domingo, 6 de julho de 2014

“VENHAM PARA MIM TODOS VOCÊS QUE ESTÃO CANSADOS...”

XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano: A; Cor: Verde; Leituras: Zc 9,9-10; Sl 114; Rm 8,9.11-13; Mt 11,25-30.

“VENHAM PARA MIM TODOS VOCÊS QUE ESTÃO CANSADOS...” (Mt 11,28).


Diácono Milton Restivo

O autor da primeira leitura dessa liturgia é identificado como sendo o profeta Zacarias.
Seu nome significa “Yahweh se lembra”. Assim como Jeremias e Ezequiel, Zacarias não era apenas profeta (1,1), mas também sacerdote.
Zacarias nasceu na durante o exílio do povo judeu na Babilônia e estava entre os que voltaram do exílio da Babilônia para Judá em 538 aC sob a liderança de Zorobabel e Josué.
Ido, avô de Zacarias, também é mencionado entre os que voltaram (Ne 12,4).
Os capítulos de 9 a 14 deste livro estão cheios de promessas do Messias vindouro e de um reino mundial. Ele virá da primeira vez como um varão humilde cavalgando um animal humilde (Zc 9,9).
Zacarias dá um expressivo testemunho sobre a traição sofrida por Jesus por trinta moedas de prata (Zc 11,12-13; Mt 27,9) e sua crucificação (Zc 12,10), seus sofrimentos (Zc 13,7) e sua segunda vinda (Zc 14,4).
Uma referência a Jesus Cristo é considerada como de profundo significado, exatamente a que é meditada nesta liturgia: a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é descrita com detalhes: “Ele é pobre e vem montado num jumento, num jumentinho, filho de uma jumenta” (Zc 9,9; Mt 21,4; Mc 11,7-1), e isso ele profetizou quatrocentos anos antes do acontecimento.

sábado, 5 de julho de 2014

SANTA MARIA GORETTI - 1890-1902


SANTA MARIA GORETTI - 1890-1902

   Maria Goretti, humilde camponesa, nasceu em 16 de outubro de 1890 na cidade de Corinaldo, província de Ancona, Itália. Seus pais, Luiz e Assunta, criavam os sete filhos em meio à penúria de uma vida de necessidades, mas dentro dos preceitos ditados por Jesus Cristo.
A menina Maria, por ser a mais velha, cresceu cuidando dos irmãos pequenos em casa, enquanto os pais labutavam no campo. Uma de suas irmãs, mais tarde, tornou-se freira franciscana. As dificuldades financeiras eram tantas que a família migrou de povoado em povoado até fixar-se num povoado inóspito chamado Ferrieri. Nessa localidade, a família passou a residir na mesma propriedade de João Sereneli, ancião de sessenta anos de idade que tinha dois filhos, Gaspar e Alexandre, este com dezoito anos de idade. Assim, todos trabalhavam na lavoura enquanto a jovem Maria cuidava da casa e dos irmãos pequenos. Desse modo, Maria nunca pôde estudar, mas ao lado da família sempre freqüentou a igreja.
Ela só estudou o catecismo para fazer a primeira comunhão, aos doze anos de idade, um ano após a morte de seu pai. Quando isto ocorreu, o senhor João, compadecido, manteve tudo como estava, contando apenas com a viúva para o trabalho na lavoura.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

“TOMA A SUA CRUZ”

TOMA A SUA CRUZ”


Existem várias explicações, várias definições, vários ensinamentos a respeito da passagem quando Jesus diz: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me.” (Lc 9,23; Mt 16,24; Mc 8,34); “Quem não carrega a sua cruz e não vem após mim, não pode ser meu discípulo.” (Lc 14,27); “Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim.” (Mt 10,38). Seria um incentivo ao sofrimento, à passividade, ao conformismo? Jesus buscou a cruz ou a cruz foi consequência da obediência de Jesus ao plano de salvação do Pai?
Paulo diz que Jesus foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fl 2,8). 
Para Jesus a obediência a Deus estava acima de todas as coisas, inclusive acima de sua própria vontade, "E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres." (Mc 14,36).
Seria a obediência o caminho da cruz? A obediência leva ao amor, mas o amor não correspondido leva à cruz. Assim, não é tanto a morte de Cristo por si mesma o que nos salvou, mas sua obediência até a morte. E o que levou Jesus à cruz foi o amor intenso que ele teve pelos homens, amor que não houve correspondência por parte dos homens.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

SÃO TOMÉ – O APÓSTOLO QUE QUER VER PARA CRER

SÃO TOMÉ – O APÓSTOLO QUE QUER VER PARA CRER


Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, que quer dizer “Gêmeo” quando da manifestação de Jesus para os apóstolos, não estava com eles. Disseram-lhe os outros discípulos: “Vimos o Senhor”. Tomé, que no seguimento a Jesus, havia vivido tantos contratempos e acontecimentos que não entendera, já não era o mesmo Tomé crente, mas um Tomé receoso, cuidadoso, atento a todos os pormenores com a sua crítica exigente que tinha direito a resposta razoavel para todas as afirmativas que colocassem em dúvida a sua credibilidade. Deixara de ser um homem pronto a crer e aceitar, e passou a se preocupar em não ser vítima da sua auto-ilusão, mas aquele que se recusava a crer até no que via. Tomé aceitara o convite de Jesus  para seguí-lo, e tinha se proposto até ir com ele para Betânia e, se fosse necessário, morrer com Jesus; Tomé queria saber para onde Jesus dizia que iria para ele pudesse ir junto, não importando para onde fosse.
Mas tudo havia se tornado uma ilusão: o Mestre havia morrido, o sonho acabara. E agora vem os discípulos e lhe dizem: “Vimos o Senhor” exatamente no dia e hora em que Tomé estava ausente. Estariam os discípulos de Jesus querendo brincar com coisa tão importante e séria? Tomé já havia acreditado demais. Não queria sofrer uma nova desilusão.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

MARIA, MÃE DE JESUS, EDUCADORA

MARIA, EDUCADORA


Maria é o exemplo das educadoras cristãs. E José, juntamente com Maria, é o casal de deve servir de exemplo a todos os casais, a todos os pais na educação de seus filhos. Um exemplo de dedicação e amor aos filhos nos deram José e Maria quando Jesus, aos doze anos de idade, fica perdido em Jerusalém e é encontrado pelo santo casal três dias depois de intensa e angustiante procura, depois da festa da páscoa. Maria e José é o casal que deve ser tomado como exemplo a todos os pais cristãos na educação de seus filhos. A educação dos filhos é sempre um tema atual. A preocupação primeira dos pais é educar bem seus filhos, mas, geralmente, os pais não foram educados convenientemente, não por culpa deles, e, por isso, não sabem educar seus filhos com critérios civis, sociais e cristãos.           
Os pais de hoje, geralmente, não sabem por onde devem começar a educação de seus filhos.    A educação de um filho começa, exatamente, nove meses antes dele nascer, isto é, a educação do filho começa a partir da sua concepção no ventre de sua mãe, e, educar, acima de tudo quer dizer “amar”, aceitar e fazer do filho parte de seu ser. O filho, a partir do momento em que nasce, é como se Deus colocasse nas mãos dos pais uma pedra bruta, julgando que os pais tem as ferramentas necessárias para dessa pedra fazer uma obra de arte. 

