SANTO
PIO DE PIETRELCINA - (1887-1968)
Padre Pio
nasceu no dia 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, Itália. Era filho de Gracio
Forgione e de Maria Josefa de Nunzio. No dia seguinte, foi batizado com o nome
de Francisco, e mais tarde seria, de fato, um grande seguidor de são Francisco
de Assis.
Aos doze anos,
recebeu os sacramentos da primeira comunhão e do crisma. E aos dezesseis anos,
entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, da cidadezinha de
Morcone, onde vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de frei Pio.
Terminado o
ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, em 1907, a dos votos solenes.
Depois da
ordenação sacerdotal, em 1910, no Convento de Benevento, padre Pio, como era
chamado, ficou doente, tendo de voltar a conviver com sua família para tratar
sua enfermidade, e lá permaneceu até o ano de 1916.
Quando voltou,
nesse ano, foi mandado para o Convento de San Giovanni Rotondo, lugar onde
viveu até a morte. Padre Pio passou toda a sua vida contribuindo para a
redenção do ser humano, cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis e
celebrando a Eucaristia.
Para ele, sua
atividade mais importante era, sem dúvida, a celebração da santa missa. Os
fiéis que dela participavam sentiam a importância desse momento, percebendo a
plenitude da espiritualidade de padre Pio.
No campo da caridade social,
esforçou-se por aliviar sofrimentos e misérias de tantas famílias, fundando a
"Casa Sollievo della Sofferenza", ou melhor, a "Casa Alívio do
Sofrimento" em 1956.
Para padre
Pio, a fé era a essência da vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé.
Empenhou-se, assiduamente, na oração. Passava o dia e grande parte da noite
conversando com Deus.
Ele dizia:
"Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-lo. A oração é a chave
que abre o coração de Deus". Também aceitava a vontade misteriosa de Deus
em nome de sua infindável fé.
Sua máxima
preocupação era crescer e fazer crescer na caridade. Por mais de cinqüenta
anos, acolheu muitas pessoas, que dele necessitavam.
Era solicitado
no confessionário, na sacristia, no convento, e em todos os lugares onde
pudesse estar todos iam buscar seu conforto, e o ombro amigo, que ele nunca
lhes negava, bem como seu apoio e amizade. A todos tratou com justiça, lealdade
e grande respeito.
Durante muitos
anos, experimentou os sofrimentos da alma, em razão de sua enfermidade e, ao
longo de vários anos, suportou com serenidade as dores das suas chagas.
Quando seu
serviço sacerdotal foi posto em dúvida, sendo investigado, padre Pio sofreu
muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Diante das
acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no
julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e de sua própria consciência.
Muito consciente
dos seus compromissos, aceitava todas as ordens superiores com extrema
humildade. E encarnava o espírito de pobreza com seriedade, com total desapego
por si próprio, pelos bens terrenos, pelas comodidades e honrarias. Sua
predileção era a virtude da castidade.
Desde a
juventude, sua saúde sempre inspirou cuidados e, sobretudo nos últimos anos da
sua vida, declinou rapidamente. Padre Pio faleceu no dia 23 de setembro de
1968, aos oitenta e um anos de idade. Seu funeral caracterizou-se por uma
multidão de fiéis, que o consideravam santo.
Nos anos que
se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada
vez mais, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo.
No ano 1999, o
papa João Paulo II declarou bem-aventurado o padre Pio de Pietrelcina,
estabelecendo no dia 23 de setembro a data da sua festa litúrgica.
Depois, o
mesmo sumo pontífice proclamou-o santo, no ano 2002, mantendo a data de sua
tradicional festa.
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