segunda-feira, 14 de novembro de 2011

17º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO "A"

XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – Verde; Leituras: 1Rs 3,5.7-12; Sl 118 (119);  Rm 8,28-30; Mt 13,44-52.

“ENSINA-ME A OUVIR, PARA QUE EU SAIBA GOVERNAR O TEU POVO E DISCERNIR ENTRE O BEM E O MAL.” (1Rs 3,9).

Diácono Milton Restivo

Neste domingo encerra-se o capítulo 13 do Evangelho de Mateus, que foi lido todo durante três domingos seguidos, e que narra as parábolas do Reino. Nos dois domingos anteriores meditamos esse capítulo e é claro que, por mais que se fale sobre ele, jamais esgotaremos o assunto. Mas, a primeira leitura deste domingo traz um personagem que merece destaque: o rei Salomão. Vamos conhecê-lo melhor, abordando o início do seu reinado que foi longo como o de seu pai Davi: “O tempo que Salomão reinou em Jerusalém sobre todo Israel, foi de quarenta anos.” (1Rs 11,42).
Nas Sagradas Escrituras, Antigo Testamento, é narrada a história do pai de Salomão, o rei Davi, conhecido como rei salmista e profeta. O rei Davi foi escolhido por Yahweh para reinar sobre o povo de Israel (Sm 16,1-13), e foi o rei Davi quem escreveu a maior parte dos salmos contidos nas Sagradas Escrituras. Davi foi um rei muito querido e amado por todo o povo de Israel e morreu já em idade avançada depois de haver reinado por quarenta anos sobre Israel: “Davi repousou com seus antepassados e foi enterrado na cidade de Davi. Davi foi rei em Israel durante quarenta anos; reinou sete anos em Hebron, e trinta e três anos em Jerusalém.” (1Rs 2,10-11).
Pouco antes de sua morte Davi escolheu para substituí-lo no trono de Israel seu filho Salomão, que teve como mãe Betsabéia, aquela que fora mulher do general Urias e que Davi, não seguindo os mandamentos do Senhor, a tomou por mulher à custa de um grave pecado: “Numa tarde, levantando-se da cama, Davi foi passear no terraço do palácio real. Do terraço ele viu uma mulher tomando banho. Ela era muito bonita. Davi mandou colher informações sobre essa mulher. Disseram-lhe: ‘Ela é Betsabéia, filha de Eliam e esposa de Urias, o heteu’. Então Davi mandou os emissários para que a trouxessem. Betsabéia foi e Davi teve relações com ela, que tinha acabado de se purificar de suas regras. Depois ela voltou para casa. Em consequência disso, Betsabéia concebeu e mandou dizer a Davi: ‘Estou grávida’.”. (2Sm 11,2-5).
Betsabéia era mulher de um dos melhores generais do rei Davi, Urias. Na oportunidade em que Davi possuiu Betsabéia, seu marido Urias se encontrava em campanha militar por algum tempo distante de sua casa, guerreando contra os inimigos de Israel e defendendo com denodo o trono do rei Davi. Davi, não contente em possuir a mulher de um de seus melhores militares, quis tê-la para si para sempre e, num gesto reprovável e pecaminoso difícil de entender, decretou a morte de Urias: ‘Na manhã seguinte, Davi escreveu uma carta a Joab e a remeteu por intermédio de Urias. Escreveu ele na carta: ‘Coloca Urias no ponto mais perigoso da batalha e retirem-se, deixando-o só, para que seja ferido e venha a morrer’." (2Sm 11,14-15).     
Essa atitude criminosa e, obviamente, reprovável de Davi lhe custou uma severa repreensão por parte de Yahweh através do profeta Natã, como nos narra o livro segundo de Samuel em seu capítulo 12. Mas não foi Salomão que nasceu da primeira e pecaminosa gravidez de Betsabéia. Dessa primeira gravidez Betsabéia deu à luz um filho que veio a falecer aos sete dias de vida: “Iahweh feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi e ela caiu gravemente enferma. [...] No sétimo dia o menino morreu.” (2Sm 12,15.18). Salomão foi o segundo filho de Davi com Betsabéia: “Davi consolou Betsabéia, sua mulher. Foi ter com ela e deitou-se com ela. Ela concebeu e deu à luz um filho, ao qual deu o nome de Salomão.” (2Sm 12,24). Quando Salomão nasceu “Yahweh amou Salomão, e manifestou isso através do profeta Natã. Este, por ordem de Yahweh deu a Salomão o nome de Jededias, que significa, ‘Amado do Senhor’.” (2Sm 12,24-25).
