III DOMINGO DA PÁSCOA – 08.05.2011
Ano – A; Cor: Branco; Leituras: At 2,14.22-23; Sl 15;
1Pd 1,17,21; Lc 24,13-35.
“PERMANECE
CONOSCO, POIS CAI A TARDE E O DIA JÁ DECLINA.” (Lc 24, 29).
![]() |
Diácono Milton Restivo
Era um primeiro dia da semana, portanto, entende-se
como sendo um domingo. Na sexta-feira anterior haviam acontecido coisas
terríveis em Jerusalém. As
autoridades haviam julgado, condenado e mandado crucificar a Jesus de Nazaré.
Naquele primeiro dia da semana, domingo, no terceiro
dia após a crucificação e morte de Jesus, piedosas mulheres que seguiram a Jesus
por toda a parte a partir da Galiléia durante sua peregrinação transmitindo a
Boa Nova a todas as gentes, ainda de madrugada, se dirigiram ao sepulcro onde tinha
sido colocado o corpo sem vida do Divino Mestre, levando os aromas que tinham
preparado para embalsamá-lo. Ao lá chegarem, surpresa...
O corpo de Jesus não estava mais no sepulcro; a pedra
que fechava a entrada do túmulo havia sido removida e o túmulo estava vazio: “Mas ao entrar não encontraram o corpo do
Senhor Jesus” (Lc 24,3). Voltaram correndo até onde estavam reunidos os
amedrontados apóstolos e discípulos e narraram-lhes o ocorrido, mas, porque
eram mulheres, não foram levadas a sério: “...
essas palavras, porém, pareceram desvario, e não lhes deram crédito.” (Lc
24,11).
Os apóstolos e discípulos julgaram que as mulheres
haviam tido alguma alucinação coletiva que poderia facilmente ser explicada
pelos sofrimentos e angústias que passaram por terem acompanhado Jesus em toda
a sua “via crucis”. Mas “Pedro, contudo,
levantou-se e correu ao túmulo. Inclinou-se, porém, viu apenas os lençóis. E
voltou para casa muito surpreso com o que acontecera.” (Lc 24,12).