segunda-feira, 14 de novembro de 2011

19º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO "A"

XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – verde; Leituras: 1Rs 19,9.11-13; Sl 84 (85); Rm 9,1-5; Mt 14,22-23.

“CORAGEM, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.” (Mt 14,27).

Diácono Milton Restivo

Na nossa vida, às vezes, parece que estamos num mar de rosas; tudo é realização, tudo é maravilhoso, tudo dá certo, tudo vai bem como sempre desejaríamos que fosse, mas no nosso cancioneiro de música popular existe uma música com o verso seguinte: “Tristeza não tem fim, felicidade sim...” e, bem por isso, de repente, como num estalar de dedos, parece tudo ao contrário: sentimos-nos mergulhados numa depressão, numa tristeza, numa angustia que parece não ter fim; dá-nos a impressão que estamos caminhando sobre as águas e sentimos que, num relance, nos falta a força, coragem, confiança, apoio e estamos sozinhos, dando-nos a sensação que vamos submergir, sem chances de nos afirmarmos ou ter alguém que nos socorra.
Quantas vezes nos falta confiança em tudo e em todos; dá-nos a impressão que ninguém, mas ninguém mesmo, nos compreende e que todos nos viraram as costas, deixando-nos entregues à nossa própria sorte. Nessas condições, nos desesperamos, deixamos de acreditar em tudo e em todos e, nessa descrença, chegamos ao cúmulo de perguntar: “Onde está Deus?”. Isso aconteceu com o profeta Elias, como vemos na primeira leitura e com os discípulos de Jesus, como vemos no Evangelho e, finalmente, com Pedro, que não acreditou no poder de Jesus e começou a afundar enquanto caminhava sobre as águas do mar.
O profeta Elias havia se desentendido com os sacerdotes do deus Baal, idolatria que afastava o povo de Israel de Yahweh, e estava sendo perseguido pela rainha, Jezabel, que também era adoradora desse ídolo (cf 1Rs 18,19-46). Elias teve que fugir, e a leitura de hoje narra essa fuga, quando Elias se escondeu em uma gruta do monte Horeb. Enquanto estava escondido na gruta, para confortá-lo, Yahweh envia-lhe a palavra, que dizia: “Sai e fique no alto da montanha, diante de Yahweh, pois Yahweh vai passar”. (1Rs 19,11a).
Talvez, na passagem programada por Yahweh no alto da montanha, Elias aguardasse uma apoteose, um espetáculo digno de ser contemplado por toda a humanidade. Mas isso não aconteceu, e o que se realizou foi o seguinte: “Então aconteceu um furacão que de tão violento rachava as montanhas e quebrava as rochas diante de Yahweh. No entanto, Yahweh não estava no furacão. Depois do furacão houve um terremoto. Yahweh, porém, não estava no terremoto. Depois do terremoto, apareceu fogo, e Yahweh não estava no fogo. Depois do fogo, ouviu-se uma brisa suave. Ouvindo-a, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e ficou na entrada da gruta. Ouviu, então, uma voz que lhe dizia: ‘O que você está fazendo aqui, Elias,? E Elias respondeu: ‘O zelo de Yahweh dos exércitos me consome, porque os israelitas abandonaram tua aliança, derrubaram teus altares e mataram teus profetas a fio de espada. Sobrei somente eu, e eles querem me matar também’.” (1Rs 19,11b-14).
Como Elias, quantas vezes queremos identificar a presença de Deus no barulho ensurdecedor do mundo, nos sons dos instrumentos pesados e barulhentos que hoje, em muitos lugares, são usados nas igrejas, nas gritarias que são feitas quando dizem que estão rezando dizendo palavras desconexas e inteligíveis que, nem quem está dizendo e mais ninguém entende, mas, com certeza, Deus ai não está. Para Elias Yahweh não estava no furacão que derrubava montanhas e triturava rochas, não estava no terremoto que fez tremer toda a terra, não estava no fogo que consumia tudo por onde se dirigia, mas estava na brisa fresca e suave que passava quase que imperceptível, balançando com delicadeza as folhas das árvores e refrescando apenas a face. Isso reporta-nos àquilo que Jesus ensinou aos seus discípulos: “Quando vocês rezarem, não sejam como os hipócritas, que gostam de rezar em pé nas sinagogas e nas esquinas, para serem vistos pelos homens. Eu garanto a vocês: eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário, quando você rezar, entre no seu quarto, feche a porta, e reze ao Pai ocultamente; e o seu Pai, que vê o escondido, recompensará você.” (Mt 6,5-6).
