MARIA, A VIRGEM ESCOLHIDA POR DEUS
Maria parece
ter passado sua infância na pequena cidade de Nazaré. Sua mãe, cujo nome dizem
ter sido Ana, preparou-a, como faziam todas as mães, para que nela se cumprisse
a promessa de que duma virgem de Judá sairia o Messias, a “redenção de
Jerusalém” (Lucas 2,25 e 38).
Foi esta
esperança que levou Maria a viver uma vida piedosa e pura. Quando chegou a
“plenitude do tempo” para Deus enviar Seu Filho, Maria foi a escolhida para ser
a mãe do Messias Jesus. “Não há dúvida que Maria foi a escolhida,
principalmente porque no tempo designado o seu caráter foi o que melhor
refletiu os ideais divinos da maternidade, do que qualquer outra filha de Davi”
(CBASD, vol. 5, p. 281).
Em poucas
palavras, Maria andava muito perto de Deus, tinha uma fé inabalável nas
promessas divinas e vivia em comunhão com o Senhor. Foi uma virtuosa jovem de
oração, atitude tão necessária também hoje nas jovens cristãs.
O Senhor almeja
ainda hoje agraciar outras “Marias”. Sua fé no seu Deus, o seu andar com Ele e
sua confiança irrestrita, fortaleceram-na para enfrentar as barreiras sociais e
familiares tão exigentes e continuar servindo ao Senhor de uma maneira
exemplar. Sua vida estava cheia de santo gozo e alegria pelo fato de Deus a ter
escolhido como instrumento para o cumprimento de Suas promessas aos mortais.
O
seu cântico de graças e aceitação, conhecido como “A Magnífica”, é considerado
um dos hinos mais sublimes de toda a literatura sacra, uma poesia de
encantadora beleza: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se
alegrou em Deus, meu Salvador… porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é
o Seu nome” (Lucas 1,46-49).
Oxalá possamos
louvor assim ao Senhor cada dia com profundos agradecimentos.
Andando com
Deus e orando sem cessar nossa vida será como a de Maria, um “aroma para a vida
eterna” (2 Coríntios 2,16). Não se sabe quando nem como Maria morreu. Uns dizem
que o seu túmulo está lá no vale de Cedron, em Jerusalém. Outros dizem que anos
depois da morte de Jesus ela acompanhou o apóstolo João a Éfeso, onde faleceu.
Mas sabe-se que o Senhor a escolheu dentre milhares
porque viu nela uma vida que poderia abrigar o Espírito Santo (Lucas 1,35). Maria
sempre reconheceu qual devia ser sua relação como mãe de Jesus: como ser
humano, Ele era seu filho, e ela, Sua mãe; mas como Deus, Ele era seu Senhor, e
ela, Sua serva. “Maria estava em tão grande necessidade de salvação dos seus
pecados, como qualquer filho ou filha de Adão” (ibidem, vol. 5, pág. 282). Digamos
como Maria: “Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a Tua
palavra” (Lucas 1,38). (Dos meus arquivos – utilizada na série Tempo
de Refletir – Amilton Menezes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário