terça-feira, 20 de dezembro de 2016

PAPA FRANCISCO: O POVO DE DEUS NÃO PERDOA SACERDOTES APEGADOS AO DINHEIRO

PAPA FRANCISCO: O POVO DE DEUS NÃO PERDOA SACERDOTES APEGADOS AO DINHEIRO

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No dia 18 de novembro de 2016, o Papa Francisco advertiu, na homilia da Missa celebrada na Casa Santa Marta, contra a idolatria ao dinheiro e assinalou que não se pode servir ao mesmo tempo a Deus e ao “senhor-dinheiro”.
Trata-se de um pecado que, inclusive, é mais grave quando cometido por um sacerdote. “As pessoas não perdoam um sacerdote apegado ao dinheiro”, sublinhou.
“O Senhor Deus, a casa do Senhor Deus, que é casa de oração, de encontro com o Senhor, com o Deus do amor. E o senhor-dinheiro, que entra na casa de Deus, sempre tenta entrar”, disse o Papa.
O senhor-dinheiro “pode arruinar a nossa vida e pode nos conduzir a acabar com a nossa vida, sem felicidade, sem a alegria de servir o verdadeiro Senhor, que é o único capaz de nos dar a verdadeira alegria”, afirmou.
Trata-se de uma escolha pessoal, explicou o Santo Padre. “Como é a atitude de vocês em relação ao dinheiro? São apegados ao dinheiro?”.
Francisco destacou a capacidade do povo de Deus para perdoar muitas fraquezas e pecados dos sacerdotes. “Porém, não pode perdoar dois: o apego ao dinheiro, quando o vê interessado apegado ao dinheiro: isso ele não perdoa; e o maltrato aos fiéis: isto o Povo de Deus não suporta e não perdoa”.
O Papa assinalou que “coisas, outras fraquezas, outros pecados não lhe estão bem, mas pobre homem é solitário... enfim, busca justificá-lo. Mas, a condenação não é tão forte e definitiva: o Povo de Deus é capaz de entender tudo isso”.
O Santo Padre recordou o episódio da Bíblia dos ídolos que Raquel, esposa de Jacó, tinha escondido. “Procurem fazer um favor ao Senhor, como um verdadeiro exame de consciência: ‘Senhor, vós sois o meu Senhor!’ Como Raquel, eliminemos os nossos deuses ocultos no coração, o ídolo do dinheiro”. 
     “Sejam corajosos, tomem decisões”, encorajou o Papa. “Que tenham o dinheiro suficiente, que faz um trabalhador honesto; fazer as devidas economias como um trabalhador honesto. Mas, é inadmissível a idolatria, os interesses pessoais. Que o Senhor dê a todos nós a graça da pobreza cristã”.
Em outra oportunidade, no dia 07 de novembro de 2016, o Papa Francisco adverte que, quem tem fixação por dinheiro não deve entrar no seminário.
Diz ele que o seminário não é o lugar para aqueles que estão muito apegados ao dinheiro e às coisas materiais, advertiu o Papa Francisco no dia 5 de novembro.
Durante a audiência concedida na Sala Paulo VI, em Roma, aos participantes do III Encontro Mundial dos Movimentos Populares, o Santo Padre indicou que “à qualquer pessoa que sejam muito apegada às coisas materiais ou ao espelho, a quem ama o dinheiro, os banquetes exuberantes, as casas suntuosas, as roupas refinadas, o carro de luxo, aconselharia de entender o que está acontecendo em seu coração e de rezar a Deus para libertá-lo destes apegos”.
Parafraseando o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, presente na Sala, disse que “aquele que está afeiçoado a todas estas coisas, por favor, que não entre na política, que não entre em uma organização social ou em um movimento popular, porque causaria muito dano a si mesmo e ao próximo e mancharia a nobre causa que assumiu”.
“Tampouco que entre no seminário”, acrescentou o Pontífice, que com suas palavras levou a um sonoro aplauso dos participantes.
Francisco denunciou a extensão da corrupção: “Existe corrupção na política, existe corrupção nas empresas, existe corrupção nos meios de comunicação, existe corrupção nas Igrejas e existe corrupção também nas organizações sociais e nos movimentos populares”.  
“É justo dizer que existe uma corrupção radicada em alguns âmbitos da vidaeconômica, em particular na atividade financeira, e que é menos notícia do que a corrupção diretamente ligada ao âmbito político e social. É justo dizer que muitas vezes se utilizam os casos de corrupção com más intenções. Mas é também justo esclarecer que aqueles que escolheram uma vida de serviço, têm uma obrigação ulterior que se soma à honestidade com que qualquer pessoa deve agir na vida”.
Para essas pessoas, advertiu o Papa, “a medida é muito alta: é necessário viver a vocação de servir com um forte sentido de austeridade e a humildade. Isto vale para os políticos, mas vale também para os dirigentes sociais e para nós pastores".

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