terça-feira, 1 de julho de 2014

DIÁCONO JOÃO LUIZ POZZOBON

DIÁCONO JOÃO LUIZ POZZOBON


João Luiz Pozzobon nasceu em 12/12/1904 em Ribeirão, uma aldeia serrana do Rio Grande do Sul, hoje município de São João de Polêsine, em 12 de dezembro de 1.904.
É oriundo de uma família de imigrantes italianos. Seu pai nasceu à bordo do navio com que sua família havia embarcado da Itália para o Brasil. Sendo sua família profundamente religiosa, desde jovem João teve uma educação católica permanente.
Desde menino João Pozzobon distinguiu-se por sua piedade e disposição para servir.
Com 10 anos de idade passou a morar na Casa Paroquial de Vale Vêneto para estudar o curso primário e dar continuidade aos estudos no Seminário. Aos doze anos deixou os estudos por problemas de visão, e voltou para a casa de seus pais para ajudá-los na lavoura de arroz. Ingressou no serviço militar, ocultando que sofria de deficiência visual, "apenas para aprender", mas na linha de tiro o problema foi detectado e ele foi desligado imediatamente. Voltou novamente para a casa de seus pais onde continuou ajudando seu pai na lavoura e nas obras da Igreja.
Com 23 anos, em 1928, casou-se com Tereza Turcato, indo morar na localidade de Restinga Seca, tendo, com Tereza, dois filhos: Eli e Ari. Com o falecimento da esposa, casou-se novamente, seis meses depois, com Victoria Maria Felippeto, em 1933, tendo mais cinco filhos: Nair, Otilia, Pedrolina, Humberto e Vilma. Converteu-se num homem singelo, pai de sete filhos, atuando como comerciante.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

AS ÚLTIMAS HORAS DE UM SANTO! – SÃO JOSÉMARIA ESCRIVÁ

AS ÚLTIMAS HORAS DE UM SANTO! – SÃO JOSÉMARIA ESCRIVÁ


Em 26 de junho de 1975, levantou-se muito cedo como de costume, fez a habitual meia hora de oração e celebrou a Missa, por volta das 08 horas, era missa votiva de Nossa Senhora, na qual o sacerdote pede, na oração coleta, “a perfeita saúde da alma e do corpo.”
Depois de um rápido café da manhã, encarregou dois dos seus filhos de visitarem uma pessoa, para que este se apresentasse a Paulo VI o seu testemunho de fidelidade e união. Queria fazer chegar ao Papa esta mensagem: “Há anos que ofereço todos os dias a Santa Missa pela Igreja e pelo Papa [...] hoje mesmo renovei este meu oferecimento a Deus pelo papa.”
Às nove e meia partiu para Castelgandolfo, na Villa dele Rose, onde teria uma reunião familiar e formativa com as suas filhas do Colégio Romano Santa Maria.
Era um dia de muito calor. Durante o trajeto rezaram o terço e conversaram animadamente.
“Vós tendes alma sacerdotal”, disse àquelas mulheres jovens, quando chegou. “Dir-vos-ei como sempre que venho aqui. Os vosso irmãos leigos também têm alma sacerdotal. Podes e deveis ajudar com essa alma sacerdotal e, juntamente com a graça do Senhor e o sacerdócio ministerial em nós, sacerdotes da Obra, faremos um trabalho eficaz [...]. Imagino que de tudo tiras oportunidade para conversar com Deus e com a sua Mãe bendita, nossa Mãe, e com São José, nosso Pai e Senhor, e com os nossos Anjos da Guarda, para ajudarem esta Igreja Santa, nossa Mãe, que está necessitada, que está passando tão mal no mundo, neste momento! Temos de amar a Igreja e o Papa, seja ele quem for. Pedi ao Senhor que o nosso serviço seja eficaz para a sua Igreja e para o Santo Padre”.

domingo, 29 de junho de 2014

TU ÉS PEDRO, E SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA IGREJA

FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO
Ano – A; Cor – Vermelho; Leituras: At 3,1-10; Sl 18a (19); Gl 1,11-20; Jo 21,15-19.

“TU ÉS PEDRO, E SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA IGREJA.” (Mt 19,18).