A que quarto Jesus se referia? Ao quarto do coração, que é o íntimo do nosso ser e onde Deus se aconchega para derramar em cada um a sua graça e fortalecer o seu amor e trazer a sua salvação, conforme diz o Salmo desta liturgia: “Yahweh, mostra-nos o teu amor, concede-nos a tua salvação. [...] A salvação está próxima dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra. Amor e Fidelidade se encontram, Justiça e Paz se abraçam. A Fidelidade brotará da terra, e a Justiça se inclinará do céu.” (Sl 85 (84), 8.10-12).
O Evangelho lido nesta liturgia é a continuação imediata do domingo passado. Depois de Jesus promover a partilha do pão para as multidões, “logo em seguida Jesus obrigou os discípulos a entrar na barca, e ir na frente para o outro lado do mar, enquanto ele despedia as multidões. Logo depois de despedir as multidões, Jesus subiu sozinho ao monte para rezar. Ao anoitecer, Jesus continuava aí sozinho” (Mt 14,22-23).
Jesus não perdia oportunidade para colocar-se em oração: orava na solidão da noite (Mt 14,23; Mc 1,35; Lc 5,16), orava na hora da refeição (Mt 14,19; 15,36; 26,26-27), orou no seu batismo (Lc 3,21), orou antes da escolha dos doze apóstolos (Lc 6,12), orou antes de ensinar o Pai Nosso (Lc 11,1; Mt 6,5), orou quando da profissão de Pedro em Cesaréia (Lc 9,18), orou na transfiguração (Lc 9,28-29), orou em público (Jo 11,41-42), orou no Getsêmani (Mt 26,36-44), orou na cruz (Mt 27,46; Lc 23,46), e muito mais citações ainda teríamos se as buscássemos nos Evangelhos.
Jesus era um homem de oração, por isso ele incentivava aos seus discípulos, dizendo: “Peçam, e lhes será dado! Procurem, e encontrarão! Batam, e abrirão a porta para vocês! Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate, a porta será aberta.” (Mt 7,7-8). Então, “obrigou os discípulos a entrar na barca, e ir na frente para o outro lado do mar, enquanto ele despedia as multidões.” Na travessia do grande lago as águas começaram a encapelar: “a barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário.” (Mt 14,24).
Quantas vezes o barco de nossa vida, que antes navegava em águas tranquilas, de repente se encontra na escuridão da noite no meio do lago, com águas agitadas, sendo jogado de um lado para o outro por fortes ondas dos contratempos, das ansiedades, das incompreensões, do desamor, e de tudo o mais que vem conturbar a nossa paz, o sossego que gostaríamos de ter e jamais te-lo perdido. E, nessas confusões da vida, julgamos sempre que estamos sozinhos, que o nosso barco vai soçobrar, que as ondas fatalmente o despedaçarão e o engolirão.
Numa situação dessa nos assustamos sobremaneira e temos sobressaltos até com a presença amiga e salvadora de Jesus que vem ao nosso encontro para nos socorrer e, no desespero de sairmos dessa tempestade, confundimos Jesus com os fantasmas que nós mesmos criamos e que nos atormentam. Buscando nas Sagradas Escrituras encontramos respostas a todos os nossos anseios, encontramos apoio a todas as nossas dificuldades, encontramos respostas a todas as nossas indagações e vemos que, ainda que todos nos abandonem nos momentos mais difíceis de nossa vida, Jesus vem ao nosso encontro nas madrugadas sombrias da nossa existência, caminhando por sobre as ondas das dificuldades que nos atormentam, nos estende a mão e nos tira das situações mais críticas, mais incômodas, mais embaraçosas, mais constrangedoras, mais tristes.
Isso aconteceu com os discípulos que estavam na barca: “Entre as três e as seis da madrugada, Jesus foi até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: ‘É um fantasma’.” (Mt 14,25-26). Mas Jesus os conforta, dizendo: “Coragem! Sou eu! Não tenham medo!”. (Mt 14,27). Às vezes, nós mesmos, ficamos tanto tempo longe de Jesus que, quando ele se aproxima para nos socorrer, não o conhecemos, confundimos Jesus com um fantasma e há a necessidade de ele se identificar e nos acalmar. Mas, quantos de nós somos iguais a Pedro: ainda que ele afirme ser ele mesmo, buscando nos confortar, não acreditamos, e queremos que ele faça algo de extraoardinário para que acreditemos nele, Pedro retruca: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.” (Mt 14,28). Somos diferentes de Pedro? Talvez Jesus magoado com essa atitude de descrença de Pedro, atende ao seu pedido para que ele acredite que “Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por ele.” (Jo 3,17), e Jesus responde a Pedro: “Venha’. Pedro desceu da barca, e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas ficou com medo quando sentiu o vento, começando a afundar, gritou: ‘Senhor, salva-me’.” (Mt 14,29-30).
