sexta-feira, 12 de junho de 2015

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
DOCE CORAÇÃO DE JESUS QUE TANTO NOS AMAIS, FAZEI QUE VOS AMEMOS CADA VEZ MAIS


Jesus apareceu numerosas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque, de 1673 até 1675, para falar sobre a devoção ao seu Sagrado Coração, a "grande devoção". A Igreja instituiu a solenidade do Sagrado Coração de Jesus que é celebrada pela Igreja na sexta-feira seguinte ao segundo domingo depois de Pentecostes. 
Há diversas formas de devoção ao Coração de Jesus. Entre elas: a consagração pessoal, que, segundo Pio XI, "entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal"; e também, a consagração da família. Dos colóquios de Santa Margarida com Jesus, distinguem-se 12 promessas. São elas:
- A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.
- Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
- Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
- Eu os consolarei em todas as suas aflições.
- Serei seu refúgio seguro na vida e, principalmente, na hora da morte.
- Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
- Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
- As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
- As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.
- Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.
- As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.
- A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.

Consagração da Família ao Sagrado Coração de Jesus
Sagrado Coração de Jesus, que manifestastes a Santa Margarida Maria Alacoque o desejo de reinar sobre as famílias cristãs, nós vimos hoje proclamar vossa realeza absoluta sobre a nossa família. Queremos, de agora em diante, viver a vossa vida, queremos que floresçam, em nosso meio, as virtudes às quais prometestes, já neste mundo, a paz. Queremos banir para longe de nós o espírito mundano que amaldiçoastes. Vós reinareis em nossas inteligências pela simplicidade de nossa fé; em nossos corações pelo amor sem reservas de que estamos abrasados para convosco, e cuja chama entreteremos pela recepção frequente de vossa divina Eucaristia. Dignai-vos, Coração divino, presidir as nossas reuniões, abençoar as nossas empresas espirituais e temporais, afastar de nós as aflições, santificar as nossas alegrias, aliviar as nossas penas. Se, alguma vez, algum de nós tiver a infelicidade de Vos ofender, lembrai-Vos, ó Coração de Jesus, que sois bom e misericordioso para com o pecador arrependido. E quando soar a hora da separação, nós todos, os que partem e os que ficam, seremos submissos aos vossos eternos desígnios. Consolar-nos-emos com o pensamento de que há de vir um dia em que toda a família, reunida no Céu, poderá cantar para sempre a vossa glória e os vossos benefícios. Digne-se o Coração Imaculado de Maria, digne-se o glorioso Patriarca São José apresentar-Vos esta consagração e no-la lembrar todos os dias de nossa vida. Viva o Coração de Jesus, nosso Rei e nosso Pai. Consagração pessoal ao Sagrado Coração de Jesus . Eu (o seu nome), vos dou e consagro, ó Sagrado Coração de Jesus Cristo, a minha vida, as minhas ações, penas e sofrimentos, para não querer mais servir-me de nenhuma parte do meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável: ser todo vosso e tudo fazer por vosso amor, renunciando de todo o meu coração a tudo quanto vos possa desagradar. Tomo-vos, pois, ó Sagrado Coração, por único bem do meu amor, protetor da minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e da minha inconstância, reparador de todas as imperfeições da minha vida e meu asilo seguro na hora da morte. Sê, ó Coração de bondade, a minha justificação diante de Deus, vosso Pai, para que desvie de mim a vossa justa cólera. Ó Coração de amor, deposito toda a minha confiança em vós, pois tudo temo de minha malícia e de minha fraqueza, mas tudo espero de vossa bondade! Extingui em mim tudo o que possa desagradar-vos ou que se oponha à vossa vontade. Seja o vosso puro amor tão profundamente impresso em meu coração, que jamais possa eu esquecer-vos nem separar-me de vós. Suplico-vos que o meu nome seja escrito no vosso Coração, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e toda a minha glória em viver e morrer como vosso escravo. Amém.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

SÃO BARNABÉ APÓSTOLO

SÃO BARNABÉ APÓSTOLO  


Barnabé não fez parte dos primeiros doze apóstolos escolhidos por Jesus. Mas acompanhou o Senhor e os apóstolos naqueles primeiros dias. Quando assistiu a um milagre realizado por Jesus Cristo, que diante de seus olhos curou um paralítico, aquele bondoso judeu resolveu pedir admissão entre seus discípulos. 
Aceito, vendeu um campo de plantações que possuía para doar seu dinheiro aos apóstolos, como conta Lucas nos Atos. Assim era Barnabé, homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé, segundo narram as Sagradas Escrituras. Ele era da tribo de Levi e veio ao mundo na ilha de Chipre. 
Foi ali que estudou, na companhia de Paulo, com o célebre mestre Gamaliel, com quem aprendeu a firmeza de caráter, as ciências e as virtudes. Chamava-se José e, quando foi admitido entre os apóstolos, recebeu o nome de Barnabé, que significa "filho da consolação", devido ao seu maravilhoso dom de acalmar e de consolar os aflitos. 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

SÃO JOSÉ DE ANCHIETA - 1534-1597

SÃO JOSÉ DE ANCHIETA - 1534-1597


José de Anchieta (1534-1597) foi um padre jesuíta espanhol.
O "Apóstolo do Brasil" foi beatificado pelo Papa João Paulo II e canonizado pelo Papa Francisco, no dia 3 de abril de 2014. Com 14 anos de idade, estudou no Real Colégio das Artes em Coimbra. Ingressou na Companhia de Jesus e ainda noviço, veio para o Brasil na frota de D. Duarte da Costa, segundo governador-geral. Dedicou-se ao trabalho de educar os filhos dos colonos, a pacificar e catequizar os índios. Participou da Fundação de São Paulo. Lutou pela expulsão dos franceses do Rio de Janeiro. Viajou para Bahia, onde foi ordenado padre. Escreveu cartas, sermões, poemas, peças teatrais e a Gramática Tupi, que foi usada em todas as missões dos jesuítas.
José de Anchieta (1534-1597) nasceu em San Cristóbal de La Laguna, na ilha de Tenerife, nas Canárias, pertencente à Espanha, no dia 19 de março de 1534. Filho de João Lopez de Anchieta, fidalgo basco, e Mência Dias de Clavijo y Lerena, descendente dos conquistadores de Tenerife. Aprendeu as primeiras letras em casa, ingressou na escola dos dominicanos. Aos 14 anos, em companhia de seu irmão mais velho vai para Coimbra. Ingressa no Real Colégio das Artes, onde estuda humanidades e filosofia.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

IRMÃ DOROTHY STANG – MÁRTIR DA AMAZÔNIA

IRMÃ DOROTHY STANG – MÁRTIR DA AMAZÔNIA


Já se completaram dez anos e quatro meses do assassinato da missionária norte americana Dorothy Stang, que defendia o uso sustentável da terra em Anapu, no sudoeste do Pará. Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy, nascida em Dayton, Estados Unidos, no dia 07 de junho de 1931 e assassinada na cidade de Anapu, Estado do Pará, em 12 de fevereiro de 2005 foi uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira. Pertencia à Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin de Bourdon (1756-1838). Esta congregação católica internacional reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes.
Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy foi uma freira norte-americana naturalizada brasileira.
Pertencia às Irmãs de Nossa Senhora de Namur. Em 1966 iniciou seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no Estado do Maranhão. Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu.

domingo, 7 de junho de 2015

“QUEM BLASFEMAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO NUNCA SERÁ PERDOADO

“QUEM BLASFEMAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO NUNCA SERÁ PERDOADO”. (Mc 3,29).


