terça-feira, 24 de junho de 2014

NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA, O PRECURSOR DO MESSIAS.

NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA, O PRECURSOR DO MESSIAS.




A Igreja comemora, do dia 24 de junho, a festa do nascimento do João Batista, exatamente três meses depois da Anunciação do Anjo a Maria, e a Encarnação da Palavra no ventre de Maria, e seis meses antes do Natal, nascimento de Jesus. João Batista é o único santo, excluindo Jesus e Maria, que a Igreja comemora o dia do nascimento e de sua morte: nascimento em 24 de junho e seu martírio em 29 de agosto. Os demais santos são comemorados no dia de sua morte.
João Batista teve seu nascimento e ministério anunciado por Isaias, setecentos anos antes do nascimento de Jesus: “Uma voz grita: ‘Abram no deserto um caminho para Yahweh; na região da terra seca, aplainem uma estrada para o nosso Deus. Que todo vale seja aterrado, e todo monte e colina sejam nivelados; que o terreno acidentado se transforme em planície, e as elevações em lugar plano. Então se revelará a glória de Yahweh, e todo mundo junto a verá, pois assim falou a boca de Yahweh’.” (Is 40,3-5), No seu Evangelho Mateus confirma a veracidade dessa profecia, quando afirma: “Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judéia: ‘Convertam-se, porque o Reino do Céu está próximo’. João foi anunciado pelo profeta Isaias, que disse: ‘Esta é a voz daquele que grita no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas’.” (Mt 3,1-3), o que foi ratificado no Evangelho segundo Lucas 3,4-6. O profeta Malaquias também anuncia o precursor do Messias: “Vejam, estou mandando o meu mensageiro para preparar o caminho à minha frente.” (Ml 3,1).

segunda-feira, 23 de junho de 2014

“TU O DIZES, EU SOU REI...”

“TU O DIZES, EU SOU REI...”


Por algumas vezes o povo judeu, empolgado pelas maravilhas e milagres operados por Jesus e na sua ignorância quanto ao Reino  que Jesus veio proclamar, quis fazer dele um rei deste mundo: “Jesus, porém, sabendo que viriam buscá-lo para fazê-lo rei, refugiou-se de novo, sozinho, na montanha.” (Jo 6,15). Jesus não viera a este mundo para satisfazer a ganância e o desejo de poder do povo judeu, não aceitou ser proclamado rei e fugiu, porque, o Reino por ele anunciado, não seria um reino de ostentação, de força, de poder, de glórias terrenas, de riqueza, de dominação, mas um reino de amor, de sacrifícios, de serviço, de doação total. Os judeus não entenderam isso, e por ironia, acabaram matando em uma cruz aquele mesmo que eles queriam proclamar rei.   
Durante o julgamento de Jesus Pilatos, o governador de Jerusalém, pergunta-lhe: “Tu és o rei dos judeus?” e Jesus responde: “Meu reino não é deste mundo...”, mas, Pilatos insiste ainda: “Então, tu és rei?” Respondeu Jesus: “Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Quem é da verdade escuta a minha voz.” (Jo 18,36-37). J

domingo, 22 de junho de 2014

22 DE JUNHO DE 2014 JESUS FOI O MESSIAS ESPERADO PELOS JUDEUS?

JESUS FOI O MESSIAS ESPERADO PELOS JUDEUS?


