“DEUS É AMOR...” (1Jo 4,8).
“Ó abismo da riqueza, da sabedoria e da
ciência de Deus! Como são insondáveis seus juízos e impenetráveis seus caminhos!
Quem, com efeito, conheceu o pensamento
do Senhor? Ou quem se tornou seu conselheiro? Ou quem primeiro lhe fez o dom
para receber em troca? Porque tudo é dele, por ele e para ele. A ele a glória
pelos séculos! amém!!!” (Rm
11,33-36).
É confortante
lançarmos mão das Sagradas Escrituras e dela bebermos da sabedoria divina. Reconforta-nos
muito ver os escritores sagrados nos transmitirem as verdades eternas com
pureza e honestidade. Como eles nos ensinam a orar e a nos entregar sem
reservas nos braços misericordiosos de Deus Pai: “O Senhor é meu pastor, nada me falta.” (Sl 23 (22),1); “Eu te amo, Iahweh, minha força, meu
Salvador, tu me salvaste da violência. Iahweh é minha rocha e minha fortaleza, quem
me liberta é o meu Deus. Nele me abrigo, meu rochedo, meu escudo e minha força
salvadora, minha torre e meu refúgio. Seja louvado! Eu invoquei a Iahweh e fui
salvo de meus inimigos” (Sl 18 (17),1-4).
É o Senhor
Nosso Deus e Pai que está nos Céus, que “...faz nascer o seu sol igualmente sobre
bons e maus e cair a chuva sobre justos e injustos.” (Mt 5,45);
“que alimenta os pássaros do céu “... “que não semeiam e nem ajuntam em
celeiros.” (Mt 6,26) e que nenhum pássaro cai no chão sem o seu consentimento “E, no entanto, nenhum deles
cai em terra sem o consentimento do vosso Pai.” (Mateus, 10, 29); e que nos
diz: “Aprendei dos lírios do campo, como
crescem, e não trabalham e nem fiam. E, no entanto, eu vos asseguro que nem
Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.” (Mt 6,8-29).
É o Senhor e
Nosso Pai que “... amou tanto o mundo.
que entregou o seu Filho único, para que
todos os que nele crê não pereçam, mas tenham a vida eterna. Pois Deus não
enviou o seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja
salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; quem não crê já está julgado,
porque não creu no Nome do Filho Único de Deus.” (Jo 3,16-18), e isso nos
dá a certeza e convicção que: “Yahweh é
minha luz e minha salvação: de quem terei medo? Iahweh é a fortaleza de minha
vida: frente a quem temerei? Ainda que um exército acampe contra mim, meu
coração não temerá; ainda que uma guerra estoure contra mim, mesmo assim
estarei confiante” (Sl 27 (26),1.3).
Quantas
invocações de amor, confiança e entrega total são tiradas das Sagradas Escrituras,
dos livros sagrados. As Sagradas Escrituras não nos deixam dúvidas do grande
amor que Deus Pai tem por todos nós; as Sagradas Escrituras estão cheias de
citações e orações de confiança total que devemos ter com o Senhor.
No Antigo
Testamento o Profeta Isaias proclamava com grande felicidade o amor imenso de
Deus Pai , quando dizia, repetindo as palavras que Yahweh colocou em sua boca: “Por acaso uma mulher se esquecerá da
criancinha de peito? Não se compadecerá ela do filho de seu ventre? Ainda que as
mulheres se esquecessem eu não me esqueceria de ti. Eis que te gravei nas
palmas da minha mão...” (Is 49,15-16). Pode haver uma declaração de amor
mais linda e profunda que essa?
Uma mãe jamais
se esqueceria da criancinha de peito a quem ela dera à luz; e o Senhor nos garante
que, ainda que uma mãe, nessas condições esquecesse seu filho, ele jamais se
esqueceria de nós. O amor que Deus Pai tem por nós e por cada um de nós é
infinitamente maior do amor que qualquer e todas as mães do mundo têm por seus
filhos.
Se almejamos
alcançar a perfeição e sermos herdeiros do Reino que Deus preparou para todos e
cada um de nós e, para melhor nos entregarmos nos braços do Pai, devemos nos
transformar em crianças pois que, somente uma criança inocente tem total confiança
de se jogar sem receios, sem medo de
cair e se machucar, nos braços de seu pai, e é o Senhor Jesus quem assim nos
diz: “Em verdade vos digo que, se não vos
converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no
Reino dos Céus. Aquele, portanto, que se tornar pequenino como esta criança,
esse é o maior no Reino dos Céus.” (Mt 18,3-4); “... aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não
entrará nele.” (Mc 10,15; Lc 18,17).
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