Diácono Milton Restivo

Com a festa de Pentecostes, a Liturgia concluiu o tempo Pascal. Assim, na segunda-feira depois do Pentecostes, retomamos o Tempo Comum, interrompido com a Quaresma seguido da Páscoa. Agora terminamos o ciclo da Páscoa e retomamos o Tempo Comum dentro da liturgia da Igreja, que se encerra, neste ano, no último domingo de novembro, dia 22, com a festa de Cristo, Rei do Universo, dando início ali, ao Ciclo do Advento. 
Voltamos a caminhar com Jesus na sua jornada de evangelização. Na liturgia a Igreja volta a vestir-se de verde, a cor da esperança, da companhia de Jesus na nossa caminhada.
O Tempo Comum é um período do Ano Litúrgico de trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade, os mistérios de Cristo.
Comemora-se o próprio mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos.
O Tempo Comum convida-nos a descobrir, nas pequenas coisas do dia-a-dia, aparentemente comuns, a sua ligação com Jesus Cristo: a oração, o trabalho, as obras de misericórdia, a ação social. De segunda a sábado devemos estar atentos para percebermos os grandes dons de Deus em nossas vidas. Se agirmos assim, os domingos do Tempo Comum se tornarão momentos fortes em nossa vida de fé. O Tempo Comum, portanto, é um período de vigilância e de esperança; daí a escolha da cor litúrgica: verde.

sábado, 6 de junho de 2015

EUCARISTIA: PRESENÇA REAL DE JESUS NO PÃO E NO VINHO CONSAGRADOS

EUCARISTIA: PRESENÇA REAL DE JESUS NO PÃO E NO VINHO CONSAGRADOS

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Todos os católicos reconhecem o valor da Eucaristia.
Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no pão e vinho consagrados na missa desde os primórdios da Igreja.
Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em carne e o Vinho consagrado transformou-se em sangue.
Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71 e revelou ao mundo resultados impressionantes: A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos. O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente o sangue continua líquido. Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

MARIA, NOSSA MÃE E SENHORA NOSSA

MARIA, NOSSA MÃE E SENHORA NOSSA


Terminou o mês de Maio, o mês de Maria. Mas todos os  meses são Mês de Maria.
A tradição nos lembra que o mês de Maio é chamado, também, de mês das graças e das Glorias de Maria.Quem bem celebra o mês de maio, agraciado há de ficar.
Somos herdeiros dos costumes e das tradições Européias, e lá, no mês de Maio é primavera e portanto o mês das flores, e Maria sempre chamada de Rainha das Flores, a Rosa Mística do jardim do Senhor.
No ano de 1965, o Papa Paulo VI escreveu: “Porque o mês de Maio traz esta poderosa chamada a uma intensa e confiante oração, e porque nele nossos pedidos acham mais fácil acesso ao Coração Misericordioso da Virgem, foi feito uso  pelos nossos predecessores escolher este mês , consagrado a Maria para  convidar o povo cristão a orações públicas, cada vez que a Igreja necessitasse ou que qualquer perigo ameaçasse o mundo”.
É de suma importância manifestar o nosso amor e nossa devoção a Mãe do Senhor, São Luiz Maria Gringhon de Monfort assim escreveu:”Oh! Se Maria fosse ao menos conhecida, quão mais  admirável seria a nossa fé, e como seriam diferentes as nossa comunhões”.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

CORPUS CHRISTI - FESTA DO CORPO E SANGUE DE CRISTO

CORPUS CHRISTI - FESTA DO CORPO E SANGUE DE CRISTO
Leituras: Ex 24,3-8; Sl 115; Hb 9,11-15; Mc 14, 12-16.22-26.


Diácono Milton Restivo

No mês de junho de 2015 a Igreja celebra, além da festa de Corpus Christi no dia 04, as festas do Sagrado Coração de Jesus no dia 12 e do Doce Coração de Maria no dia 13, dois grandes momentos de afirmativa do grande amor que o Pai tem por nós.
A festa de Corpus Christi é comemorada na quinta-feira seguinte à festa da Santíssima Trindade, que foi celebrada no último domingo.
Para testemunhar e confirmar a morte de Jesus na cruz, “um soldado, lhe atravessou o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água.” (Jo 19,34).
O artigo 112 do Catecismo da Igreja Católica diz: “Prestar muita atenção "ao conteúdo e à unidade da Escritura inteira". Pois, por mais diferentes que sejam os livros que a compõem, a Escritura é una em razão da unidade do projeto de Deus, do qual Cristo Jesus é o centro e o coração, aberto depois de sua Páscoa. O coração de Cristo designa a Sagrada Escritura, que dá a conhecer o coração de Cristo. O coração estava fechado antes da Paixão, pois a Escritura era obscura. Mas a Escritura foi aberta após a Paixão, pois os que a partir daí têm a compreensão dela consideram e discernem de que maneira as profecias devem ser interpretadas.”

quarta-feira, 3 de junho de 2015

“TENHAM CONFIANÇA, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.”

“TENHAM CONFIANÇA, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.”


Na nossa vida, às vezes, parece que estamos num mar de rosas; tudo é realização, tudo é maravilhoso, tudo dá certo, tudo vai bem como sempre desejaríamos que fosse, mas,  no nosso cancioneiro de música popular existe uma música com o verso seguinte: “Tristeza não tem fim, felicidade sim...” , e, bem por isso, de repente, como num estalar de dedos, parece tudo ao contrário; nos sentimos mergulhados  numa depressão, numa tristeza, numa angustia que parece não ter fim; dá-nos a impressão que estamos caminhando sobre as águas e sentimos que, num relance, nos falta a força, coragem, confiança, apoio e... estamos sozinhos, dando-nos a sensação que vamos submergir, sem chances de nos afirmarmos ou ter alguém que nos socorra.
Quantas vezes nos falta confiança em tudo e em todos; dá-nos a impressão que ninguém, mas ninguém mesmo nos compreende e que todos nos viraram as costas, deixando-nos entregues à nossa própria sorte.  
E, nessas condições, nos desesperamos, deixamos de acreditar em tudo e em todos e, nessa descrença, chegamos ao cúmulo de perguntar: “Onde está Deus???”

terça-feira, 2 de junho de 2015

MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE EM MARIA

MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE EM MARIA


Os israelitas adoravam o Deus Verdadeiro, acreditavam no Deus Verdadeiro, amavam o Deus Verdadeiro, serviam ao Deus Verdadeiro, obedeciam ao Deus Verdadeiro, mas o Deus Verdadeiro não havia se manifestado a eles na sua intimidade da maneira como se manifesta a nós, hoje, a partir do batismo do Senhor Jesus: Deus Uno em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esta foi a terceira manifestação do Senhor Jesus antes de sua vida pública, antes de iniciar a sua missão de transmitir as verdades eternas e dar poder aos apóstolos e discípulos de evangelizar todos os homens: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. O que crer e for batizado, será salvo; o que, porém, não crer, será condenado.” (Mc 16,15).
Esta, além de ser a terceira manifestação pública de Jesus antes de começar o seu ministério foi, também, uma manifestação pública da Santíssima Trindade.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

NÃO BASTA CRER NA TRINDADE: É PRECISO TESTEMUNHAR

NÃO BASTA CRER NA TRINDADE: É PRECISO TESTEMUNHAR


A fé no amor da Santíssima trindade deve levar-nos a assumir compromissos de amor com todos os irmãos.  
Não basta crer; é preciso, antes de mais nada, testemunhar a nossa fé com atitudes, mesmo porque nos disse Jesus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse entrará no reino dos céus.” (Mt 7,21). 
Se dizemos que cremos e amamos Deus Pai e vivemos tratando os irmãos como escravos, explorando os trabalhadores, excluindo os pequeninos de nossa vida, torturando das mais diversas maneiras  e castigando os inocentes, podemos dizer que temos fé mas não passamos de infiéis e traidores do amor do Pai e, para os que agem assim, Jesus tem duras palavras: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora parecem formosos, mas por dentro estais cheios de ossos de mortos e de toda a podridão.” (Mt 23,27).

domingo, 31 de maio de 2015

SANTÍSSIMA TRINDADE


 SANTÍSSIMA TRINDADE

 Diácono Milton Restivo

Os Evangelhos narram trinta e sete grandes milagres de Jesus, sem contar os que não foram escritos: “Jesus realizou diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Jesus fez ainda muitas outras coisas. [...] Se fossem escrito uma por uma, penso que não caberiam no mundo os livros que seriam escritos” (Jo 20,30; 21,25).
Jesus provou que era Deus!
Só Deus pode fazer essas obras! É por isso Paulo disse que: “Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. (Cl 2,9). “Ele é a imagem do Deus invisível” (Cl 1,15). 
O apóstolo Pedro diz como testemunha das maravilhas realizadas pelo Pai através de Jesus, a sua Palavra, e afirma: “Vimos a sua majestade com nossos próprios olhos” (2Pd 1,16), e João atesta: “E nós contemplamos a sua glória: glória do Filho único do Pai, cheio de amor e fidelidade” (Jo 1,14b).
Por muitas vezes nos Evangelhos Jesus identifica-se com o Pai: “Eu e o Pai somos um" (Jo 10,30); "Quem me vê, vê também o Pai” (...) “Vocês não crêem que eu estou no Pai e o Pai está em mim”?" (Jo 14,15-16); "Para que vocês saibam e reconheçam que o Pai está em mim e eu estou no Pai" (Jo 10, 38); "Eu estou no Pai e o Pai está em mim" (Jo 14,11); "Antes que Abraão fosse feito, Eu sou" (Jo 8,58). Paulo insiste que Jesus é o único mediador entre o Pai e nós: “Para nós não existe mais que um só Deus, o Pai de quem tudo procede e um só mediador entre Deus e nós, Jesus Cristo, Homem” (1Tm 2, 5).

sábado, 30 de maio de 2015

SANTA JOANA D’ARC – A VIRGEM HERÓICA

SANTA JOANA D’ARC – A VIRGEM HERÓICA


Quis Deus libertar os hebreus do jugo dos egípcios, e suscitou um Moisés, que se apresenta diante do orgulhoso faraó, faz milagres para comprovar sua missão divina, lança pragas sobre o Egito, e ostenta o poder divino, abrindo diante de si as águas do Mar Vermelho, e nelas sepultando para sempre os exércitos inimigos.
Quis Deus salvar a França do domínio inglês, na Idade Média, e em vez de fazer nascer entre os filhos dessa nação um grande general, chamou para realizar sua obra uma donzela, inocente pastorinha da Lorena.
De repente, um país derrotado e decadente, retalhado pela ambição, governado por um príncipe fraco e hesitante, ressuscita ao ouvir a convocação de Joana. Sua voz virginal dá força aos fracos, coragem aos covardes e fé aos descrentes. Sua inocência infunde terror nos inimigos, restaura a pureza dos devassos. Seu nome é um brado de guerra. Sua figura, um estandarte imaculado.
Em sua curta vida, conheceu os esplendores da glória e as humilhações da mais vil perseguição: a da calúnia - último recurso dos invejosos, arma traiçoeira dos infames, que poupa o corpo e fere a honra.
Condenada à morte como bruxa, reduzida a cinzas pelo fogo, sua inocência triunfou nos altares para todo o sempre: Santa Joana d'Arc.
No tempo em que a França feudal, a França do heroísmo e da cavalheirosidade, encontrava-se sob o pé conquistador da Inglaterra, uma pastorinha foi suscitada por Deus numa aldeia muito humilde, cujo nome soa como toque de sino: Domremy.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

