sábado, 8 de fevereiro de 2014

SANTA JOSEFINA BAKHITA

SANTA JOSEFINA BAKHITAA FLOR DA ÁFRICA


Religiosa sudanesa da Congregação das Filhas da Caridade Canossianas.
Bakhita nasceu no Sudão, África, em 1869. Este nome, que significa "afortunada", não recebeu de seus pais ao nascer, lhe foi imposto por seus raptores. Esta flor africana conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão, sendo vendida e comprada várias vezes.
A terrível experiência e o susto, provado naquele dia, causaram profundos danos em sua memória, inclusive o esquecimento do próprio nome. Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Durante a viagem, ele a entregou para viver com a família de um amigo, que residia em Veneza, e cuja esposa, havia se afeiçoado à ela.Depois, com o nascimento da filha do casal, Bakhita se tornou sua babá e amiga.
Os negócios desta família, na África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou as duas, às irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, também em Veneza. Alí, Bakhita, conheceu o Evangelho.
Era 1890 e ela tinha vinte e um anos quando foi batizada recebendo o nome de Josefina. Após algum tempo, quando vieram buscá-las, Bakhita ficou. Queria se tornar uma irmã canossiana, para servir a Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor. Depois de sentir muita clareza do chamado para a vida religiosa, em 1896, Josefina Bakhita se consagrou para sempre a Deus, que ela chamava com carinho "o meu Patrão!".

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

RESTAURAR A FIGURA DE MARIA

RESTAURAR A FIGURA DE MARIA


Maria está com o povo simples, humilde e pobre. O povo humilde e pobres está com Maria. O povo pobre e humilde é como o apóstolo João, o único que não fugiu quando Jesus Cristo foi preso e crucificado, e que ficou com Maria aos pés da cruz, no Calvário, naquela triste e sombria sexta-feira. O povo pobre e humilde, como João, fica junto de Maria, não foge, não tem medo de sofrer.      
O povo pobre e humilde já sofre tanto. Mas não fica aos pés da cruz sozinho: Maria está com ele. Ainda hoje o povo pobre e humilde fica junto de Maria aos pés de tantos irmãos que estão morrendo de fome ainda hoje, de inanição, de desprezo dos ricos e dos poderosos; o Cristo continua morrendo hoje nos pobres e desvalidos, como morreu na cruz do Calvário, sob o s olhos tristes e amargurados de sua Santíssima Mãe, Maria.
Chegando ao Calvário, o povo pobre não fala; só fica olhando, como João ficou olhando, marcando presença. Jesus também não fala. Só fica rezando do alto da cruz.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O DOM DAS LÍNGUAS

O DOM DAS LÍNGUAS

ZFOGOSÃO PAULO DÁ AS REGRAS PARA O QUE CHAMAMOS DE “O EXERCÍCIO PARA O DOM DAS LÍNGUAS” NA SUA PRIMEIRA CARTA AOS CORÍNTIOS, 14,26-40.


O DOM DA LÍNGUA DEVE SER USADO DESDE QUE SEJA PARA EDIFICAÇÃO DA COMUNIDADE“Que fazer, então, irmãos? Quando vocês estão reunidos, cada um pode entoar um canto, dar um ensinamento ou revelação, falar em línguas ou interpretá-las. Mas que tudo seja para edificação.” (1Cor 14,26). Este é o princípio regulador de todos os dons em geral. Eles devem servir para edificar os outros. Se assim não for, o dom, qualquer que seja, é ineficaz.

O DOM DA LÍNGUA NÃO DEVE SER USADO POR MAIS DO QUE TRÊS PESSOAS NUM MESMO CULTO“Se existe alguém que fale em línguas, falem dois ou no máximo três, um após o outro.” (1Cor 14,27). Numa mesma reunião “dois, ou no máximo três” indica que ter três diferentes pessoas falando em línguas em um mesmo culto seria contrariar os ensinamentos de Paulo. Congregações inteiras falando, cantando ou orando em línguas é especificamente proibido aqui.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

CONVERSANDO COM A MÃE...

CONVERSANDO COM A MÃE...


Virgem escolhida por Deus  para ser a mãe de Deus e nossa mãe. A Senhora  que “ouviu a palavra e a pos em prática”, ensina-nos a ouvir a palavra de Deus e a colocá-la em prática, para que o Senhor Nosso Deus, pelas nossas ações, atitudes e gestos, seja adorado e glorificado.
Virgem Mãe, Maria, a Senhora que soube dizer “sim” ao apelo de Deus para que a Senhora também fosse instrumento no plano de salvação do Senhor para todos os homens, ensina-nos a sempre dizer ``sim`` a todo e qualquer chamamento de Deus para transformar o mundo em que vivemos num mundo mais humano, mais justo e mais livre.      
Hoje, todos nós que a amamos como verdadeira mãe de Deus e nossa, nos colocamos aos seus pés, e humildemente pedimos pelas nossas necessidades, pelas necessidades de nossas comunidades cristãs, pelos nossos pastores, pelos nossos governantes.
Todos nós que amamos a Senhora como nossa verdadeira mãe na ordem espiritual, mãe que nos foi dada pelo próprio Senhor Jesus Cristo nos estertores de sua morte no alto do Calvário, nos colocamos aos seus pés e suplicamos pelos nossos doentes, por aqueles irmãos que,  de longa data, se encontram recolhidos em uma cama, em um leito, no hospital, em casa, num asilo.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

ZÉLIA E JERÔNIMO – O PRIMEIRO CASAL A SER BEATIFICADO NO BRASIL

ZÉLIA E JERÔNIMO – O PRIMEIRO CASAL A SER BEATIFICADO NO BRASIL


As histórias virtuosas de Zélia Pedreira Abreu Magalhães (1857-1919) e de Jerônimo de Castro Abreu Magalhães (1851 -1909) cruzaram-se pelo casamento. No entanto, mesmo antes disso, ambas apresentavam características da mais profunda fé cristã.
Zélia, a primogênita de João Pedreira do Couto Ferraz, secretário do Supremo Tribunal de Justiça e aposentado do Supremo Tribunal Federal, e de Elisa Amália de Bulhões Pedreira, nasceu em 5 de abril de 1857, no bairro do Ingá, em Niterói, capital da então Província do Rio de Janeiro.
Recebeu primeiramente o nome da mãe, Elisa, logo trocado pelo anagrama Zélia, composto pelo pai. De família proeminente, Zélia teve como avós paternos o Desembargador Luís Pedreira do Couto Ferraz e Guilhermina Amália Correia Pedreira e como avós maternos, o Comendador José Manuel de Carvalho Bulhões e Justina Justa de Oliveira Bulhões.
Entre os parentes próximos, havia o Barão do Bom Retiro, presidente da Província do Rio de Janeiro, cargo que hoje corresponde ao de Governador do Estado, seu tio paterno; a Baronesa de Anadia, sua tia materna; o Visconde de Duprat, seu cunhado; e o Arcebispo de Porto Alegre, Dom José Claudio Ponce de Leão, seu primo.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

