conquistar aquelas almas.
O espírito franciscano que havia assimilado na Ordem Terceira da Penitência, o sustentou e o guiou no ministério pastoral. Em seu confessionário, onde às vezes sustentou lutas corpo a corpo com o inimigo, permanecia até dezoito horas seguidas e diárias, convertendo-se em uma espécie de altar da misericórdia, onde começaram a acorrer pessoas de todas as partes da França e da Europa.
O Santo Cura D’Ars nunca saiu a público para chamar as pessoas, nem correu pelas ruas para apontar a indiferença dos paroquianos e nunca os reprovou.
De joelhos diante do tabernáculo e da imagem da Virgem, permanecia longo tempo em oração, comendo apenas o necessário para viver, dormindo poucas horas durante a noite.
Ainda que retraídos e despreocupados, os paroquianos começaram a acudir e vendo o Pároco ajoelhado, ajoelhavam-se também, e rezavam com ele. Antes de dois anos Ars converteu-se em caminho de peregrinação de todas as partes da França e da Europa.
O sacerdote de pouca inteligência, que no primeiro momento não havia tido licença para exercer o ministério da confissão, converteu-se no confessor dos mais obstinados pecadores, e em Ars encontraram a luz da fé. Os peregrinos acorriam antes de amanhecer àquela igreja que trinta anos antes se encontrara vazia: “Diga-me onde está Ars, e eu lhe indicarei o caminho do céu”, havia dito São João Maria a um pastorzinho antes de chegar à sua paróquia.
O caminho do céu ele havia indicado a milhares de almas, e também se mostrou àquele pastorzinho, que poucos dias depois da morte de seu Pároco o alcançou no céu.
O Santo morreu em 4 de agosto de 1859, aos 73 anos.
São comemorados também neste dia: São Lugaido, Santa Ia, Santo Agábio de Verona (bispo), São Aristarco de Tessalônica (bispo e mártir), Santo Eleutério de Constantinopla (mártir), São Eufrônio de Tours (bispo).

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