quinta-feira, 22 de outubro de 2015

SEGUNDO MANDAMENTO - “NÃO PRONUNCIAR O NOME DE DEUS EM VÃO”


SEGUNDO MANDAMENTO - “NÃO PRONUNCIAR O NOME DE DEUS EM VÃO”


Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. (Êxodo, 20,7).

Nas Sagradas Escrituras, o livro do Êxodo, temos as orientações ditas por Yahweh, o Senhor Deus a Moisés e, dentre elas, temos aquela a que chamamos de segundo mandamento da Lei de Deus: “Não pronunciarás em vão o nome de Yahweh teu Deus, porque Yahweh não deixará impune aquele que pronunciar em falso o seu nome” (Ex 20,7). 
O uso indevido dos nomes sagrados, como o nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria, dos santos e anjos, estão implícitos na proibição do segundo mandamento daqueles que foram transmitidos por Deus a Moisés. 
O nome de Deus só pode e deve ser usado quando estamos dentro da verdade e da justiça. Quem fala somente a verdade e vive na justiça não tem necessidade de usar o nome de Deus para provar a veracidade de suas atitudes. 
Somente juram aqueles que perderam o crédito e têm necessidade de invocar o nome de Deus para provar a veracidade de suas ações. 
As promessas feitas em nome de Deus têm que mostrar fidelidade, veracidade e honra contida naquilo em que o nome do Senhor foi citado. 
Não devemos e não podemos citar o nome de Deus para encobrir as nossas mentiras e infidelidades.
      Um juramento é a invocação do nome de Deus e para que Deus seja testemunha daquilo que estamos afirmando. Juramento falso contraria o segundo mandamento é uma falta gravíssima e falta de respeito ao nome santíssimo do Senhor.
Quem invoca falsamente o nome do Senhor, está invocando a Deus para ser testemunha da sua mentira. A isso damos o nome de perjúrio. Perjúrio  é um juramento falso. Perjúrio é a violação de um mandamento. Perjúrio é a negação de uma verdade. 
Quem comete um perjúrio é uma pessoa falsa, infiel, mentirosa e desleal. O perjúrio é uma falta de respeito para com Deus. Consiste em fazer um juramento que não deve ser feito ou, depois de algum tempo, não se ter a intenção de cumpri-lo. 
Também não se deve jurar comprometendo-se a praticar uma atitude contrária aos mandamentos do Senhor. No Sermão da Montanha Jesus lembra o que fora dito para Moisés quando disse: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos para com o Senhor’. Eu porém vos digo: não jureis em hipótese nenhuma; nem pelo céu, que é o trono de Deus, nem pela terra, que é o escabelo dos seus pés, nem por Jerusalém, que é a cidade do Grande Rei, , nem jureis pela tua cabeça, porque não tens o poder o tornar um só cabelo branco ou preto. Seja o vosso ‘sim’ sim, e o vosso ‘não’ não. O que passa disso vem do Maligno”. (Mt 5,33-37).

É necessário tomar muito cuidado ao invocar o nome de Deus porque essa atitude está implicitamente ligada à sua presença nas nossas afirmativas. 
Deve-se jurar apenas por uma causa justa e grave, por exemplo, perante um tribunal. Se houver necessidade extrema de um juramento, ele deve ser feito e baseado dentro da justiça e da verdade. O segundo mandamento da Lei de Deus nos chama a atenção sobre o uso que devemos fazer sobre e com o nome de Deus. Precisamos nos policiar mais para não usarmos, como usamos constantemente a toda hora, sem necessidade e com desrespeito o nome do Senhor nosso Deus. 
Para que isso fique bem claro, vamos repetir o ensinamento de Jesus: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos para com o Senhor’. Eu, porém vos digo: não jureis em hipótese nenhuma; nem pelo céu, que é o trono de Deus, nem pela terra, que é o escabelo dos seus pés, nem por Jerusalém, que é a cidade do Grande Rei, , nem jureis pela tua cabeça, porque não tens o poder o tornar um só cabelo branco ou preto. Seja o vosso ’sim’ sim, e o vosso ‘não’ não. O que passa disso vem do Maligno”. (Mt 5,33-37).

Nenhum comentário:

Postar um comentário