É interessante como a palavra do Senhor nos conforta; se estamos deprimidos, cansados, num estado de solidão total, é só buscarmos a palavra de Deus nas Sagradas Escrituras para nos aliviarmos, pois assim nos disse Jesus: “Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso de vosso fardo e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas, pois o meu jugo é suave e o meu peso é leve.” (Mt 11,28-30).        
E como encontramos consolo nas palavras do Senhor. 
Daniel, Profeta do Antigo Testamento, muito tempo antes da vinda do Messias, disse: “A ele (o Messias), foi outorgado o império, a honra e o reino, e todos os povos, nações e línguas o serviam. Seu império é um império eterno que jamais passará, e seu reino jamais será destruído.” (Dn 7,14). Jesus Cristo, o Messias, sempre foi anunciado e aguardado pelos profetas e pelos santos do Antigo Testamento como um rei, e o povo judeu, de um modo geral, esperava que o Cristo viesse como um grande rei da terra, cheio de poder e força, talvez até cavalgando um imponente cavalo branco, banindo uma espada, comandando grandes exércitos para dominar os povos e o mundo, e fazer do povo judeu, por ser o povo de Deus, o povo mais forte da terra, o povo dominador de todos os povos.
Todos esperavam o Messias como sendo alguém de poder e glória terrena. Mas, o Senhor Jesus veio e não aconteceu nada disso, nada daquilo que o povo judeu esperava. 
O profeta Isaias já dissera que o Messias seria descendente de Davi, isto é, de linhagem real e bem por isso o povo deve ter se empolgado, aguardando um rei poderoso: “Um ramo sairá do tronco de Jessé, um rebento brotará de suas raízes. Sobre ele repousará o espírito de Iahweh, espírito de sabedoria e inteligência, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de conhecimento e de temor a Iahweh: no temor de Iahweh está a sua inspiração.”  (Is 11,1-3).  
A interpretação desse texto deve ter feito suscitar no povo judeu uma falsa esperança de que, a partir da vinda do Messias, os judeus já não seriam mais dominados por  nenhum povo da terra, muito pelo contrário, pela maneira como Isaias anunciava o Messias, o povo judeu, com a vinda do Messias, resolveria todo o seu problema político, financeiro e social. Talvez tenham se esquecido de continuar a ler, meditar e interpretar a seqüência dessa revelação, que diz: “Ele não julgará segundo a aparência.  Ele não dará sentença apenas por ouvir dizer. Antes, julgará os fracos com justiça, com equidade pronunciará uma sentença em favor dos pobres da terra. Ele ferirá a terra com o bastão da sua boca, e com o sopro de seus lábios matará o ímpio.  A justiça será o cinto dos seus lombos e a fidelidade o cinto de seus rins. “ (Is 11,3-5).
O Messias esperado não veio cheio de glória e majestade, cavalgando um cavalo branco e banindo uma espada; muito pelo contrário, ele chegou anônimo, humilde, andarilho, apenas pregando a paz e o amor e condenando a opressão e a injustiça. O Messias vem personificado em Jesus Cristo, e não acontece nada daquilo que o povo judeu esperava. Jesus vem e fala de um reino sim, e até se proclama rei, mas fala de um reino que não é deste mundo: “Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo meus súditos teriam combatido para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas meu reino não é daqui.” (Jo 18,36).
Jesus fala de um reino, sim, mas do Reino dos Céus, um Reino diferente de todos aqueles já conhecidos pelos homens até então, de um reino que nunca ninguém antes havia dito e propagado; um reino onde o primeiro deverá ser o último, e o maior deverá servir a todos: “Se alguém quiser ser o primeiro seja o último de todos e o servo de todos.”  (Marcos, 9, 35).
Jesus fala de um Reino onde não se oferece regalias, mordomias, condecorações ou glórias; o Reino anunciado por Jesus exige sacrifícios e renúncias: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” (Mt 16,24; Mc 8,34; Lc 9,23; 14,27).
Jesus fala de um reino diferente, de um reino que ninguém até então, ouvira falar. Um reino de vida, pois ele mesmo afirmara que viera para que todos tivessem vida, e a tivessem em abundância; “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (Jo 10,10); um reino onde deve imperar o amor, tendo antecipado, para isso, um mandamento novo: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisso reconhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” (Jo 13,34-35), e o amor nesse reino deveria ter tal intensidade que não se poderia hesitar em morrer pelo outro por amor: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos.” (Jo 15,13).    E Jesus dá o itinerário para se chegar a esse reino com segurança total; o próprio Senhor Jesus se faz o caminho para que ninguém se perca, se diz a verdade para que ninguém se iluda com o que possa surgir nessa caminhada, e se auto-afirma vida para que nada atemorize e afaste os caminhantes do verdadeiro destino que é o Pai: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.  ninguém vai ao pai a não ser por mim” (Jo 14,6).  
Jesus traça o perfil daqueles que querem e poderão participar desse reino: “Quem tem meus mandamentos e os observa é que me ama; e quem me ama será amado por meu Pai.  Eu o amarei e me manifestarei a ele.” (Jo 14,21), e ainda: “Se alguém me ama guardará minha palavra e o meu Pai o amará e a ele viremos e nele estabeleceremos morada.” (Jo 14,23).

sábado, 21 de junho de 2014

“AQUELE QUE DER TESTEMUNHO DE MIM DIANTE DOS HOMENS...” (Mt 10,32).

XII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano: A; Cor: Verde: Jr 20,10-13; Sl 68; Rm 5,12-15; Mt 10,26-33

“AQUELE QUE DER TESTEMUNHO DE MIM DIANTE DOS HOMENS...” (Mt 10,32).