Diácono Milton Restivo

O dia comemorativo de São Pedro é 29 de junho, enquadrado que é nas festas juninas, mas por ser uma festa de suma importância para a Igreja, comemora-se litúrgica e festivamente no primeiro domingo que o precede. Este ano coincide a data da festa com um domingo.
Considerando que a tradição atesta que Pedro e Paulo, as colunas mestras da Igreja de Jesus Cristo foram martirizados no mesmo dia, então a Igreja festeja a memória dos dois Apóstolos no mesmo dia. Hoje vamos colocar em foco a pessoa de Pedro.
Além daquilo que é citado nos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos pouco se sabe sobre a vida de Pedro e dos demais Apóstolos. O livro dos Atos dos Apóstolos só narra a morte de Tiago, irmão de João e filho de Zebedeu, no ano 44: “Nesse tempo, o rei Herodes começou a perseguir alguns membros da Igreja, e mandou matar à espada Tiago, irmão de João.” (At 12,1).
As informações, fora das Sagradas Escrituras acerca dos apóstolos são abundantes, e nem sempre meritórias de crédito. Temos que considerar que quando um escritor se propõe a escrever sobre um personagem, no caso um santo, o autor sempre carrega nas cores, fazendo com que os seus escritos sejam admirados pelas ações do personagem que ele focaliza, admira e, possivelmente, de quem é devoto, e a história sempre é uma escolha inspirada por uma ideologia ou crença ou uma devoção. Por isso, quando falamos dos Apóstolos, não podemos sair da revelação, que é a própria Sagrada Escritura, e sempre levando em consideração a tradição dos primeiros padres (pais) da Igreja, como Clemente de Roma em sua Epístola aos Coríntios (escrita cerca de 95-97 dC), que fala sobre a morte de Pedro.

sábado, 28 de junho de 2014

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA


A devoção ao coração imaculado de Maria é tão antiga como a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Ela surgiu com os membros de várias confrarias do Rosário que tinham o costume de dedicar quinze sábados seguidos à Rainha do Santíssimo Rosário. Isto mostra quão unido está o Coração Imaculado de MARIA ao Sagrado Coração de JESUS Seu Filho e Nosso Senhor. Assim os dois Corações são inseparáveis pois onde está Um está também o Outro tornando-se assim a Mãe Co-redentora da Humanidade. Quem não honra a Mãe, despreza Seu Filho JESUS.
Vejamos como DEUS, A Virgem Imaculada, os Anjos, Santos do Céu e a Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana através de seus Papas estão intimamente unidos pela salvação da humanidade. "Durante muito tempo, os membros das várias Confrarias do Rosário tiveram o costume de dedicar quinze sábados seguidos à Rainha do Santíssimo Rosário, antes da Sua festa ou em alguma outra época do ano. Em cada um destes sábados, todos recebiam os sacramentos e realizavam exercícios piedosos em honra dos quinze mistérios do Rosário".
Em 1889, o Papa Leão XIII concedeu a todos os fiéis uma indulgência plenária num destes quinze sábados. Em 1892, "concedeu também, àqueles que estavam legitimamente impedidos ao sábado, a possibilidade de realizar este exercício piedoso no Domingo, sem perder as indulgências".
Os doze Primeiros Sábados do mês. Com o Papa São Pio X, a devoção dos primeiros sábados do mês foi aprovada oficialmente: "Todos os fiéis que, no primeiro sábado ou no primeiro domingo de doze meses seguidos, dedicarem algum tempo à oração vocal ou mental em honra da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem ganham, em cada um desses dias, uma indulgência plenária. As condições são: confissão, comunhão e oração pelas intenções do Soberano Pontífice".

sexta-feira, 27 de junho de 2014

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


A devoção ao Coração de Jesus existe desde os primeiros tempos da Igreja, desde que se meditava no lado e no Coração aberto de Jesus, de onde saiu sangue e água. Desse Coração nasceu a Igreja e por esse Coração foram abertas as portas do Céu.
A Devoção ao Coração divino de Jesus Cristo começou a ser praticada, em sua essência, já no início da Igreja, pois os Santos tiveram muito presente, ao honrar a Jesus Cristo, que tinha manifestado seu Coração, símbolo de seu amor em momentos augustos. Contudo, esta devoção, em sua forma atual, deve-se às revelações que o próprio Cristo fez a Santa Margarida Maria (1649-1690), sobretudo quando em 16 de junho de 1657, descobrindo seu Coração, disse-lhe: "Eis aqui este Coração que amou tanto aos homens, que não omitiu nada até esgotar-se e consumir-se para manifestar-lhes seu amor, e por todo reconhecimento, não recebe da maior parte mais que ingratidão, desprezo, irreverências e tibieza que têm para mim neste sacramento de amor".
Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração....quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35).

