NOVE
SANTOS QUE MORRERAM DEFENDENDO O MATRIMÔNIO
A cultura de hoje quer apartar-se da verdade do
matrimônio. Isto não é algo novo.
O matrimônio tem sido um ponto de controvérsia há muitos anos,
alvo de ataques vorazes, isso gerou muitos mártires na Igreja. Grandes santos
da Igreja Católica deram suas vidas defendendo o matrimônio. Seria capaz de
fazer o mesmo?
Aqui estão algumas histórias inspiradoras:
São João
Batista
Segundo os Evangelhos, o rei Herodes havia se divorciado
de sua esposa e tomado a mulher de seu irmão. São João Batista sabia que isto
era errado e que Herodes estava cometendo um grave pecado público. E
corajosamente João Batista enfrentou Herodes.
João Batista não pontuou coisas positivas sobre a relação
adúltera de Herodes ou buscou manter a amizade, mas disse claramente que aquilo
estava errado: “Não é lícito tê-la.” (Mt 14, 4)
Por desgraça, em lugar de arrepender-se, Herodes mandou
prender João.
A Escritura diz que Herodes ”queria matar João, mas tinha
medo do povo, pois o consideravam um profeta”(Mt 14,5). No entanto, quando sua
enteada pediu a cabeça de João em um prato durante uma festa, Herodes consentiu
e decapitaram o Batista.
Com relação a santidade de São João, Jesus mesmo o
felicitou e disse que ”entre os nascidos de uma mulher não houve nenhum outro
maior que João Batista.” (Mt
11, 11).
São João
Fisher e São Tomás Moore
Henrique VIII, rei de Inglaterra do século XVI, queria um
filho desesperadamente.
Depois de muitos anos tentando um filho com a rainha
Catarina de Aragão, decidiu que queria divorciar-se dela. Supostamente, o
divórcio não era permitido, sendo assim, o rei deu entrada e pediu que seu
matrimônio fosse anulado pelo Papa.
O Papa revisou o caso e determinou que a anulação não era
legítima neste caso.
São João Fisher
João Fisher, bispo inglês (que foi nomeado cardeal, não muito
antes de sua execução), defendia a Rainha Catarina ferozmente. Ele apareceu no
tribunal em seu nome e declarou que, “assim como São João Batista”, estava
disposto a morrer para defender a indissolubilidade do matrimônio.
São Tomás Morre
Com o Rei Henrique ganhando cada vez mais poder, Tomás
Morre, um dos estadistas de maior confiança do rei Henrique, renunciou a seu
cargo no governo. e não compareceu a união do Rei com Ana Boleña.
Depois de casar com Ana Boleña, o rei obrigou todos a
fazerem um juramento declarando que o Rei Henrique era o Chefe Supremo da
Igreja na Inglaterra, e não o Papa. Todos os que desejavam conservar a amizade
com o Rei, seus postos no governo e na Igreja, o apoiaram. Sendo assim, o Rei
chamou Tomás Moore e pediu que ele fizesse o juramento e reconhecesse
publicamente a anulação do casamento do Rei com Catarina. Tomás negou-se a
fazer ambas as coisas.
João Fisher também se negou a fazer o juramento e foi
preso na torre de Londres.
Ambos foram julgados e declarados culpados de traição e
decapitados publicamente. Essa foi uma de suas últimas palavras: ”Sou um bom
servo do rei, mas sou primeiro de Deus”.
Papa São
Nicolau Magno
Certamente já ouviu falar do Papa Leão Magno e do Papa
São Gregório Magno, mas já ouviu falar do Papa Nicolau Magno?
Era o século nono, e o Rei Lotário II da França queria
divorciar-se de sua esposa e casar-se com outra mulher. Ele subornou um
representante do Papa e conseguiu um concílio de bispos locais para aprovar a
anulação de seu matrimônio. Quando o Papa Nicolau soube o que aconteceu,
convocou uma reunião em Roma, e participaram dela dois bispos que tinham
permitido a anulação questionável. O pontífice confirmou que a anulação era
ilícita e depôs dois arcebispos.
Enfurecido, o rei Lotário II enviou seus exércitos a
Roma, tomou o controle da cidade, e exigiu que o Papa reconhecesse a anulação.
O Papa Nicolau ficou preso na basílica de São Pedro durante dois sem comer, mas
negou-se a ceder.
Finalmente, a imperatriz Engelberga do Sacro Império
Romano convenceu o Rei Lotário II de abandonar a cidade. O Papa Nicolau nunca
concedeu a dita anulação e passou o resto de sua vida tentando reconciliar o
rei com sua verdadeira esposa.
Os 5
mártires da Georgia (EUA)
Os nomes dos “mártires da Geórgia” ainda não foram
incluídos no cânon, mas o processo de canonização está em aberto. Essa é uma
história incrível.
Pedro de Corpa, Blas de Rodríguez, Antonio de Badajóz,
Frei Miguel de Añon, e Francisco de Veráscola eram frades frades franciscanos
que chegaram a América do Norte no final do século XVI para levar o Evangelho
aos nativos americanos que viviam no que hoje se conhece como estado da Geórgia,
nos EUA.
Apesar da falta de alimentos e da vida difícil, pela
graça de Deus foram capazes de alcançar com o Evangelho muitas pessoas. O
ensinamento cristão sobre o matrimônio, no entanto, era difícil para alguns dos
novos cristãos. Portanto, quando um homem com mais de uma esposa queria
converter-se, os missionários pediam que prometesse que só teria uma esposa.
Um homem fez a promessa, foi batizado, mas continuou
vivendo com duas esposas.
Frei Pedro de Corpa o questionou com o apoio de Padre
Blas.
No lugar de arrepender-se e sustentar a promessa feita no
batismo, o homem foi cheio de fúria e voltou com um grupo de guerra. O grupo
assassinou Padre Pedro, despedaçando-o com uma espada, e logo capturaram Padre
Blas.
Antes de matarem o Padre Blas, permitiram que celebrasse
a missa pela última vez, e durante a homilia disse o seguinte: ”Meus filhos,
para mim não é difícil morrer. Inclusive, se não me matassem, a morte deste
corpo será inevitável. Devemos estar preparados em todo momento, todos nós,
para morrer algum dia. Mas o que realmente me dói é que o Maligno os tem
convencido para cometer esta ofensa contra seu Deus e Criador. E uma outra
fonte de profunda dor para mim é que vocês tenham desconsiderado tudo o que os
missionários temos feitos por vocês ao ensiná-los o caminho até a vida eterna e
a felicidade plena.”
Depois da missa, também foi assassinado a machadadas. Nos
dias seguintes, mataram os outros três missionários.
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