Diácono Milton Restivo

Passados o Tempo da Quaresma, o Tempo Pascal e a festa da solenidade da Santíssima Trindade, estamos de volta ao Tempo Comum e, por estarmos no Ano Litúrgico “A”, retornamos ao Evangelho segundo Mateus.
Na primeira leitura desta liturgia aparece o profeta Jeremias.
Jeremias é o profeta da esperança. Seu livro é o maior da Bíblia, por conter mais palavras que qualquer outro livro. É o mais simpático dos profetas e também aquele de quem possuamos notícias mais abundantes, quase todas transmitidas por seu próprio livro.
Jeremias nasceu por volta do ano 646 aC, em Anatot, nas proximidades de Jerusalém, de família sacerdotal e já predestinado ao ministério profético (Jr 1,5). No décimo terceiro ano do reinado de Josias (626 aC), Jeremias foi chamado por Deus e por ele enviado a levar a sua mensagem aos reinos e às nações, mensagem em que predominam as ameaças e as ruínas, mas que é rica também de promessas de restauração (1,9-10).
Apesar da relutância por parte de sua índole bonachona e um pouco tímida, o jovem Jeremias respondeu ao apelo divino com generoso espírito de sacrifício, acrescido em face das oposições que lhe foram preditas (1,17-19) e do celibato que lhe foi imposto por expressa ordem divina.
Sobre a questão política, cultural e religiosa, a introdução do livro de Jeremias, feita pela Bíblia do Peregrino, ajuda a entender que durante a segunda metade do século VII aC a Assíria declina rapidamente, desmorona e cede diante do ataque combinado de medos e babilônios. É exatamente nesse período, meio como conturbado, que aparece essa figura profética.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

SÃO LUÍS GONZAGA - 1568-1591

20 DE JUNHO DE 2014
SÃO LUÍS GONZAGA - 1568-1591


Luís nasceu no dia 9 de março de 1568, na Itália. Foi o primeiro dos sete filhos de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do duque de Mântua. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército.
Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia. Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. 
Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. 
Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja. Desejava ingressar na vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para convencer-se de sua vocação.
Até que consentiu; mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza dessas cortes. Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Belarmino, o qual, depois, também foi canonizado.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

CORPUS CHRISTI – HISTÓRIA DA COMEMORAÇÃO

CORPUS CHRISTI – HISTÓRIA DA COMEMORAÇÃO


Existe no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado, seja, municipal, estadual ou nacional. Geralmente, um feriado sempre é bem vindo; para muitos sinônimo de folga no trabalho e diversão. Mas, há uma questão muito séria que encontra-se por trás de alguns destes feriados, são "dias santos", por consequência consagrado há alguma entidade venerada por multidões; estes feriados é uma forma de devotar louvor ou veneração a  personagens declarados como "santos" (1Cor 10.19,20).
Somos chamados a uma vida santa (separada) e compromissados com as verdades de Deus que estão expressas de forma clara na Bíblia; o Espírito Santo move e faz-nos ver que é incompatível com a fé verdadeira participar destas consagrações  tradicionais  em algumas cidades. E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos  diante das trevas que anulamos em nome de Jesus Cristo,  todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (Mt 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

ABORTO: CRIME QUE CLAMA A JUSTIÇA DE DEUS

ABORTO: CRIME QUE CLAMA A JUSTIÇA DE DEUS


E todos queremos viver. Foi para isso que o Senhor Jesus veio até nós: para nos trazer a vida, a vida em abundância, a vida que não se acaba mais: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham e abundância.” (Jo 10,10). Jesus próprio se proclamou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” (Jo 4,6). Se a humanidade não seguir esse caminho que a levará à vida em abundância, e que passa através da verdade suprema, os homens não entenderão, jamais, o que é respeito  pela vida e, longe de Jesus Cristo, continuarão desrespeitando a vida, matando e se matando, alheios ao grande mandamento do Divino Mestre: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros, e que, assim como eu vos amei, vos ameis também uns aos outros. Nisso conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” (Jo 13,34-35).

terça-feira, 17 de junho de 2014

NÃO BASTA CRER NA TRINDADE: É PRECISO TESTEMUNHAR

NÃO BASTA CRER NA TRINDADE: É PRECISO TESTEMUNHAR


A fé no amor da Santíssima trindade deve levar-nos a assumir compromissos de amor com todos os irmãos.  Não basta crer; é preciso, antes de mais nada, testemunhar a nossa fé com atitudes, mesmo porque nos disse Jesus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse entrará no reino dos céus.” (Mt 7,21). Se dizemos que cremos e amamos Deus Pai e vivemos tratando os irmãos como escravos, explorando os trabalhadores, excluindo os pequeninos de nossa vida, torturando das mais diversas maneiras  e castigando os inocentes, podemos dizer que temos fé mas não passamos de infiéis e traidores do amor do Pai e, para os que agem assim, Jesus tem duras palavras: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora parecem formosos, mas por dentro estais cheios de ossos de mortos e de toda a podridão.” (Mt 23,27).