SÃO BRÁS – O SANTO DA BENÇÃO DA GARGANTA

SÃO BRÁS – O SANTO DA BENÇÃO DA GARGANTA


A vida e os feitos de São Brás atingem aquele ápice de alguns poucos, que atraem a profunda fé e a admiração popular. Ele é venerado no Oriente e Ocidente com a mesma intensidade ao logo de séculos, e até hoje, mães aflitas recorrem à sua intercessão quando um filho engasga ou apresenta problemas de garganta. 
A bênção de São Brás, procurada principalmente por quem tem problemas nesta parte do corpo, onde é ministrada nesta data em muitas igrejas do mundo cristão.
O prodígio atribuído à ele quando era levado preso, para depois ser torturado, é dos mais conhecidos por pessoas de todo o planeta. Consta que uma mãe aflita jogou-se aos seus pés pedindo que socorresse o filho, que agonizava com uma espinha de peixe atravessada na garganta.
O santo rezou, fez o sinal da cruz sobre o menino e este se levantou milagrosa, e imediatamente como se nada lhe tivesse acontecido. Brás nasceu na Armênia, era médico, sacerdote e muito benevolente com os pobres e cristãos perseguidos e por essas virtudes foi nomeado bispo de Sebaste, isto no século três. Também sabemos que, apesar de aqueles anos marcarem os finais das grandes perseguições aos cristãos, muitos ainda torturados e mortos na mão dos poderosos pagãos.
Brás abandonou o bispado e se protegeu na caverna de uma montanha isolada e mesmo assim, depois de descoberto e capturado, morreu em testemunho de sua fé sob as ordens do imperador Licínio, em 316. Muitas tradições envolvem seus prodígios, graças e seu suplício.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

A PAZ ESTEJA COM VOCÊS.

A PAZ ESTEJA COM VOCÊS.


``A paz esteja com vocês``. (Jo 20, 19). Foi esta a saudação que o Senhor Jesus dirigiu aos seus apóstolos e discípulos quando eles estavam escondidos depois da morte do Senhor, dentro de uma casa, com as portas e janelas trancadas, com medo dos judeus.
``A paz esteja com vocês``, (Jo 20, 19), disse Jesus por duas vezes para aqueles homens apavorados e descrentes.
Quando eles viram e confirmaram que era Jesus, ficaram contentes. Onde quer que estivesse o Senhor Jesus, ali estava a paz.
Jesus é a própria paz. A sua presença, a sua palavra, o seu olhar, tudo o que partia de Jesus inspirava paz e segurança. E essa paz verdadeira começou a se fazer sentir na terra depois da encarnação do Senhor Jesus no ventre sacrossanto da Santíssima Virgem Maria, a mulher mais pura e santa e que ele escolhera para ser sua mãe.
Essa paz, através de Maria, Jesus levou à Isabel, mãe de João Batista. Quando Maria foi visitar Isabel depois da anunciação, Isabel sentiu tamanha paz  que não se conteve e, em alta voz, bendisse a Maria, aquela que, naquele momento, era o sacrário vivo do Filho de Deus, dizendo = ``Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre. De onde me vem esse privilégio de que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Porque logo que a voz de tua  saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria em meu ventre. Bem-aventurada tu que acreditaste porque hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas.`` (Lc 1, 43-45).

sábado, 1 de fevereiro de 2014

APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO

APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO
Ano – A; Cor – Branco; Leituras: Ml 3,1-4; Sl 23 (24); Hb 2,14-18; Lc 2,22-40.

“QUANDO SE COMPLETARAM OS DIAS PARA A PURIFICAÇÃO DA MÃE E DO FILHO, CONFORME A LEI DE MOISÉS...” (Lc 2,22).


Diácono Milton Restivo

A primeira leitura desta liturgia apresenta o profeta Malaquias. Malaquias é o último livro do Antigo Testamento, que resume muita da sua história.
Este livro é a ponte entre o Antigo e o Novo Testamento. Um silêncio de quatrocentos anos estende-se entre a voz de Malaquias e a voz do que clama no deserto: “Endireitai o caminho do Senhor”. Este último escrito profético traz na Bíblia grega o título, mais comum entre nós, de Malaquias, que em hebraico quer dizer "Anjo [ou mensageiro] de Yahweh," e como nome próprio se encontra alhures no texto bíblico.
A Bíblia hebraica intitula-o de Malaqui, que pode ser forma abreviada do precedente, ou significar, por si, "Anjo (mensageiro) meu." O Antigo Testamento termina com a palavra “maldição”; o Novo Testamento termina com uma benção: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém” (Apo 22,21).
A festa que comemoramos hoje é chamada de Apresentação do Senhor, e é celebrada pela Igreja quarenta dias depois do Natal, de conformidade com o que prescreve o livro do Levítico para o povo israelita: “Yahweh falou a Moisés: ‘diga aos filhos de Israel: Quando uma mulher conceber e der à luz um menino, ficará impura durante sete dias, como durante a sua menstruação. No oitavo dia o prepúcio do menino será circuncidado; e, durante trinta e três dias, ela ainda ficará se purificando do seu sangue. Não poderá tocar nenhuma coisa consagrada, nem ir ao santuário enquanto não terminar o tempo de sua purificação” (Lv 12,1-4).