Nos momentos mais angustiantes e mais difíceis de nossa vida encontramos sempre Jesus nos estendendo a mão. Jesus sempre estendeu a mão para aqueles que estavam desnorteados, perdidos ou desesperançados. Foi assim que, nessa situação dramática, quando Pedro sentia que estava começando a submergir, gritou: “’Senhor, salva-me’. Imediatamente Jesus estendeu a mão, o tomou...” (Mt 14,30-31). E quando a sogra de Simão Pedro se encontrava acamada com uma forte febre, “Jesus aproximou-se, tomou-a pela mão e levantou-a; imediatamente a deixou a febre e ela pôs-se a servi-los.” (Mc 1,31). E quantos mais lugares dos Evangelhos vemos Jesus estender a mão para salvar, para curar, para amenizar sofrimentos, para consolar.
Em outra situação Marcos, em seu Evangelho, nos narra outro episódio semelhante a esse da barca, e nos mostra como Jesus jamais nos desampara em qualquer momento difícil de nossa vida: “Naquele mesmo dia, quando chegou a tarde, Jesus disse aos seus discípulos: ‘Vamos para o outro lado do mar’. Então os discípulos deixaram a multidão e o levaram na barca, onde Jesus já se encontrava. E outras barcas estavam com ele. Começou a soprar  um vento muito forte, e as ondas se lançavam  dentro da barca, de modo que a barca já estava se enchendo de água. Jesus estava na parte de trás da barca, dormindo, com a cabeça num travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: ‘Mestre, não te importas que nós morramos?’ Então Jesus se levantou e ameaçou o vendo e disse ao mar: ‘Cale-se! Acalme-se!’ O vento parou e tudo ficou calmo.” (Mc 4,35-40).
Nessa oportunidade, após uma jornada cansativa de ensinamentos, caminhadas, discussões com os incrédulos e de corações duros, deixando a multidão na margem do lago, Jesus entra no barco e ordena aos seus discípulos: “Vamos para o outro lado do mar.” (Mc 4,35). Ao ver-se livre da multidão, Jesus não resistiu ao cansaço, se acomodou num canto do barco, repousou sua cabeça em um travesseiro que lá encontrou talvez feito por um emaranhado de redes de pesca cheirando a peixe, e se entregou a um sono repousante e reconfortador. E o que aconteceu a seguir deve ter sido uma coisa horrível, pois que, aqueles homens, rudes e acostumados a todas as intempéries e perigos daquele lago, conhecedores que eram de todas as mudanças climáticas e transformações de tempos calmos para tempestades, pescadores calejados que eram, ficarem apavorados a ponto de, julgando que fossem sucumbir, desesperadamente despertarem Jesus que dormia calmamente no barco, dizendo: “Mestre, não te importas que nós morramos?” (Mc 4,38), como se dissesse: “socorro, Senhor, porque senão todos vamos naufragar, todos iremos ao fundo, todos morreremos, inclusive o Senhor.” Quantas vezes agimos como esses discípulos de Jesus, ainda que tendo a certeza de que Jesus está conosco, ainda que sentindo a sua presença ao nosso lado, quando vem a tempestade nos desesperamos porque olhamos para o fundo do barco e vemos Jesus no mais repousante dos sonos. No meio da mais terrível tempestade Jesus está dormindo. 
Não seria o caso de dizermos, como o Apóstolo Paulo: “Se Deus está conosco, quem estará contra nós?” (Rm 8,31).  Mas, mesmo os escritores sagrados nos dando toda a certeza que mesmo nas piores fases da nossa vida o Senhor Nosso Deus jamais nos abandona, ainda assim, quando estamos com problemas, quando nos encontramos em dificuldades, colocamos em dúvida até a presença do Senhor e, fracos de fé como somos, imitamos os discípulos de Jesus nessa desconfiança, e gritamos: “Mestre, Mestre, estamos morrendo.” (Lc 8,24).  E aí acordamos Jesus de seu sono repousante e “Então Jesus se levantou, ameaçou o vento e o furor das águas. Elas pararam, e a calma voltou.” (Lc 8,24). Que falta de fé.  Que falta de confiança. Jesus despertando de seu sono não perde a oportunidade de, ainda que de maneira paternal e carinhosa, chamar a atenção de seus discípulos, como chamaria a nossa atenção em situação idêntica: “Porque vocês são tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?” (Mc 4,40). Jesus gostaria que jamais tivéssemos medo do que quer que seja quando estivéssemos com ele e quando ele estivesse conosco. A presença de Jesus, dormindo ou acordado, é suficiente para afastar para bem longe de nós todo e qualquer mal; basta que acreditemos nisso.  E o mais interessante: depois que Jesus acordou, ordenou às águas e ao vento que se acalmassem, e eles realmente o obedeceram e voltaram ao normal, o susto dos discípulos foi ainda maior porque “Os discípulos ficaram cheios de medo e diziam uns aos outros: ‘Quem é esse homem, a quem até o vento e o mar obedecem’?” (Mc 4,40). 