segunda-feira, 16 de junho de 2014

MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE EM MARIA

MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE EM MARIA


Os israelitas adoravam o Deus Verdadeiro, acreditavam no Deus Verdadeiro, amavam o Deus Verdadeiro, serviam ao Deus Verdadeiro, obedeciam ao Deus Verdadeiro, mas o Deus Verdadeiro não havia se manifestado a eles na sua intimidade da maneira como se manifesta a nós, hoje, a partir do batismo do Senhor Jesus: Deus Uno em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Esta foi a terceira manifestação do Senhor Jesus antes de sua vida pública, antes de iniciar a sua missão de transmitir as verdades eternas e dar poder aos apóstolos e discípulos de evangelizar todos os homens: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. O que crer e for batizado, será salvo; o que, porém, não crer, será condenado.” (Mc 16,15). Esta, além de ser a terceira manifestação pública de Jesus antes de começar o seu ministério foi, também, uma manifestação pública da Santíssima Trindade.
Mas, trinta anos antes, no silêncio de uma pobre e humilde casa de Nazaré, a Santíssima Trindade já havia se manifestado, já havia se revelado em silêncio a uma jovenzinha virgem chamada Maria, quando Gabriel, o Anjo Mensageiro, lhe veio anunciar o nascimento do Messias: “O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso mesmo o Santo que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus.” (Lc 1,35).

domingo, 15 de junho de 2014

BEM-AVENTURADA ALBERTINA BERKENBROCK - 1919-1931

BEM-AVENTURADA ALBERTINA BERKENBROCK - 1919-1931


"Albertina foi uma menina que ousou ser santa."
Foi com essas palavras que Dom Jacinto Bergmann, bispo da diocese de Tubarão - Santa Catarina -, referiu-se a ela na cerimônia de sua beatificação. Albertina Berkenbrock nasceu dia 11 de abril de 1919, no povoado de São Luís, município de Imaruí no Estado de Santa Catarina, Brasil. Filha de um casal de agricultores - Henrique Berkenbrock e Josefa Boeing - fervorosos católicos oriundos de famílias alemães, com eles ela aprendeu as verdades da fé, a rezar, a freqüentar a igreja e a respeitar os mandamentos de Deus. Cultivou especial devoção a Virgem Maria e a São Luiz Gonzaga. Recitava diariamente o rosário com a família. Preparou-se com alegria para a Primeira Eucaristia que recebeu no dia 16 de agosto de 1928. Foi neste ambiente simples, belo e cristão de sua família que Albertina cresceu. Ajudava os pais nos trabalhos da roça e em casa.
Era dócil, obediente, incansável, e paciente. Sua caridade era grande. Gostava de acompanhar as meninas mais pobres, de jogar com elas e com elas dividir o pão que trazia de casa para comer no intervalo das aulas. Teve especial caridade com os filhos do seu assassino, que trabalhava na casa do seu pai. Muitas vezes Albertina deu de comer a ele e aos filhos pequenos, com os quais se entretinha alegremente. Albertina, apesar de seus 12 anos, aparentava mais idade e tinha um corpo já bastante desenvolvido. Era alta e forte, acostumada ao sol e aos trabalhos da roça.

sábado, 14 de junho de 2014

SANTÍSSIMA TRINDADE

SANTÍSSIMA TRINDADE
Ano – A; Cor – Branco; Leituras: Ex 34,4-6.8-9; Dn 3; 2Cor 13,11-13; Jo 3,16-18.

“A GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO, O AMOR DO PAI, E A COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO ESTEJAM COM TODOS VOCÊS”. (2Cor 13,13).


Diácono Milton Restivo.

Ao terminar o Tempo Pascal e retornar ao Tempo Comum, a Igreja celebra a solenidade da Santíssima Trindade.
O parágrafo 234 do Catecismo da Igreja Católica diz que o mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em si mesmo, é, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina.
O parágrafo 237 deste mesmo Catecismo ensina que: “A Trindade Santa é um mistério de fé no sentido estrito, um dos ‘mistérios escondidos em Deus que não podem ser conhecidos se não forem revelados do alto’. Sem dúvida, Deus deixou vestígios de seu ser trinitário em sua obra da Criação e em sua Revelação ao longo do Antigo Testamento (cf Gn 1,26). Mas a intimidade de seu Ser como Santíssima Trindade constitui um mistério inacessível à pura razão e até mesmo à fé de Israel antes da Encarnação do Filho de Deus e da missão do Espírito Santo”.
A primeira oração que é ensinada num lar cristão é a invocação à Santíssima Trindade acompanhada com o sinal da cruz que o cristão traça a partir da testa, terminando no peito. O cristão consciente jamais começa ou termina o seu dia sem antes ter feito o sinal da Cruz, invocando a Santíssima Trindade.
Todas as orações litúrgicas da igreja e as orações particulares do cristão iniciam-se sempre e terminam da mesma forma: com o sinal da Cruz e a invocação da Santíssima Trindade.
A Trindade Santíssima faz parte da vida da Igreja e do cristão e a vida da Igreja e do cristão acontecem nos moldes da vida da Santíssima Trindade.
A Trindade se manifesta desde a criação do mundo.         