quinta-feira, 26 de junho de 2014

MÃE DO PERPÉTUO SOCORRO

MÃE DO PERPÉTUO SOCORRO


Maria. Virgem Maria. Mãe do Perpétuo Socorro. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.           
É com este título que centenas e milhares de filhos e devotos seus a louvam em Rio Preto e por toda a parte onde quer que exista alguém desesperado ou necessitado de sua ajuda, de seu auxílio, de seu socorro. Foram os seus filhos que lhe deram esse título, e não foi por acaso.
A Senhora socorre os necessitados desde quando  começamos a conhecer na Anunciação do Anjo. Sabendo a Senhora que sua prima Isabel estava em dificuldades, a Senhora se põe a caminho para socorrê-la nas suas necessidades e não a deixa enquanto não ver que tudo estava certo e que ela estava bem. E, para socorrer a sua prima Isabel, a Senhora não pensou em si própria: pensou só no bem do outro.    Isabel estava grávida e precisava de ajuda.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

UM DIA TODOS VIRÃO O FILHO DO HOMEM ENTRE AS NUVENS

UM DIA TODOS VIRÃO O FILHO DO HOMEM ENTRE AS NUVENS


E um dia  todos “verão o Filho do Homem vindo entre as nuvens com grande poder e glória.” (Mt 13,26), e, “quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, ele se assentará no trono de sua glória.  E serão reunidas em sua presença todas as nações.  E ele separará os homens uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.” (Mt 25,31-33). E, naquele dia, todos verão o poder e a majestade do Senhor Jesus. E não somente naquele dia, mas, nós, que aderimos à verdade, que somos da verdade, que ouvimos a verdade e que vivemos a verdade e sabemos que a verdade suprema é Jesus Cristo, o Messias: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” (Jo 14,6) compartilhamos deste poder e nos inclinamos, em adoração, diante da majestade infinita de Jesus Cristo, O Rei dos Reis, o Rei do Universo.  
Hoje e todos os dias de nossa vida temos por Rei e Mestre somente Jesus, e é por meio desse Rei que nos tornamos herdeiros do Reino dos Céus e chegamos ao Senhor Nosso Deus e Pai: “Ninguém vem ao Pai a não ser por mim.” (Jo 14,6).

terça-feira, 24 de junho de 2014

NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA, O PRECURSOR DO MESSIAS.

NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA, O PRECURSOR DO MESSIAS.




A Igreja comemora, do dia 24 de junho, a festa do nascimento do João Batista, exatamente três meses depois da Anunciação do Anjo a Maria, e a Encarnação da Palavra no ventre de Maria, e seis meses antes do Natal, nascimento de Jesus. João Batista é o único santo, excluindo Jesus e Maria, que a Igreja comemora o dia do nascimento e de sua morte: nascimento em 24 de junho e seu martírio em 29 de agosto. Os demais santos são comemorados no dia de sua morte.
João Batista teve seu nascimento e ministério anunciado por Isaias, setecentos anos antes do nascimento de Jesus: “Uma voz grita: ‘Abram no deserto um caminho para Yahweh; na região da terra seca, aplainem uma estrada para o nosso Deus. Que todo vale seja aterrado, e todo monte e colina sejam nivelados; que o terreno acidentado se transforme em planície, e as elevações em lugar plano. Então se revelará a glória de Yahweh, e todo mundo junto a verá, pois assim falou a boca de Yahweh’.” (Is 40,3-5), No seu Evangelho Mateus confirma a veracidade dessa profecia, quando afirma: “Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judéia: ‘Convertam-se, porque o Reino do Céu está próximo’. João foi anunciado pelo profeta Isaias, que disse: ‘Esta é a voz daquele que grita no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas’.” (Mt 3,1-3), o que foi ratificado no Evangelho segundo Lucas 3,4-6. O profeta Malaquias também anuncia o precursor do Messias: “Vejam, estou mandando o meu mensageiro para preparar o caminho à minha frente.” (Ml 3,1).

segunda-feira, 23 de junho de 2014

“TU O DIZES, EU SOU REI...”

