sexta-feira, 13 de novembro de 2015

SANTO ESTANISLAU KOSTKA


SANTO ESTANISLAU KOSTKA



Apelidado de "anjo" na infância, Estanislau Kostka atingiu a juventude guardando todas as virtudes, como um anjo realmente. 
Mas não faltaram oportunidades para entregar-se aos prazeres mundanos, pois pertencia a uma família polonesa nobre e poderosa.
Nascido em 28 de outubro 1550, até a idade de treze anos Estanislau viveu na casa dos pais. Aos quatorze, eles o enviaram para estudar no seminário dos padres jesuítas em Viena, junto com o irmão mais velho e o tutor. 
Mas o seminário logo foi fechado pelo imperador Maximiliano e toda a comunidade estudantil acabou abrigada no castelo de um príncipe protestante.
 Aquele ambiente cheio de festas e jogos de prazeres em nada combinava com Estanislau, que buscava uma vida de virtudes e oração, dentro da doutrina cristã. A situação para ele era das mais inadequadas, entretanto agradou o irmão e o tutor, que passaram a requisitar sua participação nesses jogos.
Não bastasse isso, o tal príncipe protestante queria impedir os católicos de irem à missa receber a comunhão. Depois, também era atormentado pelos colegas, que zombavam muito de sua preferência pela vida religiosa. 
Mas a luta contra o ambiente hostil e a vida de privações a que se obrigava acabaram por minar a saúde do rapaz. Frágil, ficou doente a ponto de quase perder a vida, mas o salvaram a fé profunda e a confiança em Maria Santíssima, de quem era devoto.
Durante um sonho, um anjo apareceu para dar-lhe a eucaristia, e a Virgem Mãe também, curando-o ao colocar-lhe o Menino Jesus nos braços. Maria, em sua aparição, também o convidou a ingressar na Companhia de Jesus. Estanislau, que já pensava em ser um padre jesuíta, contou tudo à família, que fora a Viena verificar como os filhos estavam vivendo e estudando.
     Aproveitou para dizer que queria mesmo ser um sacerdote. A oposição dos seus pais foi total. Tentou insistir, mas foi inútil. Então, fugiu sozinho, a pé e vestido de mendigo, para despistar se o perseguissem.
De Viena, na Áustria, foi para Treves, na Alemanha, percorrendo setecentos quilômetros até chegar a uma casa provincial dos jesuítas. O provincial, na época, era Pedro Canísio, que o recebeu com amabilidade, mas teve de enfrentar a reação do pai do jovem, que ameaçou fazer expulsar todos os jesuítas da Polônia caso o filho não voltasse ao convivo da família. 
Mas Estanislau manteve-se irredutível. Aos dezessete anos, Estanislau foi enviado para Roma, com uma carta de recomendação ao superior geral da Ordem, são Francisco de Bórgia, que com carinho o encaminhou para complementar o noviciado e os estudos de teologia no Colégio Romano. 
Foram apenas nove meses entre os jesuítas, mas plenos de trabalho, estudo, dedicação e disciplina, exemplares. Até ser acometido por uma febre misteriosa e, no dia 15 de agosto de 1568, festa da Assunção de Nossa Senhora, partir docemente ao encontro de Deus. 
O seu túmulo tornou-se local de muitas graças e rota de peregrinação. 
O papa Bento XIII canonizou-o em 13 de novembro de 1726, e designou esta data para celebrar a festa em memória do padroeiro dos noviços. 
São comemorados também neste dia: Bem-aventurada Maria Crucifixa Cúrcio, Bem-aventurado Eugênio Bossilkov, São Diogo de Alcalá, Santo Eugênio de Toledo, Santo Homobono da Lombardia (leigo), São Kilian de Aubigny (monge), Santa Maxelenda de Caudry (virgem e mártir), São Mítrio de Aix (mártir) e São Nicolau I (papa).

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