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

SÃO JOÃO BOSCO – O SANTO QUE PROFETIZOU A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA

SÃO JOÃO BOSCO – O SANTO QUE PROFETIZOU A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA


Hoje, 31 de janeiro, a Igreja reverencia, entre outros grande santos, a memória de São João Bosco. João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos.
Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás".
Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese. Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

SÓ OS VALENTES TEM PAZ VERDADEIRA

SÓ OS VALENTES TEM PAZ VERDADEIRA


Paz. Como necessitamos de paz. Como procuramos a paz. Como desejamos a paz.
Paz interior. Paz de espírito. Paz na família. Mas como procuramos a paz nos locais mais errados, nos lugares onde ela não está. E, nessa busca louca e desenfreada de paz, mais nos confundimos, mais nos desesperamos. 
A paz não é somente ausência de guerra. Paz também não é sinônimo de tranquilidade.           
Paz é você estar de bem com você e com Deus, mesmo que tudo à sua volta seja guerra e confusão. A paz verdadeira vem de Deus, aquela paz que vem de Jesus, o filho de Maria, quando ele mesmo disse aos seus apóstolos e discípulos: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá. Não se perturbe nem se intimide vosso coração.” (Jo 14, 27).
A paz verdadeira vem de Deus, somente de Deus; paz interior, paz de consciência.
Eu disse que paz não é sinônimo  de tranquilidade, mesmo contrariando a definição de paz que nos dão os dicionários da língua portuguesa.                 
Realmente, a paz que vem de Deus não pode ser sinônimo de tranquilidade porque, por um paradoxo, Deus nos dá a sua paz exatamente para não nos deixar tranquilos, porque, quem tem a paz que vem de Deus não pode ficar tranquilo ao ver tantas injustiças, tantas mentiras, tantas falsidades, tantos interesses escusos que existem entre as pessoas, entre as famílias, e isso no mundo todo.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

MUITAS CASAS... MUITAS RESIDÊNCIAS... POUCOS LARES...

MUITAS CASAS... MUITAS RESIDÊNCIAS... POUCOS LARES...


Vivemos hoje num mundo cheio de violência, de intolerância, de agressão. Por onde quer que vamos ou andamos, respiramos insegurança e instabilidade.               
Os nossos jornais, muitos deles, só trazem manchetes de violência e sangue; os noticiários de rádio e televisão só transmitem guerras, revoluções, mortes, insatisfações e desordem por toda parte.     Os homens não se entendem. Os filhos se queixam dos pais e os pais dizem que já não entendem mais os filhos. Muitas coisas estão erradas e estudando cada mal, verificando cada insatisfação, vamos encontrar suas raízes no sei da família. A educação que os pais não receberam na sua infância, adolescência e maturidade não permitem que eles transmitam  uma boa educação para os seus filhos, porque ninguém dá daquilo que não tem. Os pais não foram bem educados por seus pais e por sua época, e, em consequência, por essa deficiência, não podem transmitir uma boa educação para os seus filhos.
Um dos grandes males da família moderna é que, dentro de casa, dentro da família, cada um não se coloca no seu devido lugar: os pais não foram educados para serem pais, e por isso, por essa deficiência de educação, não podem exigir dos filhos que sejam realmente filhos como deveriam ser.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

