quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

SÃO BENTO BISCOP - 628-690

SÃO BENTO DE NÓRCIA - 628-690

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"Bento pela graça e pelo nome" era este o jogo de palavras que são Gregório Magno usava para definir o amigo e irmão na fé, são Bento de Nórcia. 
E pela grande força do sentido que expressam, não puderam deixar de ser usadas, também, para louvar são Bento Biscop, no livro escrito por são Beda, 
Doutor da Igreja , sobre seu mestre e tutor. Ele que foi discípulo de Biscop, desde os sete anos, idade em que foi entregue pelos pais. Biscop nasceu em 628, na Nortúmbria, Irlanda. 
Era um nobre e se tornou um soldado de alta patente do exército do rei Osviu, porém o chamado de Deus falou mais alto. 
Aos vinte e cinco anos decidiu renunciar aos favores da corte e abandonar a família, para se colocar a serviço do verdadeiro Rei, Jesus Cristo e do Evangelho, para alcançar a vida eterna.
No ano de 653, após ter feito esta escolha, fez a primeira das seis viagens a Roma. Era um devoto incondicional dos santos apóstolos Pedro e Paulo e dos papas. Suas viagens tinham a finalidade da peregrinação e também o aprendizado de exemplos e instituições monásticas. 
A Santa Sé o designou para ir à Inglaterra, acompanhando o novo bispo de Cantuária, Teodósio. Assim, Biscop acabou sendo o responsável, em grande parte, pela evangelização da Inglaterra. 
De suas viagens a Roma, trazia consigo diversos livros sobre artes, ciências, e muitos outros de assuntos variados. 
Em Lerins, no percurso da segunda viagem a Roma, em 665, permaneceu cerca de dois anos. Era um perfeccionista, não procurava só encontrar modelos de vida como também numerosos livros, documentos iconográficos, relíquias dos santos, parâmetros e outros objetos que favorecessem um culto em perfeita sintonia com a Igreja de Roma.
      Na embocadura do rio Vire, fundou um mosteiro, dedicado a são Pedro, em 674, e outro, em honra a são Paulo, alguns anos mais tarde. Para isso, trouxe da França diversos pedreiros, artesãos, artífices, etc., para a construção de igrejas e, desta maneira, introduzir nos mosteiros ingleses os usos e costumes dos mosteiros romanos.
Uma vez chegou a suplicar ao papa Agatão que enviasse o cantor da basílica de são Pedro, o abade João, para que a liturgia e o canto romano fossem assimilados por seus monges reunidos nos dois mosteiros de são Pedro e de são Paulo. 
Quando voltou da sexta viagem a Roma ficou surpreso com uma epidemia que destruíra grande parte de sua obra. Sobre o leito de morte pôde dizer com razão: "Meus filhos, não considerem invenção minha a constituição que lhes dei. 
Depois que visitei dezessete mosteiros, cujas regras e usos, me esforcei por conhecer e selecionar as que me pareceram melhores, dou-lhes o resultado desse trabalho. Este é o meu testamento."
Morreu no dia 12 de janeiro de 690, aos sessenta e dois anos de idade. A sua celebração foi determinada para esta data, durante a cerimônia de sua canonização, pela Igreja, em Roma. 
Também são comemorados neste dia: Santo Antonio Maria Pucci (presbítero), São Arcádio de Mauritânia, São Bernardo de Corleone (capuchinho) e Bem-aventurado Pedro Francisco Jamet.

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