FREI GALVÃO - SANTO ANTÔNIO DE SANT'ANNA GALVÃO

FREI GALVÃO - SANTO ANTÔNIO DE SANT'ANNA GALVÃO
                                                                                    

Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739 na freguesia de Santo Antonio de Guaratinguetá, na capitania de São Paulo. Era o quarto de dez ou onze filhos de uma família profundamente religiosa de elevado status social e político. Seu pai, o português Antonio Galvão de França, era o capitão-mor da vila. Natural de Faro e ativo no mundo do comércio, França pertencia à Ordem Terceira de São Francisco e era conhecido por sua generosidade. Sua mãe, Isabel Leite de Barros, era filha de fazendeiros e membro da família do famoso bandeirante Fernão Dias Pais, conhecido como o "caçador de esmeraldas". Ela morreria prematuramente em 1755, aos 38 anos. Também conhecida por sua generosidade, Isabel teria doado todas suas roupas aos pobres à época de sua morte.
Galvão passou toda sua infância na casa que se situava na esquina da Rua do Hospital com a Rua do Teatro (atualmente Ruas Frei Galvão e Frei Lucas, respectivamente). O local foi demolido e recentemente reconstruído.
Aos 13 anos, Galvão foi enviado pelos pais ao seminário jesuíta Colégio de Belém, localizado em Cachoeira, na Bahia, com a finalidade de estudar ciências humanas. Seu irmão José já se encontrava no local. No Colégio de Belém, que frequentou de 1752 a 1756, Galvão fez grandes progressos nos estudos sociais e na prática cristã. Ele aspirava se tornar um padre jesuíta, mas a perseguição anti-jesuíta liderada por Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, , fez com que ele se mudasse para um convento franciscano em Taubaté, seguindo o conselho do pai.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

REZAR O TERÇO TODOS OS DIAS.

REZAR O TERÇO TODOS OS DIAS
           

Uma das mais belas orações, senão a mais bela das orações que podemos e devemos recitar para a nossa querida Mãe do Deus, é a reza do terço, a oração do rosário. É a oração que mais agrada a Virgem Mãe de Deus e nossa.
A reza do terço deveria acontecer todos os dias  em todas as casas dos que dizem devotos e filhos de Maria. Quando gostamos de alguém, procuramos fazer as coisas  que esse alguém gosta; se gostamos realmente de Maria, se amamos Maria, deveríamos fazer a coisa que ela mais gosta, que é a reza do terço. Através da reza do terço meditamos as principais passagens evangélicas que falam da nossa redenção, da nossa salvação, do grande amor que Deus Pai tem por nós, seus filhos. Nós meditamos a presença do Espírito Santo que encarna no seio puríssimo da Virgem Maria o Deus Filho que se fez homem e que veio a este  mundo para reerguer o homem caído  no lodo do pecado e transformá-lo em filho de Deus.
Todos os cristãos que dizem amar Maria ou que se socorre a ela em seus momentos de dificuldades, para agradá-la, deveriam rezar o terço todos os dias. Cada conta do terço que passamos entre os dedos e rezamos uma Ave Maria, é um passo a mais que damos em direção à Maria. A reza do terço tem que ser uma necessidade para o cristão, principalmente para aquele cristão que diz amar Maria e que sempre corre até ela quando está em dificuldades.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

MARIA SOFREU POR TODOS...

MARIA SOFREU POR TODOS...


Quando o Senhor nosso Deus começou a realizar as suas promessas de salvação, ele não escolheu os ricos, os poderosos e nem os sábios das coisas deste mundo, nem os que pensavam que sabiam muito a respeito de Deus e dos outros. Para realizar os seus planos de salvação o Senhor Nosso Deus escolheu pessoas do povo, pessoas simples, humildes, pobres e puras. 
Os pobres sempre receberam de Deus uma atenção especial e uma missão muito importante. Mas não podemos nos iludir; o fato de sermos o povo pobre e humilde não é o suficiente para termos a pretensão de sermos salvos e termos a compreensão das coisas de Deus; muito pelo contrário. 
Não eram somente os outros que não entendiam a gravidez de Maria; as próprias pessoas mais próximas de Maria e que lhe deveriam dar todo apoio  em sua gravidez; a bem da verdade, a princípio, até José o noivo e depois esposo de Maria, colocou em dúvida a gravidez de Maria, e o que dizer então dos parentes, do povo, dos vizinhos e amigos.

terça-feira, 26 de maio de 2015

A HUMILDADE DE MARIA

A HUMILDADE DE MARIA


A história do Brasil parece um imenso andor de Nossa Senhora, andor esse carregado pelo povo simples, humilde e pobre através dos tempos.
Só que o povo não aparece, o povo pobre não faz propaganda de si próprio e nem carrega placas com o seu nome no peito ou estende faixas nas ruas contando as suas vantagens, como fazem os  demagogos e corruptos políticos.        
O povo pobre, simples e humilde faz questão é de ficar escondido atrás do nome de Maria.        O que deve aparecer realmente para o povo pobre e humilde é o nome e a imagem de Nossa Senhora, a nossa Maria,  que é aclamada e invocada por milhares e milhões de vozes que cantam e rezam sem parar a Ave Maria... Carregando o andor de Nossa Senhora, a nossa Maria, o povo carrega pelas ruas a sua esperança de um dia poder chegar lá onde Maria já chegou, isto é, gozar da liberdade total dos filhos de Deus.
A história de Maria é a imagem  da história do povo  humilde; a história do povo pobre e simples se confunde com a história de Maria. A história de Maria é uma história que ainda não terminou; a história de Maria continua até hoje  mas pequenas e grandes histórias do povo.
Maria, moça pobre, simples e humilde de uma cidadezinha do interior da Palestina é saudada até hoje por milhares e milhões de pessoas; o povo todo a invoca e a venera.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

MARIA, MÃE DAS DORES

MARIA, MÃE DAS DORES


“E uma espada traspassará tua alma”. (Lc 2, 35).  Palavras do velho Simeão à Maria, Mãe de Jesus Cristo, quando da apresentação do Menino Jesus no templo oito dias após o seu nascimento. Naquele momento Maria deve não ter entendido bem  toda a extensão e profundidade dessas, palavras, mas, durante toda a sua vida ela as guardou e meditou em seu coração.    
Trinta anos depois, quando seu Filho Jesus começou a sua vida pública e Maria começou a observar a ingratidão do povo para com o seu Deus, e, principalmente, quando se aproximava a hora final, quando seu Filho deveria se entregar para ser a vítima santa e imaculada, Maria começou a entender melhor o significado daquelas palavras. E essa espada de dor que se cravou na alma de Maria se fez sentir mais dolorosamente a partir da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando ela pressentiu que aquilo era o começo do fim.
Mesmo à distância Maria acompanhou o triunfo de seu Filho, um triunfo que foi apenas um relâmpago que cortou os céus para, logo em seguida, explodir na trovoada das injúrias lançadas contra o seu amado Filho, e a tempestade da ingratidão dos homens a quem ele viera para salvar, e agora o condenam à morte.
Nos lábios de Maria ainda afloram  aquelas palavras de entrega total que ela pronunciara quando da anunciação do Anjo: “Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1, 38); e Maria, naqueles momentos de dores em que a espada em sua alma se fazia mais sentir, recordava das palavras do velho Simeão e repetia a sua entrega total a Deus Pai, tornando, desta maneira, ainda mais perfeito o sacrifício de um Deus Criador que morria pelas suas criaturas.        
Maria, nesses momentos decisivos da salvação da humanidade, nos momentos mais dolorosos da vida de seu Filho, não se afastou dele, e onde quer que ele estivesse lá estava ela, nem que fosse em espírito, para, com a sua presença, dar mais forças para que seu Sagrado Filho pudesse suportar com mais amor a ingratidão dos homens.

domingo, 24 de maio de 2015

O QUE É UM DIÁCONO NA IGREJA?

