MARIA, EXEMPLO DAS
EDUCADORAS CRISTÃS
Maria é o
exemplo das educadoras cristãs.
E José,
juntamente com Maria, é o casal de deve servir de exemplo a todos os casais, a
todos os pais na educação de seus filhos.
Um exemplo de dedicação e amor aos
filhos nos deram José e Maria quando Jesus, aos doze anos de idade, fica
perdido em Jerusalém e é encontrado pelo santo casal três dias depois de
intensa e angustiante procura, depois da festa da páscoa. Maria e José é o
casal que deve ser tomado como exemplo a todos os pais cristãos na educação de
seus filhos.
A educação dos filhos é sempre um tema atual. A preocupação
primeira dos pais é educar bem seus filhos, mas, geralmente, os pais não foram
educados convenientemente, não por culpa deles, e, por isso, não sabem educar
seus filhos com critérios civis, sociais e cristãos.
Os pais de hoje,
geralmente, não sabem por onde devem começar a educação de seus filhos.
A
educação de um filho começa, exatamente, nove meses antes dele nascer, isto é,
a educação do filho começa a partir da sua concepção no ventre de sua mãe, e,
educar, acima de tudo quer dizer “amar”, aceitar e fazer do filho parte de seu
ser.
O filho, a partir do momento em que nasce, é como se Deus colocasse nas
mãos dos pais uma pedra bruta, julgando que os pais tem as ferramentas
necessárias para dessa pedra fazer uma obra de arte. De acordo com as
ferramentas que os pais tem, isto é, a sua educação e seus princípios cristãos,
sociais e civis, os pais podem modelar dessa pedra bruta recebida de Deus, um
anjo ou um demônio, uma beleza ou uma monstruosidade, conforme educar esse
filho.
Os filhos, depois que crescem, são aquilo que os pais fizeram deles. Se
o filho nasceu num ambiente sadio, de amor, segurança e tranquilidade, eles
serão pessoas equilibradas, responsáveis, honestas, retratos fieis da educação
que receberam e sempre terão em seus pais a coluna mestra para se orientar na
vida.
Se, pelo contrário, o filho nasceu num ambiente inseguro, de briga, de
desamor, de falta de segurança, de vícios, de palavras impensadas, de
chantagens e mentiras, esse filho será uma pessoa insegura, intranquila,
descontente com a vida e o mundo, e tem tudo para ser um marginal da sociedade.
Na maioria das vezes condenamos o marginal que rouba, que mata, que provoca
insegurança na sociedade e que desestrutura as famílias por espalhar o medo e a
insegurança. Mas nunca chegamos à conclusão que ninguém é marginal porque quer
ou porque gosta, e a culpa de uma pessoa se transformar em marginal não é culpa
somente dela; o fato de uma pessoa ser marginal vem da sua educação, do seu
berço, da sua família que não a soube educar.
Foi a sua família que o fez
marginal, e a própria sociedade contribuiu para isso.
Em uma família onde a
criança presencia constantemente os pais brigando, o pai chegando
embriagado violento, agredindo tudo
mundo dentro de casa, a mãe dando maus exemplos e falando mal do pai, mãe e pai
que não gostam de trabalhar e desonestos, família onde não se conversa, não se
dialoga mas somente se xingam, se maldizem, não pode a criança sair dali como
uma pessoa de bem.
Se a família dessa criança não presta e ela viveu nesse
ambiente toda a sua infância e adolescência, , quando ela ficar adulta vai
julgar que família nenhuma presta como a família em que nasceu, viveu e foi
educado, e, inconscientemente, vai querer destruir todas as famílias.
Os pais,
através da educação que dão aos filhos é que o fazem ser anjos ou demônios.
A
pobreza não é justificativa para se dizer que não tem condições para educar bem
o filho. Existem centenas e milhares de famílias pobres mas decentes, honestas
e trabalhadores, que desde que o filho nasce, talvez a família não tenha
condições de lhe dar um berço e um enxoval bonito, mas muito mais que isso vale
o amor que a família dá a sua criança, ao seu filho.
Ser rico também não quer
dizer que sabe educar seus filhos, e não é somente nos filhos das famílias
pobres que existem marginalidade; nos filhos dos ricos temos também grande
porcentagem de marginalidade, com uma diferença, os pobres marginais estão
todos presos, e os ricos marginais estão na rua porque o dinheiro compra até a
justiça dos homens; o dinheiro compra tudo e esconde tudo.
O filho do pobre apronta, pronto, já é um
marginal, e é logo preso e denunciado nos rádios jornais e televisões. O filho
do rico apronta, também é, portanto, um marginal, mas como tem dinheiro,
consegue advogados corruptos que confunde a justiça dos homens, e com o seu
dinheiro compra a imprensa, cala a imprensa escrita e falada.
Para saber educar
um filho não é necessário ser rico: é preciso acima de tudo ter amor no
coração, ser um casal bem educado e que se aceitam com amor; os pais precisam
ser bem educados para educarem seus filhos, porque, não tem educação, quem não
recebeu educação não a pode transmitir, porque ninguém dá o que não tem.
A
educação dos filhos, acima de tudo, é um ato de amor, desse amor que perdura a
vida inteira, até a vida eterna, e jamais terá fim.
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