Davi, antes de morrer, entre os muitos filhos que tinha, escolheu a Salomão para substituí-lo no trono de Israel: “O rei Davi respondeu: ‘Chamai para mim Betsabéia’. Ela veio perante o rei e ficou de pé diante dele. Então o rei lhe fez este juramento: ‘Pela vida de Iahweh, que me livrou de todas as angústias, como te jurei por Iahweh, Deus de Israel, que teu filho Salomão haveria de reinar depois de mim e se sentaria em meu lugar no trono, assim o farei hoje mesmo’. Betsabéia se ajoelhou com o rosto em terra. Prostrou-se diante do rei e disse: ‘Viva para sempre o rei Davi, meu senhor’. (1Rs 1,28-31).
Salomão foi ungido rei de Israel e se assentou no trono de seu pai. Durante uma determinada noite, enquanto dormia, Yahweh se manifestou a ele em sonhos e lhe disse: “Peça. O que lhe posso dar?” (1Rs 3,5). É motivo de reflexão esta proposta maravilhosa que Yahweh fez a Salomão. Yahweh diz a Salomão que pedisse o que bem entendesse e, obviamente, o seu pedido seria atendido.
Quantas coisas têm um rei para pedir ao Senhor; principalmente um rei no início do seu reinado, jovem, com a cabeça cheia de projetos e ambições, idéias revolucionárias, planos de vitórias sobre seus inimigos, riquezas e vida longa. Salomão poderia pedir a Yahweh que todos os seus inimigos fossem dizimados, os inimigos do trono no meio de sua própria gente, que eram tantos ou os inimigos da nação israelita que, costumeiramente, atacavam o território de Israel. Poderia pedir uma vida longa, como Yahweh dera ao seu pai Davi, para reinar por muitos anos sobre Israel. Poderia pedir para que ele, Salomão, fosse um rei respeitado e poderoso, e tivesse um exército imbatível. Quantas coisas mais Salomão poderia pedir a Yahweh, na certeza de ser atendido. Se o Senhor Nosso Deus dissesse a nós, a cada um de nós em particular a mesma coisa que disse a Salomão: “Peça. O que lhe posso dar?” (1Rs 3,5), sem dúvida, pediríamos riquezas, saúde, vida longa, muito prestígio, muito poder, uma bela casa, carros, fazenda, muito dinheiro... o que mais? Acredito que Salomão também tenha passado por esta tentação.
Mas Salomão era um rei que, apesar de ser jovem, era sábio, não recusou a oferta de Yahweh e a aproveitou da melhor maneira possível, e respondeu: “Tu demonstraste uma grande benevolência para com teu servo Davi, meu pai, porque ele caminhou diante de ti na fidelidade, justiça e retidão de coração para contigo; tu lhe guardaste esta grande benevolência, e lhe deste um filho que está sentado hoje em seu trono. Agora, pois, Iahweh, meu Deus, constituíste rei a teu servo em lugar de meu pai Davi, mas eu não passo de um jovem que não sabe comandar. Teu servo se encontra no meio de teu povo que escolheste, povo tão numeroso que não se pode contar nem calcular. Dá. pois, a teu servo, um coração que escuta para governar teu povo e para discernir entre o bem e o mal, pois quem poderia governar teu povo, que é tão numeroso?”  (1Rs 3,6-9).    
Que resposta impressionante. Que humildade: “Mas eu não passo de um jovem que não sabe comandar.” (1Rs 3,7). Também seríamos tão humildes assim? Tenho dúvidas sobre isso. Diríamos ao Senhor: “Senhor, sou um ignorante, não sei nada da vida, não sei dirigir nem a minha própria vida?” Não sei não. Salomão se julgou jovem demais e incapaz de governar o povo de Deus e por isso pediu “Um coração que escuta.” (1Rs 3,9). Um coração que escuta e põe em prática os ensinamentos do Senhor; um coração justo, misericordioso, puro. Um coração que escuta o clamor do povo de Deus e o leva até o Senhor. Salomão pediu discernimento para distinguir entre o bem e o mal e para saber o que agrada e o que desagrada a Yahweh.
Essa foi a resposta que Salomão deu a Iahweh. Não pediu riqueza, não pediu vida longa, não pediu glória, não pediu prestígio, não pediu a morte de seus inimigos, não pediu sucesso. Não pediu nada disso. Muito pelo contrário: pediu um coração que escuta, um coração generoso, um coração que pudesse escolher o bem dentre o mal e acolher a todos os que necessitassem da ajuda e justiça do rei e que dependessem de um rei santo e generoso para governar aquele povo. E o escritor sagrado nos narra que Iahweh ficou contente com essa atitude de Salomão, com esse pedido do jovem rei: “Agradou ao Senhor que Salomão tivesse pedido tal coisa; e Deus lhe disse: ‘Porque foi esse o teu pedido, e já que não pediste para ti vida longa, nem riqueza, nem a vida de teus inimigos, mas pediste para ti discernimento para ouvir e julgar, vou fazer como pediste: dou-te um coração sábio como ninguém teve antes de ti e ninguém terá depois de ti’." (1Rs 3,10-12).