O QUE É UM DIÁCONO NA IGREJA?


Diácono Milton Restivo

Hoje, 24 de maio, faz oito anos que recebi o Sacramento da Ordem no grau do Diaconato Permanente da nossa Igreja. Foi o Cardeal D. Orani João Tempesta, na época bispo da Diocese de São José do Rio Preto, atendendo ao apelo e à necessidade da Igreja, quem introduziu o Diaconato Permanente na nossa Diocese. Quem ordenou a mim e ao Diácono Amâncio, os dois primeiros Diáconos Permanentes ordenados na Diocese de São José do Rio Preto/SP, foi o nosso bispo da época, D. Paulo Mendes Peixoto, hoje Arcebispo de Uberaba/MG.
Nessa mesma data fui provisionado na Paróquia São Pedro e São Paulo, no Jardim Vitória Régia, São José do Rio Preto/SP, onde permaneço até a presente data.
Mas, o que é ser Diácono na e da Igreja?
Comecemos pela sua instituição administrativa contida no livro dos Atos dos Apóstolos: “o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de origem grega começaram a queixar-se dos fiéis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas eram deixadas de lado no atendimento diário” (At 6,1).
Vemos que, em Jerusalém, não eram somente judeus que haviam se convertido para a Igreja do Caminho mas, também, fiéis de origem grega aderiram aos ensinamentos do Divino Mestre.

sábado, 23 de maio de 2015

PENTECOSTES

PENTECOSTES

Diácono Milton Restivo
 
No Evangelho Jesus compara o Espírito de Deus como um rio de água viva que jorrará do coração de quem estiver aderido à sua mensagem e aberto as portas do seu coração ao Espírito do Pai, porque “Jesus falava do Espírito que deviam receber os que tivessem fé nele.” (Jo 7,39). Ai chegamos à Santa Missa do dia de Pentecostes.
A palavra grega “Pentecostes” significa que a festa celebrada nesta oportunidade tem lugar cinquenta dias depois da Páscoa da Ressurreição.

No domingo passado celebramos a ascensão de Jesus aos céus, quarenta dias depois da sua ressurreição.
O Pentecostes cristão é a efusão escatológica do Espírito Santo; é a coroação da Páscoa de Jesus Cristo. Foi pelo Espírito Santo que Jesus se encarnou no seio de Maria, a Palavra de Deus que se fez homem e veio habitar entre nós (cf Jo 1,14) para nossa salvação: “Maria perguntou ao anjo: ‘Como vai acontecer isso, se não vivo com nenhum homem?’ o anjo respondeu: ‘O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por isso, o Santo que nascer de você será chamado Filho de Deus’.” (Lc 1,34-35).
Segundo a catequese primitiva o Cristo morto, ressuscitado e assentado à direita de Deus Pai, complementa totalmente sua obra derramando o Espírito sobre a comunidade apostólica, conforme Pedro esclarece no seu discurso em praça pública depois de receber o Santo Espírito: “Deus ressuscitou a este Jesus. E nós todos somos testemunhas disso. Ele foi exaltado à direita de Deus, recebeu do Pai o Espírito e o derramou: é o que vocês estando vendo e ouvindo”. (At 2,32).

sexta-feira, 22 de maio de 2015

SANTA RITA DE CÁSSIA

SANTA RITA DE CÁSSIA - 1381-1457


Rita nasceu no ano de 1381, na província de Umbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Seu nome de batismo era Margherita, daí sua abreviatura: Rita. Recém nascida e sempre colocada num cesto, que fazia às vezes de berço,  no próprio campo, certa vez foi encontrada envolta de abelhas brancas que lhe pousavam na face, sem feri-la. Educada, com muito esmero cristão, Rita passou sua infância e sua juventude, auxiliando seus pais na lavoura. Rita, ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa.
Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando.
Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração.            

quinta-feira, 21 de maio de 2015

MARIA, A QUE INTERCEDE POR TODOS NÓS

MARIA, A QUE INTERCEDE POR TODOS NÓS


As Sagradas Escrituras nos dizem que os nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus, conforme diz o Senhor através de Isaias: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os seus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”. (Is 55,8-9)
Começamos a entender isso quando observamos pela história e pelos fatos que Deus Altíssimo e Todo Poderoso, Criador do céu e da terra, para realizar o seu plano de salvação, quer precisar de suas criaturas, sendo que ele poderia resolver tudo de outra maneira, porque ele pode tudo.  Apesar dos nossos pensamentos não serem os pensamentos de Deus, ele quer precisar de nós para resgatar a sua criatura das trevas e do pecado.        

quarta-feira, 20 de maio de 2015

MARIA NO PLANO DE SALVAÇÃO

MARIA NO PLANO DE SALVAÇÃO


“Quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.” ((Mt 23, 12). Esta é a palavra do Senhor, e a palavra de Deus jamais pode falhar. Havia Deus determinado fazer-se homem para remir o homem decaído, e assim manifestar ao mundo a sua bondade infinita. Devendo Deus, para isso, escolher uma mãe nesta terra, andava buscando entre todas as mulheres qual fosse a mais santa e humilde. Entre todas as mulheres, Deus observou uma, a Virgenzinha de Nazaré: Maria, que, quanto mais era perfeita nas virtudes, tanto mais simples e humilde era no conceito de Deus. Nas Sagradas Escrituras, no Livro dos Cânticos, Deus já havia dito: “Há um sem número de virgens a meu serviço - diz o Senhor -, mas uma só é a minha pomba, a minha eleita” (Cant 6, 7-8). Por isso, disse Deus: “Seja essa humilde virgenzinha de Nazaré  a escolhida para ser a minha mãe.” Maria, a mais humilde das criaturas de Deus e a que Deus mais exaltou. Na encarnação do Verbo Maria não podia humilhar-se mais do que se humilhou, e Deus não podia  exaltá-la mais do que a exaltou. E Deus manda o seu Anjo a uma Virgem chamada Maria. “E o anjo entra e saúda Maria, dizendo: “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo...” (Lc 1, 28). Deus te saúda, Maria, ò Virgem cheia de graça, pois foste sempre rica da graça, acima de todos os santos. O Senhor é contigo porque és tão humilde.

