sábado, 24 de dezembro de 2016

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

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Natal é nascimento. Nascimento de novas esperanças, de novos caminhos, de novas alegrias.
Natal é a época da realização dos grandes sonhos. Natal é o nascimento da verdade suprema: JESUS CRISTO!!! 
Natal é viver a esperança do encontro com JESUS CRISTO. 
A melhor maneira de nos prepararmos para esse encontro é vivermos plena e intensamente o amor autêntico. 
O amor é o melhor berço que podemos preparar para receber o MENINO DEUS  que vai nascer da Virgem. Um berço feito da essência do nosso ser. 
Esse berço deve ser feito, por cada um de nós, com amor, com muito amor, utilizando a madeira rígida do entusiasmo, os pregos galvanizados da união,  a cola firme da sinceridade,  protegendo-o com o verniz impermeável da humildade, usando as ferramentas eficazes da boa vontade e do desprendimento e com o carinho de quem ama de verdade e se dá por amor. 
Depois de pronta a armação do berço, nela devemos colocar as molas da perseverança e sobre elas o colchão da caridade fraterna, cobrindo-o com o lençol da pureza e estendendo a colcha da castidade, colocando, sobre tudo, o cobertor da santidade, o travesseiro da aceitação e o adorno da fé e do amor total. 
O berço deve ser aromatizado com o suave perfume das boas intenções, ações e das flores coloridas e perfumadas de nossa vida totalmente voltada para o amor a Deus e ao próximo; deve ser colocado no quarto de nossas orações, no cantinho de nossos sacrifícios, próximo da janela da entrega total nas mãos de Deus e ventilado pela brisa fresca e suave da nossa entrega à Providência Divina.
      O quarto, onde será colocado o berço do MENINO DEUS, deve ter o calor aconchegante da renúncia, o conforto da esperança,  a tranqüilidade da missão cumprida e as cores suaves, mas firmes, da fé. Esse quarto não é outro senão o nosso CORAÇÃO. É ai que devemos receber o MENINO DEUS; é aí que o MENINO DEUS e a sua Mãe Virgem devem repousar da longa e estafante caminhada das injustiças e ingratidões, do caminho cheio de pedras e espinhos do desamor entre nós, os homens; do sol causticante do deserto do ódio e da violência que paira sobre os povos; da água poluída do desrespeito dos direitos humanos.
É esse o quarto, o nosso coração, que deve ser preparado para receber o MENINO DEUS e sua Virgem Mãe para que eles repousem  de sua longa jornada por entre ingratidões. falta de amor dos corações duros como pedras, impiedosos e impenitentes. 
Na porta desse quarto, que é o nosso coração, a fechadura abre somente por dentro porque somente nós temos a chave e o poder de abri-la para receber e nele acomodar  confortavelmente o  MENINO DEUS. Ninguém mais pode abrir o nosso coração senão nós mesmos, e é por isso que a fechadura abre somente por dentro. Maria e José, a qualquer momento, chegarão e baterão  nessa porta, pedindo pousada, pedindo abrigo, solicitando um cantinho onde possa nascer o MENINO DEUS, e nós, somente nós é quem podemos abrir o nosso coração, ninguém mais... E o nosso coração deve estar preparado para receber esse casal cuja esposa traz em seu ventre o germe da vida, o REI DO UNIVERSO, O SALVADOR DO MUNDO, O PRÍNCIPE DA PAZ:   J.E.S.U.S    C.R.I.S.T.O... 
E, se abrirmos o nosso coração para recebermos José e Maria, com certeza, ali dentro nascerá  JESUS, que será colocado no berço que para ele preparamos. E depois que JESUS nascer no nosso coração, será transferida para cada um de nós a missão, que foi dos Anjos,  de cantar e anunciar aos pobres e humildes de coração o nascimento do SALVADOR DOS HOMENS: “GLÓRIA A DEUS NO MAIS ALTO DOS CÉUS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE.” (Lc 2, 4). A partir de então cabe a cada um de nós a responsabilidade de levar o CRISTO a todos, porque, depois de nascido em nossos corações, 
JESUS já não caberá mais dentro de nós e sentiremos a necessidade de reparti-lo com todos os irmãos; ele jamais sairá dos nossos corações mas também morará nos corações dos irmãos atingidos e inebriados pelo nosso amor. 
E José e Maria estão aí, batendo em nossa porta. Já fizemos e preparamos o berço para o MENINO DEUS??? Já limpamos o quarto dos nossos corações com orações, penitencia, arrependimento, boas ações, boas intenções e fraternidade? 
Não vamos deixar José e Maria por muito tempo batendo à nossa porta, à porta do nosso coração, essa porta que só abre por dentro e somente nós  podemos abri-la; não vamos deixar esse casal sagrado ao relento por muito mais tempo. 
O Natal é tempo de preparação; ou será que o MENINO DEUS vai ter de nascer novamente num curral, no meio dos animais? 
E, depois de o MENINO DEUS haver nascido em nossos corações e ter sido depositado no berço que para ele preparamos, vamos nos inclinar em sua presença, louvá-lo e adorá-lo, dizendo: “Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, o filho de Deus que se fez homem, para que todos os homens se tornassem filhos de Deus. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, que, no seio da Virgem Maria, tomou a natureza humana, se fez homem, se rebaixou até os homens, se tornando em tudo igual aos homens, exceto no pecado, para que todos os homens fossem elevados até Deus. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, que veio para cumprir, e cumpriu todas as promessas e todas as profecias que Deus pai havia feito por meio dos profetas do antigo testamento. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, a palavra de Deus que se fez carne, e veio habitar entre nós. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, a luz que surgiu das trevas, a luz do mundo, a luz que iluminou e ilumina todos os homens, a luz que mostra o caminho da fonte da vida, a verdade  que liberta, e a vida que vem de Deus. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, o menino que foi rejeitado por todos os homens e que não encontrou um lugar decente e digno para nascer, e nasceu num curral, entre animais, e por não ter melhores acomodações, foi colocado num cocho, por causa do egoísmo de todos os homens. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, que teve como primeiras visitas os pobres, os humildes, os pastores, aqueles que, como ele, naquela oportunidade, não tinham voz e nem vez; aqueles que, como a maioria do nosso povo, são oprimidos pelos grandes e poderosos. Foram esses que Jesus quiz como suas primeiras visitas. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, que escolheu como mãe uma virgem, a mais bela, a mais santa, a mais humilde, a mais pura, a que mais amou a Deus e a quem Deus mais amou; a que foi o primeiro templo vivo da Santíssima Trindade, porque o Espírito Santo veio até ela, o Pai a cobriu com sua sombra, e o filho habitou seu ventre por nove meses... Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo que escolheu como seu protetor neste vale de lágrimas, como seu pai adotivo e como guarda da virgem, um homem justo e santo: José. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, que, se a terra não deu importância ao seu nascimento, o céu ficou em festas, e os anjos não se contentaram em somente fazer festa nos céus, mas desceram também na terra cantando louvores a deus anunciando a todos os pobres e humildes, a todos os homens de boa vontade que o salvador havia nascido:  “glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade!!!”

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