Que maravilha. Como Deus aprecia um coração humilde. Como o Senhor atende as orações, os pedidos de um coração humilde. O Senhor não somente atende os pedidos de um coração humilde; ele vai além, muito além. Além de “um coração que escuta”, (1Rs 3,9), como pediu Salomão, o Senhor deu-lhe “um coração sábio e inteligente como ninguém teve antes e ninguém terá depois...” (1Rs 3,12), e lhe deu muito mais ainda; Iahweh deu a Salomão o que ele poderia ter pedido e, por humildade, não pediu: “E também o que não pediste, eu te dou: riqueza e glórias tais, que não haverá entre os reis quem te seja semelhante. E se seguires os meus caminhos, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos como fez teu pai Davi, dar-te-ei uma vida longa.” (1Rs 3,13-14).
Como o Senhor faz maravilhas em um coração puro, santo, humilde, desapegado das coisas terrenas. Exemplo igual vemos no Evangelho de Lucas, em Maria, aquela jovenzinha que foi escolhida para ser a mãe de Jesus, o Filho de Deus, e Maria, em sua oração, assim agradece ao Senhor: “Minha alma engrandece o Senhor,e meu espírito exulta em Deus, meu Salvador,porque olhou para a humildade de sua serva. Sim! Doravante as gerações todas me chamarão de bem-aventurada pois o Todo Poderoso fez grandes coisas a meu favor.” (Lc 1,46-49).
Desta forma também o Senhor fez com Salomão e as palavras da jovem e virgem Maria caberiam perfeitamente na boca de Salomão e, na sua oração de agradecimento, Salomão reconheceu tanto essas maravilhas do Senhor que no livro do Eclesiastes, que também é atribuído a ele, escreveu: "Mais vale um jovem pobre e sábio do que um rei velho e insensato que não aceita mais conselho. Mesmo que ele tenha saído da prisão para reinar e mesmo que tenha nascido mendigo no reino.” (Eclo 4,13-14). No Salmo 72 (71), atribuído a Salomão, ele escreve, em forma de súplica: “Ó Deus, concede ao rei teu julgamento e a tua justiça ao filho do rei; que ele governe teu povo com justiça, e teus pobres conforme o direito.” (Sl 72 (71),1-2). E ainda, neste Salmo 72 (71), Salomão agradece de coração a benevolência do Senhor com esta oração de agradecimento de raríssima beleza e sem igual: “Bendito seja Iahweh, o Deus de Israel. Porque só ele realiza maravilhas! Para sempre seja bendito o seu nome glorioso! Que toda a terra se encha com sua glória! Amém! Amém!” (Sl 72 (71),18-19).
E Yahweh cumpriu na íntegra a sua promessa feita a Salomão e, em muitas outras passagens das Sagradas Escrituras, temos várias citações onde nos certificamos que Salomão foi o mais inteligente, o mais rico e o mais generoso rei que governou Israel.     
A inteligência, justiça e generosidade de Salomão ultrapassaram em muito às do senso comum, e isso constatamos no julgamento de Salomão quando, depois de haver julgado a disputa de uma criança entre duas mulheres que se diziam mãe da mesma criança, mulheres prostitutas que cada uma queria para si a posse da criança, tendo no veredicto Salomão pedido uma espada e sentenciado: “Traze-me uma espada’, ordenou o rei; e levaram a espada. E o rei disse: ‘Cortai o menino vivo em duas partes e dai metade a uma e metade a outra’. Então a mulher, de quem era o filho vivo, suplicou ao rei, pois suas entranhas se comoveram por causa do filho, dizendo: ‘Ó meu senhor! Que lhe seja dado então o menino vivo, não o matem de modo nenhum! ’ Mas a outra dizia: ‘Ele não seja nem meu, nem teu, cortai-o’. Então o rei tomou a palavra e disse: ‘Dai à primeira mulher a criança viva, não a matem. Pois ela é a sua mãe’. Todo o Israel soube da sentença que o rei havia dado, e todos lhe demonstraram muito respeito, pois viram que possuía uma sabedoria divina para fazer justiça.” (1Rs 3,24-28).
Com relação às riquezas de Salomão, as Sagradas Escrituras não poupam elogios e palavras para descrevê-las, e isso constatamos no livro primeiro dos Reis, 10,14-29. Como o Senhor havia prometido, jamais houve sobre a terra em tempo algum ou em qualquer lugar um rei que fosse mais rico, mais inteligente, mais generoso, mais poderoso, mais justo que Salomão.