terça-feira, 19 de maio de 2015

SANTA PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS

SANTA PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS


Madre Paulina (1865-1942) foi uma religiosa ítalo-brasileira Foi uma religiosa tirolesa muito embora seja considerada uma santa ítalo-brasileira, embora, na verdade, seja austro-brasileira porque nasceu austríaca, quando toda a região do Tirol pertencia ao Império Austro-húngaro. Atualmente, sua terra natal, Vigolo Vattato pertence, atualmente, à Itália.
Primeira santa canonizada no Brasil. Foi beatificada em 18 de outubro de 1991 pelo papa João Paulo II, quando de sua visita à Florianópolis, Santa Catarina e canonizada em 2002 pelo Papa, recebendo o nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Madre Paulina nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, filha de Antonio Napoleone Visintainer e Anna Pianezer.
Com apenas 10 anos emigrou com seus pais e irmãos para o Brasil, se estabelecendo em Santa Catarina. Vários padres italianos já estavam na região, integrantes da Companhia de Jesus. Várias vilas foram surgindo com nomes das cidades italianas, como Nova Trento, Vigolo, Bezenello, Valsugana, entre outras.
Em 1887 ficou órfã de mãe e cuidou da família até seu pai casar novamente.
Madre Paulina participou da vida paroquial na Capela de Nova Trento e foi encarregada de dar aulas de catecismo para as crianças. Dedicava parte do seu tempo para cuidar de pessoas enfermas. Em 12 de julho 1890, já formava um grupo que lhe ajudava a cumprir essa missão.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

SÓ OS POBRES AMAM MARIA...

SÓ OS POBRES AMAM MARIA...


Já temos sido convidados a ir em muitos lugares e muitas cidades, em muitas comunidades cristãs para falarmos de Maria, para falarmos de Nossa Senhora, a Mãe de Jesus e nossa Mãe.
E, onde quer que tenhamos ido, sempre tivemos a grata satisfação de ver como o povo simples e humilde ama Maria, e como eles tem sede de conhecer mais e mais Maria, a nossa Rainha, a mãe de misericórdia, a doçura da nossa vida.
O povo simples e humilde é o que mais aceita Maria como Mãe, é o que mais tem necessidade de Maria, e se sente feliz em poder amá-la e honrá-la, dedicando a ela todo afeto, amor e veneração.
Sim, eu digo isso do povo simples e humilde, porque, geralmente, aqueles que julgam que entendem alguma coisa de religião ou que tem alguns bens na terra, parecem que não tem muito prazer em reconhecer em Maria, aquela que foi escolhida para participar  efetivamente dos planos de salvação de Deus com relação a todos os homens.
E é muito comum eu ser abordado por um ou outro que me pergunta: “Mas, Maria merece realmente todas as honras que o povo lhe dedica?” Ou ainda: “Você não está exagerando quando fala de Maria?” Ou ainda: “Será que não deveríamos falar mais de Jesus e menos de Maria?”
Pobres irmãos nossos que estão trilhando por caminhos  perigosos, desconhecendo a grande proteção que um devoto de Maria tem por se entregar totalmente em suas mãos maternais. Maria merece todas as honras que o povo lhe dedica e muito mais ainda. 

domingo, 17 de maio de 2015

ASCENSÃO DE JESUS AOS CÉUS

ASCENSÃO DE JESUS AOS CÉUS


Diácono Milton Restivo

Quarenta dias depois de sua ressurreição Jesus foi levado para o céu (cf. At 1,3): “Jesus foi levado ao céu à vista deles. E quando uma nuvem o cobriu, eles não puderam vê-lo mais” (At 1,9).
Mas, afinal das contas, o que é o céu? Onde fica? E Jesus “foi arrebatado ao céu e sentou-se à direita de Deus Pai” (Mc 16,19).
No Antigo Testamento e no Novo Testamento, em suma, o céu é a casa de Deus; e Jesus, que veio do Pai, voltou para o céu, a casa o Pai. Se o céu é a casa de Deus, então é um lugar pleno de alegria, felicidade, amor, fraternidade, compreensão, aceitação. 
Paulo, no grande hino do amor, diz: “Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor” (1Cor 13,13).
A fé e a esperança desaparecerão com a morte, só restará o amor; portanto, o céu é a casa do amor.
João disse na sua carta: “Deus é amor”. (1Jo 4,16). 
Agora ficamos na dúvida se João quis realmente dizer que “Deus é amor”, ou se “o amor é Deus”; não importa, a conclusão que chegamos é que o céu é a casa de Deus, a casa do amor. 
Quando dizemos que temos Deus no coração, o nosso coração é o céu, porque Deus só pode estar no céu. A morada de Deus só pode ser o céu. Quando afirmamos que o nosso lar é o céu, queremos dizer que Deus reside no nosso lar, porque Deus só pode residir no céu.

sábado, 16 de maio de 2015

SÃO SIMÃO STOCK – O VIDENTE DE NOSSA SENHORA DO CARMO

SÃO SIMÃO STOCK – O VIDENTE DE NOSSA SENHORA DO CARMO


Simão nasceu em 1165, no castelo da família em Kent, Inglaterra. O seu pai era governador local, e tinha parentesco com a casa real do seu país. 
A família, cristã e pia, proporcionou-lhe uma formação intelectual e religiosa aprimorada. Aluno aplicado e inteligente, freqüentou o colégio de Oxford desde os sete anos de idade. Mesmo sendo conduzido para uma carreira que trouxesse glórias terrenas, o que Simão desejava era poder seguir a vida religiosa: para servir a Deus, para a glória de Deus. 
Aos doze anos, deixou o castelo paterno para viver como eremita. Retirou-se para o interior da floresta perto de Oxford, e nela viveu sua existência consagrada ao Senhor.
A morada escolhida era o velho tronco oco de um carvalho. Logo essa notícia se empalhou e o estranho monge passou a ser chamado de Simão "Stock". Assim ele viveu por vinte anos, empenhado na contemplação, na oração e penitência. 
Certa noite, sonhou com Nossa Senhora, que lhe dizia para juntar-se aos monges vindos do mosteiro de Monte Carmelo. A Ordem dos Carmelitas é uma das mais antigas e a primeira criada em homenagem a Maria naquele mosteiro na Palestina. Mesmo não entendendo direito o sonho, Simão obedeceu a Maria. 
Voltou para o castelo e aos estudos, formou-se em teologia e recebeu as sagradas ordens. Enquanto aguardava a chegada dos monges, percorria as aldeias visitando pobres e doentes, e evangelizando.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