sexta-feira, 13 de junho de 2014

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA E DE LISBOA - 1195-1231

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA E DE LISBOA - 1195-1231


Protetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo nas causas do coração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de uma abastada família burguesa pela vida religiosa. Contam os livros que o santo nasceu em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, e recebeu no batismo o nome de Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Ele era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões y Taveira de Azevedo. Sua infância foi tranquila, sem maiores emoções, até que resolveu optar pelo hábito.
A escolha recaiu sobre a ordem de Santo Agostinho.
Os primeiros oito anos de vida do jovem frei, passados nas cidades de Lisboa e Coimbra, foram dedicados ao estudo. Nesse período, nada escapou a seus olhos:
desde os tratados teológicos e científicos às Sagradas Escrituras. Sua cultura geral e religiosa era tamanha que alguns dos colegas não hesitavam em chamá-lo de "Arca do Testamento". Reservado, Fernando preferia a solidão das bibliotecas e dos oratórios às discussões religiosas. Bem, pelo menos até um grupo de franciscanos cruzar seu caminho.
O encontro, por acaso, numa das ruas de Coimbra marcou-o para sempre. Eles eram jovens diferentes, que traziam nos olhos um brilho desconhecido. Seguiam para o Marrocos, na África, onde pretendiam pregar a Palavra de Deus e viver entre os sarracenos. A experiência costumava ser trágica. E daquela vez não foi diferente. Como a maioria dos antecessores, nenhum dos religiosos retornou com vida.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

“COMBATE O BOM COMBATE DA FÉ...”

“COMBATE O BOM COMBATE DA FÉ...”


“Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro, por cujo desenfreado desejo alguns se afastaram da fé, e a si mesmo se afligem com múltiplos tormentos. Tu porém, ó homem de Deus, foge dessas coisas. Segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança, a mansidão.  COMBATE O BOM COMBATE DA FÉ, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado, como o reconheceste numa bela profissão de fé diante de muitas testemunhas. Eu te ordeno, diante de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu testemunho diante de Pôncio Pilatos numa bela profissão de fé: guarda o mandamento imaculado, irrepreensível, até à Aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo que mostrará nos tempos estabelecidos o Bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade, que habita uma luz inacessível, que nenhum homem viu, nem pode ver. A ele, honra e poder eterno! Amém!” (1Tm 6,10-16).
Esta é uma recomendação e um apelo, poderíamos dizer, dramático, que Paulo Apóstolo faz ao seu discípulo Timóteo e, por extensão a nós. Paulo incita Timóteo a viver na justiça, a ser piedoso, a ter fé, a viver no amor, a ter firmeza em suas atitudes e ser manso e puro de coração.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

“EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.”

“EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.”


Jesus Cristo é perfeito, perfeitíssimo como Deus e por ser Deus; Jesus Cristo é perfeito, perfeitíssimo como homem e por ser homem, e, como homem, se fez o único mediador entre Deus e os homens, segundo os ensinamentos de Paulo, Apóstolo: “Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus, que se deu em resgate por todos.” (1Tm 2,5-6).
E Jesus Cristo, perfeito como homem e perfeitíssimo como Deus, diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” (Jo 14, 6).
Jesus Cristo, como homem, é o CAMINHO que Deus Pai nos indica para trilharmos à busca da perfeição. Jesus Cristo, como homem e Deus é a VIDA que Deus Pai nos dá como modelo para, como Cristo, nos tornarmos filhos de Deus, não somente por criação mas, principalmente e, acima de tudo, pela graça. Jesus Cristo, como Deus, é a VERDADE que deve ser trilhada, vivida e anunciada para e por todos os homens que buscam a perfeição.