ONDE DEVEMOS BUSCAR REFÚGIO

ONDE DEVEMOS BUSCAR REFÚGIO


Na Nossa vida temos momentos de ansiedade, de angústia, de tristeza, de expectativa.    
Isso é normal na vida de qualquer ser humano. Todos nós já vivemos dias sombrios; quantas vezes vivemos momentos de alegria e de exaltação e, de repente, sentimos que uma nuvem negra cobre o nosso entusiasmo, e os nossos dias de sol radiante se transformam em dias escuros, negros e sem vida, e passamos por profundas depressões.
Pensamos, então, que tudo está perdido, que a vida não tem mais sentido, que a existência não tem mais graça, e que essa fase da vida por qual passamos não vai ter mais fim. São momentos terríveis que nos fazem sofrer profundamente.
Às vezes perdemos até toda a nossa esperança. Quando as nossas condições de saúde estão precárias, quando estamos mal no trabalho, quando o nosso ambiente familiar já não é mais aquele que desejaríamos e que sempre sonhamos que fosse, quando o relacionamento com o marido, com a esposa ou com os filhos está difícil, quando não vemos mais saída para nada, nós começamos a nos sentir inúteis e fracos.  E, nesses momentos, nós procuramos refúgio em muitas coisas, em muitos lugares. Se não encontramos soluções para os nossos problemas com aquilo que fazemos ou nos lugares onde as buscamos, geralmente procuramos outras atividades ou estarmos em outros lugares que, na maioria das vezes, nos dá uma falsa segurança, uma falsa sensação de bem estar.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

MARIA DE MINHA INFÂNCIA

MARIA DE MINHA INFÂNCIA


“Eu era pequeno, nem me lembro, só lembro que a noite, aos pés da cama, juntava as mãozinhas e rezava apressado, mas rezava como alguém que ama...”
Essa música, do Padre Zezinho, Maria da minha infância, retrata bem como foi o nosso relacionamento com Maria, na nossa infância e adolescência, e como está sendo o nosso relacionamento com Maria ainda hoje. Com fé, amor e devoção, quando éramos crianças, juntávamos nossas mãos em oração e rezávamos, inocentemente a aprece da Ave Maria, repetindo palavras que nem sabíamos direito os seus significados, mas, com que confiança rezamos.           
Que segurança sentíamos quando nos dirigíamos a Maria, repetindo as palavras de nossa  mãe ou avó, aquela oração  que fazia e faz de Maria a mais cheia de graça, a mais pura entre as mulheres. Mas isso, quando éramos pequenos. Quando éramos crianças. Que confiança as crianças tem na mãezinha do céu.
E o Senhor Jesus também foi criança nos braços de Maria – Jesus se entrega confiantemente nos braços virginais de sua mãe, Maria, e sem dúvida, sentia ali confiança, apoio, segurança, carinho, e que grande amor. E quando Jesus era criança nos braços de Maria, ele se sentia no céu e, talvez, tenha sido por isso mesmo que, anos mais tarde, ele tenha dito aos seus apóstolos e discípulos, e nos diz ainda hoje – SE VOCÊS NÃO SE TORNAREM CRIANÇAS, VOCÊS NÃO ENTRARÃO NO REINO DOS CÉUS -.

domingo, 26 de janeiro de 2014

“CONVERTAM-SE, PORQUE O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO”. (Mt 4,17).

III DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – verde; Leituras: Is 8,23b-9.3; Sl 26 (27); 1Cor 1,10-13.17; Mt 4,12-23.

“CONVERTAM-SE, PORQUE O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO”. (Mt 4,17).


Diácono Milton Restivo

O profeta Isaias, novamente, aparece na primeira leitura da liturgia e, como já foi dito em meditações anteriores, Isaias é conhecido como o mais messiânico profeta do Antigo Testamento, isto é, o que mais profetizou sobre a vinda do Messias: a origem do Messias, seu nascimento, quem seria sua mãe, quem seria o seu precursor, o seu reinado, a sua paixão e morte.
Desta feita, Isaias profetiza onde o Messias iniciaria a sua missão, não em Judá, mas numa terra esnobada pelos judeus e tida como “um povo que andava nas trevas... um país tenebroso” por parte dos judeus: “o povo que andava nas trevas viu uma grande luz, e uma luz brilhou para os que habitavam um país tenebroso”.
Isaias escreveu que “o povo que andava nas trevas viu uma grande luz, e uma luz brilhou para os que habitavam um país tenebroso” (Is 9,1; Jo 8,12), isto é, que o Messias viria da Galiléia, considerando que os judeus, pela sua prepotência, arrogância e discriminação em relação aos outros povos, consideravam a região ao norte de Judá, a Galiléia, como “um país tenebroso de um povo que vivia nas trevas”, e às vezes, até chamada de “Galiléia dos pagãos” por causa da forte mistura da população de origem da terra com elementos pagãos dos povos estrangeiros, principalmente assírios e esse povo “vai alegar-se diante de ti, como na alegria da colheita, como no prazer de quem reparte despojos de guerra. Porque, como no dia de Madiã, quebraste a canga de suas cargas, a vara que batia em suas costas e o bastão do capataz de trabalhos forçados”. (Is 9,2b-3).

sábado, 25 de janeiro de 2014

CONVERSÃO DE SÃO PAULO

CONVERSÃO DE SÃO PAULO


O martírio de São Paulo é celebrado junto com o de São Pedro, em 29 de junho, mas sua conversão tem tanta importância para a história da Igreja que merece uma data à parte, a data de hoje, 25 de janeiro. Neste mesmo dia, no ano 1554, deu-se também a fundação da que seria a maior cidade do Brasil, São Paulo, que ganhou seu nome em homenagem a tão importante acontecimento.
Saulo, seu nome original, nasceu no ano 10 na cidade de Tarso, na Cilícia, atual Turquia.
À época era um pólo de desenvolvimento financeiro e comercial, um populoso centro de cultura e diversões mundanas, pouco comum nas províncias romanas do Oriente. Seu pai Eliasar era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim, e, também, um homem forte, instruído, tecelão, comerciante e legionário do imperador Augusto.
Pelo mérito de seus serviços recebeu o título de Cidadão Romano, que por tradição era legado aos filhos. Sua mãe uma dona de casa muito ocupada com a formação e educação do filho. Portanto, Saulo era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente, estudioso e culto. Aos quinze anos foi para Jerusalém dar continuidade aos estudos de latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de Gamaliel, onde recebia séria educação religiosa fundamentada na doutrina dos fariseus, pois seus pais o queriam um grande Rabi, no futuro.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ESPOSAS E MÄES, MARIA NO LAR...

ESPOSAS  E  MÃES,  MARIA  NO LAR...


O exemplo mais digno e vivo que temos de Maria em nossos dias e no nosso meio, são as donas de casa, as nossas esposas, as nossas mães, que hoje cumprem com os seus deveres matrimoniais, com suas obrigações de casa, com a educação de seus filhos e com os cuidados com o marido.
Você, minha irmã, que é esposa, que é mãe, você que mora na cidade ou no sítio, no centro ou na zona rural, que levanta cedo para preparar o café da família, cuidar do almoço dos que vão trabalhar na roça, no comércio, nas suas profissões liberais ou de empregados, ou em qualquer outra atividade.          Você minha irmã, que é esposa e mãe, que já de madrugada, de manhã bem cedo, está atarefada com suas obrigações domésticas de esposa, mãe e dona de casa,, você é o exemplo mais digno e vivo que temos no nosso meio de Maria, a mãe de Jesus.
Você, mãe e esposa, com Maria, é a continuação de Deus no seio da família, é a vontade de Deus que se faz presente no lar, é a aceitação da vida com todos os seus problemas, dificuldades, dores, tristezas e alegrias. Maria se entregava totalmente nas mãos de Deus até nos mais simples serviços domésticos.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

PELAS MÃES QUE NÃO ACEITAM A VIDA...

PELAS MÃES QUE NÃO ACEITAM A VIDA...