O QUE OS SANTOS FALAM DE MARIA

O QUE OS SANTOS FALAM DE MARIA


Se não fosse por Maria, não teríamos Jesus... Jesus, para se fazer homem quis precisar de Maria... O homem, para se tornar filho de Deus, tem que precisar de Maria... 
Se quisermos chegar até Jesus, tem que ser por Maria: não há outro caminho mais curto e mais seguro... E conhecemos tão pouco  essa ligação tão íntima entre Maria e Jesus e Jesus com Deus Pai... 
São Luiz Maria Grignon de Montfort, em seu livro “Tratado do Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, nos dá uma verdadeira lição do conhecimento que tem sobre Maria e como devemos amá-la, e escreve: “Deus fez um lago muito grande de água, e o chamou mar; depois fez um mar de graças, e o chamou Maria.”. e para demonstrar a tão grande ligação que existe entre Jesus e Maria, esse santo até faz uma comparação absurda, quando diz: “Maria está tão intimamente unida a Jesus, que seria mais fácil separar a luz do sol e o calor do fogo do que separar Maria de Jesus; “seria mais fácil separar os anjos e santos de Jesus do que separar Maria de Jesus, “porque Maria ama mais ardentemente a Jesus e o glorifica mais perfeitamente que todas as criaturas juntas.”
            São Bernardo, em uma das orações mais lindas dedicadas à Maria, diz: “Jamais se ouviu dizer que alguém que tivesse recorrido à proteção de Maria, tivesse deixado de ser por ela atendido.” Santa Terezinha do Menino Jesus dizia sempre que o caminho mais perto e mais curto para se chegar até Jesus, é Maria.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

MARIA, MODELO DE ESCUTA E MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

MARIA, MODELO DE ESCUTA E MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS


“Naquele tempo, enquanto Jesus falava, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e lhe disse: ‘Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram’. Jesus respondeu: ‘Muito mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática'” (cf. Lc 11,27-28).
Este é o Evangelho da Liturgia de hoje. Duas coisas importantíssimas para refletir. Jesus repreende esta mulher que faz um elogio àquela que lhe havia dado a vida, amamentado? De maneira nenhuma! Esse elogio quer dizer: “Feliz é tua mãe por ter um filho tão sábio, tão santo, um profeta! Ela te educou muito bem, ela deve ser muito feliz por você ser o seu filho, deve ter orgulho de ti!”.
As tradições, a religião, os costumes e a boa educação eram transmitidos dos pais aos filhos. Nisso podemos verdadeiramente elogiar e honrar Maria e José, que transmitiram a Jesus – com muita fidelidade e amor às tradições – a fé no Deus único e a Sagrada Escritura.
Mas também, por outro lado, podemos elogiar e nos espelhar na Virgem Maria: “Muito mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática”. Lembremos da Visita de Maria a sua prima Santa Isabel. Esta diz para Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (cf. Lc 1,42-45). Maria tinha os ouvidos voltados a Jesus. Ouvia, escutava e meditava no coração e praticava na vida, acompanhando seu Filho em todos os passos, do nascimento à Cruz.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA


No dia 5 de maio de 1917, o mundo ainda vivia os horrores da Primeira Guerra Mundial.
Então o Papa Bento XV convidou todos os católicos a se unirem em uma corrente de orações para obter a paz mundial com a intercessão da Virgem Maria. Oito dias depois dessa solicitação do Papa, Maria, a Mãe de Jesus, respondeu à humanidade através das aparições em Fátima, Portugal. Foram três humildes pastores, filhos de famílias pobres, simples e profundamente católicas, os mensageiros escolhidos por Nossa Senhora. Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos, Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos.
Contam as crianças que brincavam enquanto as ovelhas pastavam. Ao meio-dia, rezaram o terço. Porém rezaram à moda deles, de forma rápida, para poder voltar a brincar. Em vez de recitar as orações completas, apenas diziam o nome delas: "Ave Maria, Santa María", e dai por diante.
Ao voltar para as brincadeiras, depararam com a Virgem Maria pairando acima de uma árvore, não muito alta. Assustados, Jacinta e Francisco apenas ouvem Nossa Senhora conversando com Lúcia. Ela pede que os pequenos rezem o terço inteirinho e que venham àquele mesmo local todo dia 13 de cada mês, desaparecendo em seguida. O encontro acontece pelos sete meses seguintes. As crianças mudam radicalmente. Passam a rezar e a fazer sacrifícios diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora.

terça-feira, 12 de maio de 2015

MARIA, A MÃE SEMPRE PRESENTE.

MARIA, A MÃE SEMPRE PRESENTE.


Como é reconfortante termos a certeza de que, junto de Deus, temos uma Mãe tão boa e misericordiosa, que acompanha os nossos passos neste vale de lágrimas  e nos defende  como uma advogada junto ao trono do Senhor. 
Nunca estamos sozinhos. Jesus dissera – não vos deixarei órfãos -, e quando ele nos disse isso, ele quis dizer que não ficaríamos órfãos, nem de pai, nem de mãe. A nossa família é completa. Somos os irmãos e filhos, e temos a Deus por Pai, e Pai Nosso, e Maria por mãe.
No alto do Calvário, nos estertores da morte, quando Jesus sentiu que nada mais tinha para dar aos homens, depois de haver dado até a última gota de seu preciosíssimo sangue, num último e supremo esforço ele nos dá a última preciosidade que tinha e que, em momento algum de sua vida o havia abandonado – na pessoa de seu Apóstolo Amado, João, Jesus dá aos homens a sua própria mãe, ao dizer – filho, eis ai tua mãe -.
Maria nunca deixara de ser a mãe de todos os homens, mas, a partir daquele momento, os homens de coração puro começaram entender melhor a maternidade de Maria. E o que me faz admirar ainda mais Maria foi a sua pronta aceitação em receber como filhos seus aqueles que haviam perseguido, maltratado, flagelado, coroado de espinhos e pregado em uma cruz, o seu Filho Divino.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

