quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

DOENTES, OS AMADOS DO PAI


DOENTES, OS AMADOS DO PAI


Quando lemos os Santos Evangelhos, verificamos que Jesus Cristo jamais passou por um doente sem lhe dirigir uma palavra, sem olhar para ele com carinho sem procurar aliviar as suas dores, sem lhe dar esperanças de dias melhores. 
Quando Jesus Cristo encontrava um doente, ou um doente o procurava, jamais o doente partia da mesma maneira como chegara; Jesus Cristo o transformava, o consolava, o curava. Podia ser tanto doente do corpo como da alma.; e normalmente somos mais doentes da alma do que do corpo. 
Cristo sempre procurou estar com os doentes para restabelecer a saúde, para dar a vida, porque foi ele mesmo quem falou: “Eu vim para que vocês tenham vida, e a tenham em abundância...” “...quem crer em mim, viverá eternamente...”. 
É muito difícil existir uma família onde não se tenha uma pessoa doente. 
Doente é uma pessoa amada por Deus, é uma pessoa que sofre por aqueles que não sabem sofrer; é uma pessoa que sofre  para a salvação de sua família, para a salvação de pessoas que ele conhece e até de pessoas que ele não conhece, que ele nunca ouviu falar. 
Os doentes são as pessoas que mantém a humanidade unida a Deus, porque, é através do sofrimento que nos purificamos e é através do sofrimento dos nossos doentes que todos nos elevamos até Deus.
Os doentes são as pessoas que continuam por todo o tempo o sacrifício de Jesus Cristo no Calvário. Os doentes são os queridos de Deus. E nós, muitas vezes, damos pouca importância aos nossos doentes.
Quantas vezes ficamos sabendo que um parente, um amigo, um conhecido ficou doente e não nos preocupamos em visitá-lo; negamos aos nossos doentes uma visita, uma palavra de conforto, uma presença amiga, uma afirmação de que estamos com eles  naquele sofrimento, naqueles momentos difíceis. 
Para uma pessoa doente, internada em um hospital ou permanecendo em casa, é muito importante para o seu restabelecimento a nossa presença, a nossa visita, e se isso não ajudar em sua cura, pelo menos estamos cumprindo uma norma evangélica, um ato de caridade, uma ação de misericórdia, um ensinamento de Jesus Cristo, porque, através do sofrimento, Jesus Cristo se faz presente naquele doente, e isso ele confirma quando diz: “Estive doente e você foi me visitar...”. 
Muitas vezes os nossos doentes passam muitos dias de cama, às vezes até semanas, meses, anos...  
Quando isso acontece, há a necessidade de dar ao nosso doente uma assistência religiosa, um conforto espiritual. Tiago, em sua carta, escreve: “Entre vocês, alguém sofre um contratempo? Recorra à oração. Está alguém alegre? Cante. Alguém dentre vocês está doente? Mande chamar o sacerdote da igreja para que ore sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o porá de pé; se tiver cometido pecados, estes serão perdoados. A oração fervorosa do justo tem grande poder.” (Tg 5, 13-15 e 16). 
Quando tivermos um doente grave, ou que corre risco de vida, ou que já faz algum tempo que está acamado, é muito importante levar ao conhecimento do sacerdote da nossa Igreja para que ele faça uma visita e reze para o doente e junto com o doente, e também possa levar o alimento espiritual que é a Santa Eucaristia que conforta e dá ânimo ao doente para suportar com amor e resignação seu sofrimento. 
E depois que o sacerdote fizer essa primeira visita ele encarregará um cristão para representá-lo e continuar levando, de tempo em tempo, a Sagrada Eucaristia para o doente. 
Todos nós que temos um doente em casa devemos chamar o sacerdote para dar a esse doente que não pode se locomover ou dirigir-se até a Igreja, um conforto espiritual, animá-lo na fé, rezar por ele e com ele e dar-lhe o alimento que cura tanto as doenças do corpo como as doenças da alma e dá mais ânimo para continua aceitando de Deus o sofrimento que purifica o mundo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário