quarta-feira, 5 de outubro de 2016

“DEUS É AMOR.” (1Jo 4,7-8).

“DEUS É AMOR.” (1Jo 4,7-8).

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“...Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com toda a tua força e de todo o teu entendimento...” (Lc 10,27). Esse mandamento de amor foi ensinado ao povo judeu enquanto caminhava no deserto à busca da terra prometida.    
O mínimo que o homem pode fazer a Deus é amá-lo com todas as sus forças porque, antes que o homem pensasse ou aprendesse amar Deus, Ele já o amava desde toda a eternidade. 
O homem, amando ao Senhor de todo o seu coração, não está fazendo favor nenhum, muito pelo contrário, está apenas retribuindo, e muito mal e com extrema imperfeição o imenso amor que o Senhor tem por todos os filhos seus. Jesus Cristo foi o modelo de como se deve amar o Pai; viveu para nos ensinar como devemos amar. 
Muitos seguiram Jesus por amor, convicção, fé.   Outros o seguiam por interesse, para que as doenças lhes fossem curadas. Mas existiam também aqueles que se julgavam os doutores da lei de Deus, seguiam a Jesus apenas para não deixá-lo em paz e para observar se ele não cometia alguma falha, falasse alguma coisa que contrariasse a lei de Moisés que fora ditada pelo Senhor para poder denunciá-lo, prendê-lo a fim de que não mais doutrinasse e ensinasse ao povo o caminho da justiça.  
Esses doutores da lei, também conhecidos como escribas ou fariseus não perdiam oportunidade de tentarem Jesus e fazer-lhe perguntas capciosas para ver se ele caísse em alguma contradição. Certa vez, estando  Jesus em discussão com os fariseus,  e, “Um dos escribas que ouvira a discussão, reconhecendo que (Jesus) respondera muito bem, perguntou-lhe: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?”  Jesus respondeu: “O primeiro é: Ouve, ó Israel, o Senhor Nosso Deus é o único Senhor, e amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força.” (Mc 12,28-30).
     Aquele escriba tinha a obrigação de conhecer esse mandamento porque estava contido na lei de Moisés que ele próprio tinha que obedecer e ensinar ao povo, mas Jesus não para por aí e dilata esse mandamento para mostrar ao escriba e para todos os homens que o  amor que se dedica a Deus não tem nenhum valor se esse amor não atingir também todos os irmãos, e diz: “O Segundo (mandamento)é este: amarás o teu  próximo como a ti mesmo.  Não existe outro mandamento maior que esses.” (Mc 12,31).
O escriba certamente ficou admirado com a resposta de Jesus e, talvez, contra a sua vontade ou quem sabe, tocado pela graça  e inspirado pelo Espírito de Deus, porque o Espírito sopra onde, quando e como quer, disse a Jesus: “Muito bem, Mestre, tens razão de dizer que ele é o único e não existe outro além dele, e amá-lo de todo o coração, de toda a inteligência e com toda a força e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e todos os sacrifícios.” (Mc 12,32-33). 
Aquele homem, que não era um seguidor de Jesus, teve de se curvar ante a sabedoria infinita do Divino Mestre e reconhecer que, se o homem não amar Deus através do seu irmão, o seu amor não tem valor, ”e Jesus, vendo que ele respondera com inteligência, disse-lhe: “Tu não estás longe do reino de Deus.” (Mc 12,34). E agora, nós, que nos dizemos cristãos, que nos rotulamos seguidores de Jesus Cristo, entendemos bem esse mandamento de “amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos?”  
Temos a certeza e a convicção que somente chegaremos a Deus se for através do nosso irmão? Chegaremos aos Senhor amando o irmão, convivendo harmoniosamente com o próximo, respeitando os seus direitos, os seus pensamentos e trabalhando para mais nos melhorar nas coisas do Senhor e com isso ajudar a melhorar a todos os que nos circundam. 
Mas nós, que pertencemos ao Senhor e buscamos mais e melhor entendermos a sua mensagem através das Escrituras Sagradas, e que  nos dizemos seguidores dos ensinamentos do Senhor Jesus, ainda não entendemos,  depois de dois mil anos de ensinamentos, que o maior de todos os mandamentos é amar ao Senhor sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. 
Aquele escriba entendeu o que Jesus quis dizer  com  ”amar a Deus “  e depois “amar o próximo”  e, bem por isso, “Jesus, vendo que ele respondera com inteligência, disse-lhe: “Tu não estás longe do reino de Deus.”  (Mc 12.34). Fica no ar a pergunta: Entendemos a profundidade e a magnitude desse mandamento?  Se conversássemos com Jesus a respeito disso, ele também nos diria: “Você não está longe do reino de Deus?” Quem poderá nos responder isso com exatidão é o nosso modo de vida; nós podemos nos enganar, ele não... “...Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, com toda a tua força e de todo o teu entendimento.” (Lc 12,27). “...Amarás o teu próximo como a ti mesmo...  Não existe outro mandamento maior que esses.” (Mc 12,31). “Caríssimos, se Deus assim nos amou, devemos nós também amar-nos uns aos outros.  Ninguém jamais contemplou a Deus.  Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e seu amor em nós é levado à perfeição.”  (1Jo 4,11-12). 
E João,  o Apóstolo do Amor, insiste no amor que devemos ter a Deus, e, através desse amor, amar o irmão:  “Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, pois  O AMOR E DEUS, e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus.  Aquele que não ama não conheceu a Deus, porque DEUS É AMOR.” (1Jo 4,7-8).

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