sexta-feira, 11 de maio de 2018

MARIA, A MÃE SEMPRE PRESENTE.

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Como é reconfortante termos a certeza de que, junto de Deus, temos uma Mãe tão boa e misericordiosa, que acompanha os nossos passos neste vale de lágrimas  e nos defende  como uma advogada junto ao trono do Senhor.           
Nunca estamos sozinhos. Jesus dissera – não vos deixarei órfãos -, e quando ele nos disse isso, ele quis dizer que não ficaríamos órfãos, nem de pai, nem de mãe. A nossa família é completa.
Somos os irmãos e filhos, e temos a Deus por Pai, e Pai Nosso, e Maria por mãe. No alto do Calvário, nos estertores da morte, quando Jesus sentiu que nada mais tinha para dar aos homens, depois de haver dado até a última gota de seu preciosíssimo sangue, num último e supremo esforço ele nos dá a última preciosidade que tinha e que, em momento algum de sua vida o havia abandonado – na pessoa de seu Apóstolo Amado, João, Jesus dá aos homens a sua própria mãe, ao dizer – filho, eis ai tua mäe -.
Maria nunca deixara de ser a mãe de todos os homens, mas, a partir daquele momento, os homens de coração puro começaram entender melhor a maternidade de Maria. E o que me faz admirar ainda mais Maria foi a sua pronta aceitação em receber como filhos seus aqueles que haviam perseguido, maltratado, flagelado, coroado de espinhos e pregado em uma cruz, o seu Filho Divino. Maria não rejeitou ninguém, apesar dos sofrimentos que todos os homens lhe impuseram.
Maria aceitou ser a Mãe de todos os homens, indistintamente, fazendo, desta maneira, todos os homens serem irmãos de Jesus Cristo e em Jesus Cristo.

E, a maternidade de Maria para todos os homens se concretizou definitivamente quando, no Cenáculo, em companhia dos Apóstolos e discípulos de Jesus Cristo, recebeu o Espírito Santo, confirmando-a como a Mãe da Igreja nascente. Todas as vezes em que Maria recebeu o Espírito Santo, ela se tornou Mãe.
A primeira vez, em Nazaré da Galiléia, ela se torna a Mãe do Filho de Deus, que se encarna no seu seio puríssimo. A Segunda vez, no Cenáculo, em Jerusalém, Maria se torna a Mãe da Igreja fundada por seu Filho, confirmando a palavra de Jesus na cruz que a fizera Mãe de todos os homens na pessoa de seu Apóstolo Amado, João.
E, nas duas vezes, Maria se coloca inteiramente nas mãos de Deus, repetindo a sua oração de humildade – “eis aqui a escrava do senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). Como é reconfortante termos a certeza de que, junto de Deus, temos uma Mãe tão boa e misericordiosa que acompanha a nossa caminhada nesse vale de lágrimas.
Em sã consciência, que outra mulher aceitaria os assassinos de seu filho como filhos seus?
E Maria nos aceita, e mais do que nos aceitar, nos ama verdadeiramente e quer que todos nos salvemos através do seu exemplo, exemplo de oração, humildade, aceitação e silencio.
E uma das grandes dores de Maria, além daquela que ela sofreu ao ver seu filho perseguido e morto, uma das grandes dores de Maria, ainda hoje, é ver que o mundo, é ver que os homens ainda não entenderam o sacrifício de seu Filho Jesus – é ver que os homens, que ela aceitou como filhos seus, ainda não compreenderam a sua grande dor de mãe ao entregar o seu Filho Divino a morte para a salvação de todos os homens.
Todos os filhos de Maria tem que ser seguidores  fieis de Jesus Cristo. Todos os filhos de Maria, assim como ela mesma, tem que acompanhar  Jesus nos bons e nos maus momentos, tanto no casamento de Canaä como na subida do Calvário.
Mas o coração de Maria sofre tanto quando vê que todos querem estar presentes no casamento de Canaä, mas que, na subida do Calvário apenas um cireneu aparece para ajudar Jesus carregar a sua cruz.
É Maria quem nos ensina amar mais e melhor Jesus – foi ela quem o amor primeiro e com amor de Mãe, e nada melhor que uma mãe para ensinar seus filhos a se amarem uns aos outros. 
Tudo devemos dar a Jesus, mas pelas mãos imaculadas de Maria – devemos chegar a Jesus segurando nas mãos sacrossantas de Maria.

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