terça-feira, 10 de junho de 2014

EU SOU AQUELE QUE É

EU SOU AQUELE QUE É


O Senhor Nosso Deus é o que é, faz o que faz, e tudo o que faz é perfeito, perfeitíssimo.
Assim o Senhor se identificou a Moisés quando, Moisés, na sua dúvida e na descrença humana natural, antevendo o que aconteceria por parte do povo israelita quando daria início à sua missão de libertador que lhe estava sendo outorgada por parte do Altíssimo, perguntou ao Senhor: “... Quando eu for aos filhos de Israel e disser: “O Deus de vossos pais me enviou até vocês”; e me perguntarem: qual é o seu nome?, que direi?” Disse Deus a Moisés: ‘EU SOU AQUELE QUE É”. Disse mais: “Assim dirás aos filhos de Israel:EU SOU me enviou até vós”. (Ex, 3,13-14).
O Senhor Nosso Deus “É AQUELE QUE É” e sua vontade primeira  é que todos os homens se amem, sejam irmãos e felizes, sejam livres e vençam a morte, a morte do corpo, a morte espiritual.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

IRMÃ DOROTHY STANG – MÁRTIR DA AMAZÔNIA

IRMÃ DOROTHY STANG – MÁRTIR DA AMAZÔNIA


Já se completaram nove anos e quatro meses do assassinato da missionária norte americana Dorothy Stang, que defendia o uso sustentável da terra em Anapu, no sudoeste do Pará.
Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy, nascida em Dayton, Estados Unidos, no dia 07 de junho de 1931 e assassinada na cidade de Anapu, Estado do Pará, em 12 de fevereiro de 2005 foi uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira.
Pertencia à Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin de Bourdon (1756-1838).
Esta congregação católica internacional reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes.

Biografia
Ingressou na vida religiosa em 1950, emitiu seus votos perpétuos – pobreza, castidade e obediência – em 1956. De 1951 a 1966 foi professora em escolas da congregação: St. Victor School (Calumet City, Illinois), St. Alexander School (Villa Park, Ilinois) e Most Holy Trinity School (Phoenix, Arizona).

domingo, 8 de junho de 2014

PENTECOSTES - O DOM DAS LÍNGUAS

O DOM DAS LÍNGUAS

SÃO PAULO DÁ AS REGRAS PARA O EXERCÍCIO DOS DONS DA LÍNGUA NA PRIMEIRA CARTA AOS CORÍNTIOS, 14,26-40 PARA O QUE CHAMAMOS DE “O EXERCÍCIO PARA O DOM DAS LÍNGUAS”:


O DOM DA LÍNGUA DEVE SER USADO DESDE QUE SEJA PARA EDIFICAÇÃO DA COMUNIDADE
Ø  “Que fazer, então, irmãos? Quando vocês estão reunidos, cada um pode entoar um canto, dar um ensinamento ou revelação, falar em línguas ou interpretá-las. Mas que tudo seja para edificação.” (1Cor 14,26). Este é o princípio regulador de todos os dons em geral.
Eles devem servir para edificar os outros. Se assim não for, o dom, qualquer que seja, é ineficaz.

O DOM DA LÍNGUA NÃO DEVE SER USADO POR MAIS DO QUE TRÊS PESSOAS NUM MESMO CULTO
Ø  “Se existe alguém que fale em línguas, falem dois ou no máximo três, um após o outro.” (1Cor 14,27).
Numa mesma reunião “dois, ou no máximo três” indica que ter três diferentes pessoas falando em línguas em um mesmo culto seria contrariar os ensinamentos de Paulo. Congregações inteiras falando, cantando ou orando em línguas é especificamente proibido aqui.

sábado, 7 de junho de 2014

PENTECOSTES – A VINDA DO ESPÍRITO SANTO

PENTECOSTES – A VINDA DO ESPÍRITO SANTO
Ano – A; Cor – Vermelho; Leituras: At 2,1-11; Sl 103 (104); 1Cor 12,3-7.12-13; Jo 20,19-23.

“E CADA UM DE NÓS, EM SUA PRÓPRIA LÍNGUA OS OUVE ANUNCIAR AS MARAVILHAS DE DEUS”. (At 2,11).


Diácono Milton Restivo.

