DIREITOS DOS DOENTES
No dia 11 de
fevereiro celebramos o Dia Mundial do Doente. A doença traz consigo,
inevitavelmente, um momento de crise e de confronto com a própria situação
pessoal. O progresso nas ciências oferece com freqüência os meios necessários
para ir ao encontro deste desafio. Contudo a vida humana tem limites e, mais
cedo ou mais tarde, termina com a morte. Trata-se de uma experiência à qual
cada ser humano é chamado e deve estar preparado.
O DIA do Doente
visa sensibilizar as instituições de saúde e toda a sociedade para necessidade
de proporcionar boa assistência aos doentes; ajudar os doentes a lutar contra a
doença e procurar com empenho a saúde; dar atenção a formação humana,
espiritual e ética aos profissionais de saúde.
AS ENFERMIDADES
sempre foram consideradas como um grande problema que aflige a humanidade. E
não há no mundo criatura alguma, que não tenha algum sofrimento.
O sofrimento é
o pão nosso de cada dia. A enfermidade encarada à luz da fé deixa o cristão bem
confortado, mesmo em meio aos maiores sofrimentos e tormentos. Mas, para quem
não tem fé a enfermidade torna-se um tormento insuportável.
DOIS GRANDES
desafios se apresentam no momento. O primeiro é a de prevenir as doenças.
Muitas delas, quase desaparecidas de nosso país, já forçaram nova entrada e
ocupam vastas extensões. Basta lembrar a hanseníase (lepra), a tuberculose, a
malária, a dengue... A segunda medida, inadiável, é a de aproximar o remédio e
os médicos para mais perto dos doentes e do povo.
O DOENTE tem
muitos direitos e nem sempre são respeitados: o direito à vida, à saúde, e a um
atendimento humano e respeitoso por parte dos profissionais de saúde; de
receber explicações claras a respeito do seu diagnóstico e prognóstico; à
liberdade religiosa e à assistência espiritual; a ser valorizado como pessoa
humana; a não ser abandonado na hora da morte.
O SOFRIMENTO
tem a grande missão de purificar, libertar, instruir e santificar. Ele coloca a
criatura humana no seu justo lugar. Há pessoas que enquanto tem saúde e riqueza
são orgulhosas, vaidosas, soberbas, arrogantes. Não se lembram de Deus. Não
rezam. Não pensam na vida futura. Vivem unicamente para a vida presente.
Aparece uma doença, a vida toma o seu justo sentido. No silêncio da enfermidade
Deus fala ao coração. Há males que vem para o bem. Foi o próprio Jesus que
disse: Alegrai-vos e exultai, pois o vosso sofrimento se transformará numa
alegria sem fim.
(D. Itamar Vian.)
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