SEGUNDO MANDAMENTO
- “NÃO PRONUNCIAR O NOME DE DEUS EM VÃO”
“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. (Êxodo, 20,7).
Nas Sagradas Escrituras, o livro do Êxodo,
temos as orientações ditas por Yahweh, o Senhor Deus a Moisés e, dentre elas,
temos aquela a que chamamos de segundo mandamento da Lei de Deus: “Não pronunciarás em vão o nome de Yahweh
teu Deus, porque Yahweh não deixará impune aquele que pronunciar em falso o seu
nome” (Ex 20,7).
O uso indevido dos nomes sagrados, como o nome de Deus, de
Jesus Cristo, da Virgem Maria, dos santos e anjos, estão implícitos na
proibição do segundo mandamento daqueles que foram transmitidos por Deus a
Moisés.
O nome de Deus só pode e deve ser usado quando estamos dentro da
verdade e da justiça. Quem fala somente a verdade e vive na justiça não tem
necessidade de usar o nome de Deus para provar a veracidade de suas atitudes.
Somente juram aqueles que perderam o crédito e têm necessidade de invocar o
nome de Deus para provar a veracidade de suas ações.
As promessas feitas em
nome de Deus têm que mostrar fidelidade, veracidade e honra contida naquilo em
que o nome do Senhor foi citado.
Não devemos e não podemos citar o nome de Deus
para encobrir as nossas mentiras e infidelidades.
Um juramento é a invocação do
nome de Deus e para que Deus seja testemunha daquilo que estamos afirmando.
Juramento falso contraria o segundo mandamento é uma falta gravíssima e falta
de respeito ao nome santíssimo do Senhor.
Quem invoca falsamente o nome do
Senhor, está invocando a Deus para ser testemunha da sua mentira. A isso damos
o nome de perjúrio. Perjúrio é um
juramento falso. Perjúrio é a violação de um mandamento. Perjúrio é a negação
de uma verdade.
Quem comete um perjúrio é uma pessoa falsa, infiel, mentirosa e
desleal. O perjúrio é uma falta de respeito para com Deus. Consiste em fazer um
juramento que não deve ser feito ou, depois de algum tempo, não se ter a
intenção de cumpri-lo.
Também não se deve jurar comprometendo-se a praticar uma
atitude contrária aos mandamentos do Senhor. No Sermão da Montanha Jesus lembra
o que fora dito para Moisés quando disse: “Ouvistes
o que foi dito aos antigos: ‘Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos
para com o Senhor’. Eu porém vos digo: não jureis em hipótese nenhuma; nem pelo
céu, que é o trono de Deus, nem pela terra, que é o escabelo dos seus pés, nem
por Jerusalém, que é a cidade do Grande Rei, , nem jureis pela tua cabeça,
porque não tens o poder o tornar um só cabelo branco ou preto. Seja o vosso ‘sim’
sim, e o vosso ‘não’ não. O que passa disso vem do Maligno”. (Mt 5,33-37).
É necessário tomar muito cuidado ao invocar o
nome de Deus porque essa atitude está implicitamente ligada à sua presença nas
nossas afirmativas.
Deve-se jurar apenas por uma causa justa e grave, por
exemplo, perante um tribunal. Se houver necessidade extrema de um juramento,
ele deve ser feito e baseado dentro da justiça e da verdade. O segundo
mandamento da Lei de Deus nos chama a atenção sobre o uso que devemos fazer
sobre e com o nome de Deus. Precisamos nos policiar mais para não usarmos, como
usamos constantemente a toda hora, sem necessidade e com desrespeito o nome do
Senhor nosso Deus.
Para que isso fique bem claro, vamos repetir o ensinamento
de Jesus: “Ouvistes o que foi dito aos
antigos: ‘Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos para com o Senhor’.
Eu, porém vos digo: não jureis em hipótese nenhuma; nem pelo céu, que é o trono
de Deus, nem pela terra, que é o escabelo dos seus pés, nem por Jerusalém, que
é a cidade do Grande Rei, , nem jureis pela tua cabeça, porque não tens o poder
o tornar um só cabelo branco ou preto. Seja o vosso ’sim’ sim, e o vosso ‘não’
não. O que passa disso vem do Maligno”. (Mt 5,33-37).
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