“TU O DIZES, EU SOU REI...”


Por algumas vezes o povo judeu, empolgado pelas maravilhas e milagres operados por Jesus e na sua ignorância quanto ao Reino  que Jesus veio proclamar, quis fazer dele um rei deste mundo: “Jesus, porém, sabendo que viriam buscá-lo para fazê-lo rei, refugiou-se de novo, sozinho, na montanha.” (Jo 6,15). Jesus não viera a este mundo para satisfazer a ganância e o desejo de poder do povo judeu, não aceitou ser proclamado rei e fugiu, porque, o Reino por ele anunciado, não seria um reino de ostentação, de força, de poder, de glórias terrenas, de riqueza, de dominação, mas um reino de amor, de sacrifícios, de serviço, de doação total. Os judeus não entenderam isso, e por ironia, acabaram matando em uma cruz aquele mesmo que eles queriam proclamar rei.   
Durante o julgamento de Jesus Pilatos, o governador de Jerusalém, pergunta-lhe: “Tu és o rei dos judeus?” e Jesus responde: “Meu reino não é deste mundo...”, mas, Pilatos insiste ainda: “Então, tu és rei?” Respondeu Jesus: “Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Quem é da verdade escuta a minha voz.” (Jo 18,36-37). J

domingo, 22 de junho de 2014

22 DE JUNHO DE 2014 JESUS FOI O MESSIAS ESPERADO PELOS JUDEUS?

JESUS FOI O MESSIAS ESPERADO PELOS JUDEUS?