Com o Domingo de Pentecostes encerramos o Tempo Pascal. Quando falamos Pentecostes, obviamente no sentido cristão, vem-nos à mente a vinda do Espírito Santo fortalecendo e dando coragem à igreja nascente, representada pelos Apóstolos e Maria, a mãe de Jesus.
Vale esclarecer que o Espírito Santo manifestou-se no dia de uma festa milenar dos judeus, que era de grande alegria para os judeus, comemorada com vários nomes: Festa da Colheita, pois os judeus comemoravam o sucesso de uma grande colheita, “a festa dos primeiros frutos de seus trabalhos de semeadura nos campos” (Ex 23,16).
Os primeiros frutos ou grãos colhidos eram oferecidos a Yahweh, no Templo de Jerusalém.
Também chamada de festa das Semanas, que era a festa de sete semanas e que tinha o seu início exatamente cinquenta dias depois da Páscoa dos judeus com a colheita da cevada, e o encerramento acontecia com a colheita do trigo: “Conte sete semanas. A partir do momento em que você começar a ceifar as espigas, conte sete semanas. Celebre então a festa das semanas em honra de Yahweh seu Deus.” (Dt 16,9-10a).
Também era chamada de festa das Primícias dos Frutos, ou somente das Primícias por ser uma entrega de uma oferta voluntária a Deus dos primeiros frutos da terra colhidos naquela colheita: “No dia dos primeiros frutos, quando vocês oferecerem a Yahweh uma oblação de frutos novos na festa das Semanas, façam uma assembléia santa e não realizem nenhum trabalho.” (Nm 28,26). Como vemos, Pentecostes era uma festa antiga do antigo calendário bíblico judeu regida pela Lei mosaica (Ex 23,14-17; 34,18-23).

sexta-feira, 6 de junho de 2014

VENHAM A MIM TODOS VOCÊS QUE ESTÃO CANSADOS

VENHAM A MIM TODOS VOCÊS QUE ESTÃO CANSADOS


“Então levantou-se uma grande tormenta de vento, e as ondas lançavam-se sobre a barca, de sorte que ela se enchia. Jesus estava dormindo na popa, sobre um travesseiro; então eles acordaram-no e disseram-lhe: Mestre, não te dá que pereçamos? Ele levantando-se, ameaçou o vento e disse para o mar: Cala-te, emudece. O vento amainou e seguiu-se uma grande bonança” (Mc 4,37-39).
Assim é a nossa vida.  Nossa vida às vezes é calma como a brisa que sopra fresca pela manhã; é tranquila como as pequenas ondas refrescantes de um lago sereno que mansamente se desfazem na praia. Quando a nossa vida está assim tudo é normal, nem nos lembramos do Senhor Jesus, não o invocamos, não conversamos com ele e, por isso, o Senhor Jesus dorme tranquilo no fundo do nosso barco, descansa no vai-e-vem de nossa vida, embalado pela nossa frieza e pelo nosso  pouco caso às coisas do alto. Afinal das contas, se a nossa vida está tranquila como um mar sereno, porque haveríamos de precisar do Senhor Jesus? 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

QUE É ESTE QUE ATÉ O VENTO E O MAR LHE OBEDECEM?

QUE É ESTE QUE ATÉ O VENTO E O MAR LHE OBEDECEM?


No seu Evangelho, Marcos narra um episódio que nos mostra como o Senhor Jesus jamais nos desampara em qualquer momento difícil de nossa vida: “Naquele mesmo dia, já sobre a tarde, Jesus disse-lhes: Passemos ao outro lado. E, despedindo o povo, o levaram consigo. Outras embarcações o seguiram. Então levantou-se uma grande tormenta de vento, e as ondas lançavam-se sobre a barca, de sorte que ela se enchia. Jesus estava dormindo na popa, sobre um travesseiro; então eles acordaram-no e disseram-lhe: Mestre, não te dá que pereçamos? Ele levantando-se, ameaçou o vento e disse para o mar: Cala-te, emudece. O vento amainou e seguiu-se uma grande bonança. E disse-lhes: Porque sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? Ficaram cheios de grande temor e diziam uns para os outros: Quem será este, que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Mc 4,35-40).   
Naquele dia, após uma jornada cansativa de ensinamentos, caminhadas, discussões com os incrédulos e de corações duros, deixando a multidão na margem do lago, Jesus entra no barco e ordena aos seus discípulos: “Passemos ao outro lado.” (Mc 4,35).

quarta-feira, 4 de junho de 2014

“TENHAM CONFIANÇA, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.”

“TENHAM CONFIANÇA, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.”


Na nossa vida, às vezes, parece que estamos num mar de rosas; tudo é realização, tudo é maravilhoso, tudo dá certo, tudo vai bem como sempre desejaríamos que fosse, mas,  no nosso cancioneiro de música popular existe uma música com o verso seguinte: “Tristeza não tem fim, felicidade sim...” , e, bem por isso, de repente, como num estalar de dedos, parece tudo ao contrário; nos sentimos mergulhados  numa depressão, numa tristeza, numa angustia que parece não ter fim; dá-nos a impressão que estamos caminhando sobre as águas e sentimos que, num relance, nos falta a força, coragem, confiança, apoio e... estamos sozinhos, dando-nos a sensação que vamos submergir, sem chances de nos afirmarmos ou ter alguém que nos socorra.
Quantas vezes nos falta confiança em tudo e em todos; dá-nos a impressão que ninguém, mas ninguém mesmo nos compreende e que todos nos viraram as costas, deixando-nos entregues à nossa própria sorte.   E, nessas condições, nos desesperamos, deixamos de acreditar em tudo e em todos e, nessa descrença, chegamos ao cúmulo de perguntar: “Onde está Deus???”

terça-feira, 3 de junho de 2014

A CADA DIA BASTA O SEU CUIDADO

A CADA DIA BASTA O SEU CUIDADO


Como todos vemos diferentemente as verdades que Jesus Cristo nos transmitiu. 
Quando o Senhor Deus criou o homem viu que tudo o que havia feito era bom: “E Deus viu todas as coisas que havia feito, eram muito boas.” (Gn 1,31). E entregou tudo nas mãos dos homens. Mas o pecado entrou no coração do homem  e tudo o que o Senhor Deus havia feito de bom foi pervertido; o que deveria ser de todos ficou sob o domínio de poucos. E o pecado tentou modificar a imagem de Deus.   
De Pai, que é e sempre foi, o pecado tentou e tenta mostrá-lo aos homens como sendo um Deus tirano, castigador, fiscalizador e punitivo. O Senhor Jesus vem para restabelecer a imagem de Deus Pai, para reimplantar entre os homens o reino fundado por Deus e bagunçado pelos homens.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

“OLHAI AS AVES DO CÉU...”

“OLHAI  AS   AVES  DO  CÉU...”


            Não pode existir coisa mais bela, mais calma, mais tranquila e reconfortante do que um passeio pelos campos, pelos vales, pelas margens de rios e represas onde tudo nos fala de Deus e faz com que sintamos a sua presença.
            Ouvir o canto dos pássaros, o ruído dos grilos, o coaxar dos sapos e rãs nas lagoas,  o ciciar das folhas ao mais leve toque do vento; ver o esvoaçar dos insetos e o vôo tranquilo dos pássaros e contemplar a variedade das flores, árvores  e plantas.
            Não pode existir coisa mais reconfortante do que contemplar as águas do riacho correrem límpidas e frias entre pedras e juncos à busca do seu verdadeiro destino.
            Passaríamos horas e horas observando pássaros de todos os tipos, tamanhos  e cores da mais deslumbrante beleza esvoaçando de árvore em árvore, de galho em galho, buscando seus alimentos, cuidando de seus filhotes.                        
As formigas, ordeiras e disciplinadas, indo e voltando em fila indiana por entre matos, gravetos secos e gramas, num trabalho interminável, sem cansaço e sem descanso.  
E nenhuma dessas criaturas silvestres se preocupa com o que vai comer ou com o que vai se vestir; não se preocupa com o daqui-à-pouco,  e com o dia de amanhã.
“Olhai as aves do céu, que não semeiam , nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e contudo vosso Pai Celeste as sustenta.” (Mt 6,26).

domingo, 1 de junho de 2014

ASCENSÃO DE JESUS

ASCENSÃO DO SENHOR
Ano – A; Cor – Branco; Leituras: At 1,1-11; Sl 46 (47); Ef 1,17-23; Mt 28,16-20.

“EU ESTAREI COM VOCÊS TODOS OS DIAS, ATÉ O FIM DO MUNDO”. (Mt 28,20).


Diácono Milton Restivo

Ainda dentro do Tempo Pascal a Igreja comemora a Ascensão do Senhor Jesus aos céus.
A primeira leitura é extraída do livro dos Atos dos Apóstolos, aliás, o seu início.
Atribui-se a autoria dos Atos dos Apóstolos a Lucas, discípulo de Paulo e médico, como disse o próprio Paulo: “Lucas, o amado médico” (Cl 4,14).
As únicas referências, nas Sagradas Escrituras que temos de Lucas, constam das cartas de Paulo: “Lucas, o amado médico” (Cl 4,14); “colaborador” (Fm 1,24); “Somente Lucas está comigo” (2Tm 4,11).
Também é atribuído a Lucas o terceiro Evangelho sinótico, onde o Evangelista deixa claro que, em Jesus, Deus visitou o seu povo, quando Jesus chora sobre Jerusalém: “Eles esmagarão você e seus filhos, e não deixarão em você pedra sobre pedra. Porque você não reconheceu o tempo em que Deus veio visitá-la.” (Lc 19,44).
Os Atos dos Apóstolos retratam o início da história da Igreja e a Era Apostólica.