segunda-feira, 31 de outubro de 2016

NÃO SABEMOS O DIA NEM A HORA

NÃO SABEMOS O DIA NEM A HORA

        
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    Jesus nos exorta a praticarmos obras de caridade, a termos fé em suas palavras e a estarmos sempre vigilantes: “Felizes os servos  que o senhor, à sua chegada, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo, ele se cingirá e os colocará à mesa e, passando de um a outro, os servirá. E caso venha pela segunda ou pela terceira vigília, felizes serão se assim os encontrar! Compreendei isto: se o dono da casa soubesse em que hora viria o ladrão, não deixaria que sua casa  fosse arrombada. Vós também ficai preparados, porque o Filho do Homem virá numa hora que não pensais.” (Lc 12,37-40). 
            Nesse dia acontecerá tudo o que o Senhor Jesus prenunciara aos seus apóstolos e discípulos sobre o fim dos tempos, o juízo final: “Quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono de sua glória. E serão reunidas em sua presença todas as nações e ele separará os homens uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então dirá o rei aos que estiverem em sua direita: “Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo. Pois tive fome e me deste de comer. Tive sede e me deste de beber. Era forasteiro e me recolhestes. Estive nu e me vestistes, preso e viste ver-me. Então os justos lhes responderão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te alimentamos, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos forasteiro e te recolhemos ou nu e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te ver?’ Ao que lhes responderá o rei: ‘Em verdade vos digo: cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.’ Em seguida dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos. Porque tive fome e não me destes de comer. Tive sede e não me destes de beber. Fui forasteiro e não me recolhestes. Estive nu e não me vestistes, doente e preso, e não me visitastes. Então, também eles responderão: ‘Senhor, quando é que te vimos com fome ou com sede, forasteiro ou nu, doente ou preso e não te servimos?’ E ele responderá com estas palavras: ‘Em verdade vos digo: todas as vezes que deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.’ E irão estes para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna.” (Mt 25,31-46).  
        “Não vos admireis com isto: vem a hora em que todos os que repousam nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão; os que tiverem feito o bem, para uma ressurreição de vida; os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de julgamento.” (Jo 5,28-29). Também, a respeito disso, o Senhor Nosso Deus, através de seus profetas, já havia chamado a atenção de seu povo: “Quanto a vós, minhas ovelhas, assim diz o Senhor Iahweh: ‘Eis que vou julgar entre ovelha e ovelha, entre carneiros e bodes.” (Ez 34,17); “E muitos dos que dormem no solo poeirento acordarão, uns para a vida eterna e outros para o opróbrio, para o horror eterno. Os que são esclarecidos resplandecerão, como o resplendor do firmamento; e os que ensinam a muitos a justiça hão de ser como as estrelas, por toda a eternidade.” (Dn 12,2-3). O profeta Jeremias repete as palavras de Iahweh, dizendo: “Ai! Porque este é o grande dia! Não há outro semelhante a ele! É tempo de angústia... (Jr 30,7). O profeta Joel transmite o alarme de Iahweh: “Tocai a trombeta em Sião. Dai alarme em minha montanha santa! Tremam todos os habitantes da terra, porque está chegando o dia de Iahweh! Sim está próximo! Um dia de trevas e de escuridão, um dia de nuvem e de obscuridade! (Jl 2, 1-2). Apesar de todas essas chamadas de atenção, os homens parecem não estarem preocupados com a consumação desses acontecimentos e continuam vivendo como se fossem viver eternamente neste mundo amparados pelos seus bens materiais, escorados em sua soberba, vivendo no seu orgulho, na sua descrença e na indiferença total para com as coisas de Deus e dos irmãos. O profeta Malaquias adverte que “todos os arrogantes e todos aqueles que praticam a iniquidade serão como palha; o Dia que vem os queimará de modo que não lhes restará nem raiz, nem ramo.” (Ml 3,19).

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