É interessante como a palavra do Senhor nos conforta; se estamos deprimidos, cansados, num estado de solidão total, é só buscarmos a palavra de Deus nas Sagradas Escrituras para nos aliviarmos, pois assim nos disse Jesus: “Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso de vosso fardo e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas, pois o meu jugo é suave e o meu peso é leve.” (Mt 11,28-30).        
E como encontramos consolo nas palavras do Senhor. 
Daniel, Profeta do Antigo Testamento, muito tempo antes da vinda do Messias, disse: “A ele (o Messias), foi outorgado o império, a honra e o reino, e todos os povos, nações e línguas o serviam. Seu império é um império eterno que jamais passará, e seu reino jamais será destruído.” (Dn 7,14). Jesus Cristo, o Messias, sempre foi anunciado e aguardado pelos profetas e pelos santos do Antigo Testamento como um rei, e o povo judeu, de um modo geral, esperava que o Cristo viesse como um grande rei da terra, cheio de poder e força, talvez até cavalgando um imponente cavalo branco, banindo uma espada, comandando grandes exércitos para dominar os povos e o mundo, e fazer do povo judeu, por ser o povo de Deus, o povo mais forte da terra, o povo dominador de todos os povos.
Todos esperavam o Messias como sendo alguém de poder e glória terrena. Mas, o Senhor Jesus veio e não aconteceu nada disso, nada daquilo que o povo judeu esperava. 
O profeta Isaias já dissera que o Messias seria descendente de Davi, isto é, de linhagem real e bem por isso o povo deve ter se empolgado, aguardando um rei poderoso: “Um ramo sairá do tronco de Jessé, um rebento brotará de suas raízes. Sobre ele repousará o espírito de Iahweh, espírito de sabedoria e inteligência, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de conhecimento e de temor a Iahweh: no temor de Iahweh está a sua inspiração.”  (Is 11,1-3).  
A interpretação desse texto deve ter feito suscitar no povo judeu uma falsa esperança de que, a partir da vinda do Messias, os judeus já não seriam mais dominados por  nenhum povo da terra, muito pelo contrário, pela maneira como Isaias anunciava o Messias, o povo judeu, com a vinda do Messias, resolveria todo o seu problema político, financeiro e social. Talvez tenham se esquecido de continuar a ler, meditar e interpretar a seqüência dessa revelação, que diz: “Ele não julgará segundo a aparência.  Ele não dará sentença apenas por ouvir dizer. Antes, julgará os fracos com justiça, com equidade pronunciará uma sentença em favor dos pobres da terra. Ele ferirá a terra com o bastão da sua boca, e com o sopro de seus lábios matará o ímpio.  A justiça será o cinto dos seus lombos e a fidelidade o cinto de seus rins. “ (Is 11,3-5).
O Messias esperado não veio cheio de glória e majestade, cavalgando um cavalo branco e banindo uma espada; muito pelo contrário, ele chegou anônimo, humilde, andarilho, apenas pregando a paz e o amor e condenando a opressão e a injustiça. O Messias vem personificado em Jesus Cristo, e não acontece nada daquilo que o povo judeu esperava. Jesus vem e fala de um reino sim, e até se proclama rei, mas fala de um reino que não é deste mundo: “Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo meus súditos teriam combatido para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas meu reino não é daqui.” (Jo 18,36).
Jesus fala de um reino, sim, mas do Reino dos Céus, um Reino diferente de todos aqueles já conhecidos pelos homens até então, de um reino que nunca ninguém antes havia dito e propagado; um reino onde o primeiro deverá ser o último, e o maior deverá servir a todos: “Se alguém quiser ser o primeiro seja o último de todos e o servo de todos.”  (Marcos, 9, 35).
Jesus fala de um Reino onde não se oferece regalias, mordomias, condecorações ou glórias; o Reino anunciado por Jesus exige sacrifícios e renúncias: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” (Mt 16,24; Mc 8,34; Lc 9,23; 14,27).
Jesus fala de um reino diferente, de um reino que ninguém até então, ouvira falar. Um reino de vida, pois ele mesmo afirmara que viera para que todos tivessem vida, e a tivessem em abundância; “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (Jo 10,10); um reino onde deve imperar o amor, tendo antecipado, para isso, um mandamento novo: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisso reconhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” (Jo 13,34-35), e o amor nesse reino deveria ter tal intensidade que não se poderia hesitar em morrer pelo outro por amor: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos.” (Jo 15,13).    E Jesus dá o itinerário para se chegar a esse reino com segurança total; o próprio Senhor Jesus se faz o caminho para que ninguém se perca, se diz a verdade para que ninguém se iluda com o que possa surgir nessa caminhada, e se auto-afirma vida para que nada atemorize e afaste os caminhantes do verdadeiro destino que é o Pai: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.  ninguém vai ao pai a não ser por mim” (Jo 14,6).  
Jesus traça o perfil daqueles que querem e poderão participar desse reino: “Quem tem meus mandamentos e os observa é que me ama; e quem me ama será amado por meu Pai.  Eu o amarei e me manifestarei a ele.” (Jo 14,21), e ainda: “Se alguém me ama guardará minha palavra e o meu Pai o amará e a ele viremos e nele estabeleceremos morada.” (Jo 14,23).

sábado, 21 de junho de 2014

“AQUELE QUE DER TESTEMUNHO DE MIM DIANTE DOS HOMENS...” (Mt 10,32).

XII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano: A; Cor: Verde: Jr 20,10-13; Sl 68; Rm 5,12-15; Mt 10,26-33

“AQUELE QUE DER TESTEMUNHO DE MIM DIANTE DOS HOMENS...” (Mt 10,32).


Diácono Milton Restivo

Passados o Tempo da Quaresma, o Tempo Pascal e a festa da solenidade da Santíssima Trindade, estamos de volta ao Tempo Comum e, por estarmos no Ano Litúrgico “A”, retornamos ao Evangelho segundo Mateus.
Na primeira leitura desta liturgia aparece o profeta Jeremias.
Jeremias é o profeta da esperança. Seu livro é o maior da Bíblia, por conter mais palavras que qualquer outro livro. É o mais simpático dos profetas e também aquele de quem possuamos notícias mais abundantes, quase todas transmitidas por seu próprio livro.
Jeremias nasceu por volta do ano 646 aC, em Anatot, nas proximidades de Jerusalém, de família sacerdotal e já predestinado ao ministério profético (Jr 1,5). No décimo terceiro ano do reinado de Josias (626 aC), Jeremias foi chamado por Deus e por ele enviado a levar a sua mensagem aos reinos e às nações, mensagem em que predominam as ameaças e as ruínas, mas que é rica também de promessas de restauração (1,9-10).
Apesar da relutância por parte de sua índole bonachona e um pouco tímida, o jovem Jeremias respondeu ao apelo divino com generoso espírito de sacrifício, acrescido em face das oposições que lhe foram preditas (1,17-19) e do celibato que lhe foi imposto por expressa ordem divina.
Sobre a questão política, cultural e religiosa, a introdução do livro de Jeremias, feita pela Bíblia do Peregrino, ajuda a entender que durante a segunda metade do século VII aC a Assíria declina rapidamente, desmorona e cede diante do ataque combinado de medos e babilônios. É exatamente nesse período, meio como conturbado, que aparece essa figura profética.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

SÃO LUÍS GONZAGA - 1568-1591

20 DE JUNHO DE 2014
SÃO LUÍS GONZAGA - 1568-1591


Luís nasceu no dia 9 de março de 1568, na Itália. Foi o primeiro dos sete filhos de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do duque de Mântua. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército.
Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia. Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. 
Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. 
Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja. Desejava ingressar na vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para convencer-se de sua vocação.
Até que consentiu; mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza dessas cortes. Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Belarmino, o qual, depois, também foi canonizado.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

CORPUS CHRISTI – HISTÓRIA DA COMEMORAÇÃO

CORPUS CHRISTI – HISTÓRIA DA COMEMORAÇÃO


Existe no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado, seja, municipal, estadual ou nacional. Geralmente, um feriado sempre é bem vindo; para muitos sinônimo de folga no trabalho e diversão. Mas, há uma questão muito séria que encontra-se por trás de alguns destes feriados, são "dias santos", por consequência consagrado há alguma entidade venerada por multidões; estes feriados é uma forma de devotar louvor ou veneração a  personagens declarados como "santos" (1Cor 10.19,20).
Somos chamados a uma vida santa (separada) e compromissados com as verdades de Deus que estão expressas de forma clara na Bíblia; o Espírito Santo move e faz-nos ver que é incompatível com a fé verdadeira participar destas consagrações  tradicionais  em algumas cidades. E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos  diante das trevas que anulamos em nome de Jesus Cristo,  todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (Mt 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

ABORTO: CRIME QUE CLAMA A JUSTIÇA DE DEUS

ABORTO: CRIME QUE CLAMA A JUSTIÇA DE DEUS


E todos queremos viver. Foi para isso que o Senhor Jesus veio até nós: para nos trazer a vida, a vida em abundância, a vida que não se acaba mais: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham e abundância.” (Jo 10,10). Jesus próprio se proclamou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” (Jo 4,6). Se a humanidade não seguir esse caminho que a levará à vida em abundância, e que passa através da verdade suprema, os homens não entenderão, jamais, o que é respeito  pela vida e, longe de Jesus Cristo, continuarão desrespeitando a vida, matando e se matando, alheios ao grande mandamento do Divino Mestre: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros, e que, assim como eu vos amei, vos ameis também uns aos outros. Nisso conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” (Jo 13,34-35).

terça-feira, 17 de junho de 2014

NÃO BASTA CRER NA TRINDADE: É PRECISO TESTEMUNHAR

NÃO BASTA CRER NA TRINDADE: É PRECISO TESTEMUNHAR


A fé no amor da Santíssima trindade deve levar-nos a assumir compromissos de amor com todos os irmãos.  Não basta crer; é preciso, antes de mais nada, testemunhar a nossa fé com atitudes, mesmo porque nos disse Jesus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse entrará no reino dos céus.” (Mt 7,21). Se dizemos que cremos e amamos Deus Pai e vivemos tratando os irmãos como escravos, explorando os trabalhadores, excluindo os pequeninos de nossa vida, torturando das mais diversas maneiras  e castigando os inocentes, podemos dizer que temos fé mas não passamos de infiéis e traidores do amor do Pai e, para os que agem assim, Jesus tem duras palavras: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora parecem formosos, mas por dentro estais cheios de ossos de mortos e de toda a podridão.” (Mt 23,27).