Se Jesus tem poder sobre as águas, sobre o vento e domina as forças da natureza, não vai ter poder também sobre os males que nos afligem?  É só ter fé em Jesus; é só acreditar nele e, com toda a certeza, Jesus, dando uma ordem, como deu às águas e ao vento, afastará de nós todos os males.
Assim é a nossa vida. Às vezes é calma como a brisa que sopra fresca pela manhã; é tranquila como as pequenas ondas refrescantes de um lago sereno que mansamente se desfazem na praia. Quando a nossa vida está assim tudo é normal, nem nos lembramos de Jesus, não o invocamos, não conversamos com ele e, por isso, Jesus dorme tranquilo no fundo do barco da nossa vida, descansa no vai-e-vem de nossa existência, embalado pela nossa frieza e pelo nosso pouco caso às coisas do alto. Afinal das contas, se a nossa vida está tranquila como um mar sereno, porque haveríamos de precisar de Jesus? Mas, para nos lembrarmos dele, haveria necessidade de isso acontecer só quando temos problemas? É somente para isso que Jesus serve? Jesus é amigo somente quando enfrentamos horas difíceis? O verdadeiro amigo é também para as horas difíceis, mas seria muita ingratidão de nossa parte esquecê-lo nos momentos alegres, nos dias de festa, como costumeiramente fazemos.
Nem sempre a nossa vida é só festa.    De vez em quando o vento dos grandes problemas sopra forte e o mar da nossa existência começa a ficar violento e as ondas da desconfiança, da incompreensão, da falta de amor, do desespero, ameaçam acabar com tudo. E Jesus continua dormindo no fundo do nosso barco. Problemas de doença, problemas no trabalho, problemas familiares, problemas financeiros, e o vento começa a soprar forte e as águas da vida começam a erguer ondas violentas e ameaçadoras, e a tempestade surge e, de repente, está violenta.         
E nós, pela nossa falta de fé, ficamos desesperados, fazemos de tudo para acertar as coisas, mas a tempestade continua violenta e Jesus, para desespero nosso, dorme tranquilamente, como um santo, como uma criança, no fundo do nosso barco; parece ausente de nossa vida, porque nos esquecemos do que disse Jesus: “sem mim vocês não podem fazer nada.” (Jo 15,5b).
Chega uma hora que não suportamos mais, parece que vamos submergir, que o nosso barco não vai suportar tanta violência que os problemas nos trazem e, a partir dai, mais por desespero do que por confiança notamos a presença de Jesus ali, bem perto de nós, ainda que dormindo, descansando no fundo do nosso barco. Ai corremos até ele, mais com medo do que com fé, mais por desespero do que por confiança e lhe suplicamos, como fizeram os seus discípulos: “Senhor, ajude-me, eu não suporto mais...”. E ai nos lembramos do que ele nos disse, cheio de ternura e disponibilidade: “Venham a mim todos vocês que estão cansados sob o peso dos seus fardos e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas, pois o meu jugo é suave e o meu peso é leve.” (Mt 11,28-30).         
Quando nos conscientizamos disso, Jesus acorda, se levanta, encara o vento forte de nossas dificuldades, olha para as gigantescas ondas do mar dos problemas do nosso dia-a-dia e ordena: “‘Cale-se! Acalme-se!’.” (Mc 4,39), e tudo volta à sua normalidade.
O problema nosso é que deixamos Jesus dormir demais em nossas vidas. Não podemos deixá-lo dormir. Devemos estar sempre conversando com ele, pedindo, agradecendo, orando, cobrando, para que ele se mantenha sempre acordado e assim, com certeza, o vento das contradições e o mar dos nossos problemas jamais ameaçarão afundar o nosso barco; mas, mesmo que isso possa acontecer, não tenhamos dúvidas, Jesus estará acordado e, antes que lhe peçamos, tomará para si o leme do barco, empunhará os remos porque “Em verdes pastagens me fez repousar; para fontes tranquilas me conduz, e restaura minhas forças. Ele me guia por bons caminhos, por causa do seu nome. Embora eu caminhe por um vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois junto a mim estás; seu bastão e seu cajado me deixam tranquilo.” (Sl 23 (22),2-4).

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