quarta-feira, 9 de abril de 2014

... FILHOS DE EVA ...

... FILHOS DE EVA ...


Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, doçura da vida, esperança nossa, salve. A vós bradamos, os degredados, filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas... A vós bradamos, a vós gritamos, a vós suplicamos, a vós nos dirigimos com o coração cheio de dor e mágoa, mas, acima de tudo, cheio de esperança, porque sabemos que em vós, Maria, em vós, doce Rainha e amada Mãe é que encontramos o lenitivo para as nossas dores.
Ate vós, doce Maria, elevamos as nossas vozes, como exilados e infelizes filhos de Eva; nós suspiramos, gememos e choramos neste vale de lágrimas.
Como esta linguagem  exprime bem os sentimentos de um coração que aspira o céu... De uma alma que se aterroriza ante a aspereza do caminho.
Como é suave vemos  elevados para os céus o olhar e as mãos dos pobres exilados e ouvir este brado de sua fé, que é, ao mesmo tempo, um suspiro de amor: a vós bradamos, os degredados, filhos de Eva.
          Depois de ver o céu entreabrir-se, depois de ter visto descer dele uma mãe, uma verdadeira mãe, cheia de ternura e amor, que vem consolar o seu filho, refrescar a sua fronte ardente, apertá-lo sobre o seu coração e encorajá-lo a terminar este curso terrestre, na esperança de um repouso eterno. Quem poderá avaliar a doçura deste título de Maria, “Consoladora dos Aflitos?”
Se os males são intensos e numerosos,  muito mais intensas e numerosas são as consolações, que são sem limites, e como gostaríamos de sofrer mais apenas pela felicidade de sermos consolados por uma mãe tão maravilhosa como Maria.
As lágrimas são doces e refrescantes quando são recolhidas pelas mãos virginais de Maria.
Quem não gostaria de se aproveitar disso? Quem não gostaria de sofrer mais ainda, se entendesse o que é ser consolado por Maria, e apenas para elevar até Maria o seu olhar e o seu coração... lançar-se nos seus braços, exprimindo a ternura e o amor de seu beijo e deliciar-se nesse êxtase de amor, ainda que fosse apenas por um segundo, entregue nas mãos e aos cuidados da Consoladora dos Aflitos?
Vamos, pois, recorrer à Maria, quando a dor nos oprimir, quando a inquietação nos agitar ou o terror nos perseguir. Vamos todos a Maria, choremos todos com ela, e com ela soframos...
E nosso sofrimento... e nossas lágrimas vão se  tornar sementes de méritos e felicidades.
Vocês entendem agora porque amo Maria? Como poderia eu, portanto, deixar de amar Maria? Como poderia eu  não amar com todo o fervor da minha alma aquela que é o meu socorro em minhas necessidades, meu apoio nas minhas fraquezas, e minha consolação nas minhas aflições? Ò Maria, sejam o meu último suspiro e a  minha última respiração um ato de amor para vós e por vós e de confiança em vossa proteção. (do livro - Porque amo Maria - Padre Júlio Maria - pg 309 a 311)
E, por isso, Senhora, repetimos, sem cessar:
Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, Doçura da vida, esperança nossa salve.
A vós bradamos, os degredados, filhos de Eva.
A vós suspiramos, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas.
Eia após, Advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos, a nós volvei.
E depois deste desterro, mostrai-nos a Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ò clemente, ò piedosa, ò doce, sempre Virgem Maria.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

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