Na sua sabedoria e santidade Salomão também antevê a vinda do Messias e profetiza sobre a visita que os magos fizeram ao Menino Jesus e, no Salmo 72, a ele atribuído, escreveu: “Que os seus rivais se inclinam diante dele, e seus inimigos lambam  o pó. Que os reis de Tarsis e Seba lhe ofereçam  seus dons. Que todos os reis se prostrem diante dele e as nações o sirvam. Porque ele liberta o indigente que clama e o pobre que não tem protetor. Ele tem compaixão do fraco e do indigente, e salva a vida dos indigentes.” (Sl 72 (71),9-13).
Centenas de anos depois da existência do rei Salomão o Senhor Jesus quis mostrar que o poder do Deus Eterno e Poderoso ainda é infinitamente maior de tudo aquilo que ele houvera feito em favor de Salomão; o Senhor Nosso Deus poderia e pode operar muito mais maravilhas que ele operara em Salomão. Quando Jesus ensinava o povo e procurava nos transmitir como devemos todos nós nos entregarmos sem medidas nas mãos de Nosso Deus e Senhor, dizia aos seus discípulos e apóstolos: “Por isso eu lhes digo: não fiquem preocupados com a vida, com o que comer; nem com o corpo, com o que vestir. [...] Observem como os lírios crescem: eles não fiam nem tecem. Porém eu digo a vocês que nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles.” (Lc 12,22.27).
Jesus, em suas comparações para nos fazer entender as coisas do céu, compara um lírio do campo com o esplendor de Salomão e diz, categoricamente, que “... nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles.” (Lc 12,27). E, um lírio, somente Deus pode criar. Em outra oportunidade Jesus enaltece a sabedoria de Salomão: “No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará contra esta geração, e a condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. Aqui está alguém quem é maior do que Salomão!” (Mt 12,42).
A lição que devemos tirar dessa meditação é que Deus nunca deixa de atender a quem se dirige a ele com o coração puro e humilde e que coloca a sua confiança incondicional e irrestrita no Senhor Nosso Deus. O exemplo de Salomão é uma prova gritante que o Senhor age na humildade das pessoas e faz grandes maravilhas quando encontra um coração desapegado das coisas do mundo. Foi assim que aconteceu com Salomão; foi assim que aconteceu com Maria, a mãe de Jesus. Salomão reconhece isso em um de seus Salmos: “Bendito seja Iahweh, o Deus de Israel, porque só ele realiza maravilhas.” (Salmo 72 (71),118).
Foi assim que aconteceu com a jovenzinha Maria. O Senhor operou em Maria maravilhas e ela reconhece e agradece isso em sua oração: “Minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva [...] pois o Todo Poderoso fez grandes coisas em meu favor.”(Lc 1,46.49).
Peçamos ao Senhor, Nosso Deus “um coração que escuta”, que ele nos dará “um coração sábio e inteligente” e “discernimento para ouvir e julgar”, e, mais do que Salomão, ele nos fará humilde, simples e puro como um lírio do campo que “... nem Salomão, com todo o seu esplendor, se vestiu como um deles”.
No livro dos Provérbios, também atribuído ao rei Salomão, encontramos esta oração, que é uma súplica: “Duas coisas eu te pedi; não me as negue antes de eu morrer: afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem riqueza e nem pobreza, concede-me o meu pedaço de pão; não seja eu saciado, e te renegue, dizendo: ‘Quem é Iahweh’? Não seja eu necessitado e roube e blasfeme o nome de meu Deus.” (Pr 30,7-9).
Ao rei Salomão são atribuídos vários livros da Bíblia: Sabedoria, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos e Provérbios além de muitos escritos apócrifos. São também atribuídos a Salomão os Salmos 72 e 127. Não é possível que qualquer destes livros possa ter sido escrito por Salomão, pois foram escritos muito tempo depois da sua morte.
O escritor sagrado enaltece assim a sabedoria de Salomão: “Deus concedeu a Salomão sabedoria e inteligência extraordinárias, bem como uma visão de espírito tão vasta como as areias que há nas praias do mar. A sabedoria de Salomão excedia a de todos os filhos do Oriente e toda a sabedoria do Egito. Foi o mais sábio de todos os homens; mais sábio do que Etan, o ezraíta, e do que Heman; do que Calcol e Darda, filhos de Maol; o seu nome era conhecido por todos os povos em redor. Proferiu três mil provérbios, e seus hinos são em número de mil e cinco. Dissertou sobre as árvores: sobre o cedro do Líbano, bem como sobre o hissopo que brota dos muros; sobre os animais, as aves, os répteis e os peixes. Para ouvir a sua sabedoria vieram pessoas de todos os povos, da parte de todos os reis da terra, que alguma vez tinham ouvido falar da sua sabedoria”. (1Rs 5,9-14).
Salomão reinou em Israel de 970 a 931 aC.

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