Virgem Mãe Maria.  A Senhora é mãe e assumiu a vocação de mãe com todas as suas conseqüências. Ser mãe é tão importante, tão necessário, tão sublime e tão divino que o próprio Filho de Deus quis ter uma e escolheu a Senhora entre todas as mulheres deste mundo para ser a sua mãe. E depois que ele voltou para os céus, ele deixou a Senhora como mãe de todos os homens. Todas as mães desta terra  procuram se espelhar na Senhora para bem desempenhar a vocação e a responsabilidade de serem mães. Em todas as mães deste mundo existe muito da Senhora. E por isso, todos os dias, devem ser dias  para os filhos elevarem suas orações aos céus e pedirem ao Senhor Nosso Deus por suas próprias mães; por elas terem aceitado com amor e carinho a sublime vocação da maternidade física e espiritual.
A Senhora, querida Mãe Maria, deu o seu “Sim” para ser a mãe de Jesus Cristo, e, seguindo o teu exemplo, todas as mães desta terra dão o seu “Sim” para serem mães de cada um de nós.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

PARA VOCÊ, QUEM É JESUS?

PARA VOCÊ, QUEM É JESUS?


Certa vez Jesus perguntou aos seus discípulos: “Quem vocês dizem que eu sou?” (Lc 9,20). Jesus está continuamente na nossa vida perguntando-nos quem achamos que ele seja. Essa pergunta não é respondida apenas com palavras, mas com atitudes, com ação, com trabalho, com muito amor, com vida. O que responderíamos, hoje, a Jesus, quando ele, olhando diretamente nos nossos olhos, nos fizesse essa pergunta? Será que pelas nossas atitudes e na nossa vida testemunharíamos quem seria Jesus para nós?
É muito difícil afirmar isso com segurança.  Os nossos atos não testemunham que Jesus é o Filho de Deus e Salvador da humanidade, em primeiro lugar porque não cumprimos fielmente os seus mandamentos; em segundo lugar porque desconhecemos a sua palavra transmitida pelo Evangelho; em terceiro lugar porque não vivemos a sua verdade que é a verdade por excelência e fora dessa verdade não existe outra; em quarto lugar porque não trilhamos o caminho por ele apontado e, em quinto lugar, porque não vivemos a vida de um verdadeiro filho de Deus resgatado do pecado pelo sacrifício de Jesus na cruz, ignorando o que ele afirma: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. (Jo 14,6).

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

SANTA INÊS

SANTA INÊS


O nome "Agnes", para nós Inês, em grego significa pura e casta, enquanto em latim significa cordeiro. Para a Igreja, Santa Inês é o próprio símbolo da inocência e da castidade, que ela defendeu com a própria vida. A idéia da virgindade casta foi estabelecida na Igreja justamente para se contrapor à devassidão e aos costumes imorais dos pagãos. Inês levou às últimas conseqüências a escolha que fez à esses valores. É uma das Santas mais antigas do cristianismo. Era de família nobre, descendia da poderosa família Cláudia e desde pequena foi educada pelos pais na fé cristã. Cresceu virtuosa e decidiu consagrar sua pureza a Deus, resistindo às investidas dos jovens mais ricos da nobreza romana, desejosos de seu amor.
Sua existência transcorreu entre os séculos três e quatro, sendo martirizada durante a décima perseguição ordenada contra os cristãos, desta vez imposta pelo terrível imperador Diocleciano, em 304. Inês pertencia à uma rica, nobre e cristã família romana. Isso lhe possibilitou receber uma educação dentro dos mais exatos preceitos religiosos, o que a fez tomar a decisão precoce de se tornar "esposa de Cristo".

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

SÃO SEBASTIÃO - ANO 288

SÃO SEBASTIÃO - ANO 288


A reprodução do martírio de São Sebastião, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas é uma imagem milhares de vezes retratada em quadros, pinturas e esculturas, por artistas de todos os tempos. Entretanto, nem todos sabem que o destemido Santo não morreu daquela maneira. O suplício das flechas não lhe tirou a vida, resguardada pela fé em Cristo.
Vejamos como tudo aconteceu. Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos.
Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.