AMEM-SE UNS AOS OUTROS

AMEM-SE UNS AOS OUTROS


“Como eu amei vocês, amem-se também uns aos outros” (Jo 13,34), diz Jesus.    
E como Jesus nos amou? Ainda temos dúvidas à respeito? Jesus amou os publicanos, os considerados pecadores públicos e ainda, escolheu um deles para ser seu Apóstolo, Mateus.
E não somente amou os publicanos, considerados pecadores públicos, como fez deles um exemplo de humildade, oração sincera e arrependimento quando narra a parábola do fariseu e do publicano (Lc 18,9-14). 
De Zaqueu, chefe dos publicanos, também publicano e odiado pelo povo, Jesus se faz amigo, toma refeição com ele em sua casa e lhe diz: “Hoje a salvação entrou nesta casa...” (Lc 19,1-10).
E, quanto a Mateus, o convida para seguí-lo, fazendo dele um de seus doze apóstolos (Lc 5,27-28)  Mt 9,9ss).
Jesus amou o jovem rico que, apesar de tê-lo convidado para segui-lo, preferiu ficar com suas riquezas e os prazeres do mundo (Mt 19,16-26).
Jesus amou e perdoou a pecadora pública (Lc 7,36-50). 
Jesus amou e tomou refeição com os considerados pelo povo como pecadores (Lc 5,29-32). 
Jesus amou e perdoou a mulher apanhada em flagrante adultério (Jo 8,1-11). 
Jesus amou e incentivou o amor aos inimigos (Lc 6,27-35), conviveu com os inimigos (Jo 3,1-21; 4,1-42), e, mais do que isso, perdoou os inimigos que o haviam pregado em uma cruz: “Pai, perdoa-lhes: não sabem o que fazem”. (Lc 23,34).
Jesus amou e perdoou o ladrão arrependido e, mais do que isso, o recebeu em seu reino (Lc 23,39-43).

domingo, 10 de maio de 2015

MARIA, A MÃE DAS MÃES

MARIA, A MÃE DAS MÃES


Sempre que penso em Maria procuro me transformar numa criança e procuro ver Maria como uma criança vê a sua mãe, e assim me jogo nos braços de Maria, sentindo nos braços de Maria os braços da mãe. A criança tem os pensamentos puros e as intenções mais santas.
A mãe aceita tudo o que a criança faz e perdoa, com um sorriso nos lábios, todos os erros todas as travessuras e todo mal entendido de seu filho, por isso, quando sei que erro, e como erro, busco a presença de Maria como a criança busca a presença da mãe para se sentir segura.
Por isso, quando eu medito em Maria, quando eu converso com Maria em meu coração, eu procuro me transformar em criança, como um filho busca a sua mãe, e assim, Maria também conversa comigo, como a mãe conversa com o filho, sorri dos meus enganos e me estende a mão quando alguma dificuldade me derruba, assim como a proteção da mãe abriga a insegurança do filho.
E como é gostoso para uma criança contemplar o rosto de sua mãe e vê-lo sempre sorrindo, sempre com um sorriso nos lábios, apoiando as coisas certas e chamando a atenção para o que estivermos fazendo de errando, mas sempre com um sorriso nos lábios.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

MÃES, PARCEIRAS DE DEUS NA CRIAÇÃO DA HUMANIDADE.

MÃES, PARCEIRAS DE DEUS NA CRIAÇÃO DA HUMANIDADE.


Maria é mãe e assumiu a vocação de mãe com responsabilidade e com todas as consequências. Ser mãe é tão importante, tão sublime e tão divino que até o Filho de Deus quis ter uma, e escolheu Maria entre todas as mulheres deste mundo para ser sua mãe.
E Jesus foi exigente na escolha de sua mãe: escolheu, dentre as mulheres, a mais linda, a mais pura, a mais santa, a mais fiel, a mais humilde d entre todas as mulheres, E ele não foi egoísta: depois que voltou para o Pai, nos deixou Maria, para ser nossa mãe também.
Todas as mães da terra buscam em Maria o exemplo para bem desempenhar a sua vocação e a responsabilidade de serem mães. Em todas as mães existe muito de Maria. E por isso, todos os dias, todos os filhos deveriam elevar suas orações aos céus e pedirem ao Senhor pelas suas mães, por elas terem aceitado com amor e carinho a sublime vocação da maternidade física e espiritual.
Como Maria deu o seu “sim” para ser mãe do Filho de Deus, todas as mães dão o seu “sim” para a vocação da maternidade e, por isso pedimos e agradecemos a Maria por nossas mães, por elas terem dado o seu “sim” e terem levado a sério essa vocação, caso contrário não seríamos o que somos hoje e, talvez, nem a vida teríamos se esse “sim” não tivesse sido dado com responsabilidade.

terça-feira, 5 de maio de 2015

MARIA, A VIRGEM ESCOLHIDA

MARIA, A VIRGEM ESCOLHIDA POR DEUS


Maria parece ter passado sua infância na pequena cidade de Nazaré. Sua mãe, cujo nome dizem ter sido Ana, preparou-a, como faziam todas as mães, para que nela se cumprisse a promessa de que duma virgem de Judá sairia o Messias, a “redenção de Jerusalém” (Lucas 2,25 e 38).
Foi esta esperança que levou Maria a viver uma vida piedosa e pura. Quando chegou a “plenitude do tempo” para Deus enviar Seu Filho, Maria foi a escolhida para ser a mãe do Messias Jesus. “Não há dúvida que Maria foi a escolhida, principalmente porque no tempo designado o seu caráter foi o que melhor refletiu os ideais divinos da maternidade, do que qualquer outra filha de Davi” (CBASD, vol. 5, p. 281).
Em poucas palavras, Maria andava muito perto de Deus, tinha uma fé inabalável nas promessas divinas e vivia em comunhão com o Senhor. Foi uma virtuosa jovem de oração, atitude tão necessária também hoje nas jovens cristãs.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

DEVOÇÃO À MARIA, A MÃE DE JESUS

DEVOÇÃO À MARIA, A MÃE DE JESUS


“A devoção à Maria é um caminho fácil, curto, perfeito e seguro para chegar à união com Nosso Senhor, e nisso consiste a perfeição do cristão. A devoção à Maria é um caminho fácil, e um caminho que Jesus Cristo abriu quando veio a nós e no qual não há obstáculo que nos impeça de chegar a ele. Podemos chegar a Jesus por outros caminhos, é verdade, mas por esses outros caminhos encontram-se muitas cruzes e mortes estranhas, e muito mais impecílios que dificilmente se vencem. Ir a Jesus sem ser por meio de Maria, será preciso passar por noites escuras, por combates e agonias terríveis, escalar montanhas escarpadas, pisando espinhos agudos, atravessar desertos horríveis, enquanto que, se formos a Jesus por meio de Maria, no caminho que Maria nos ensina, passa-se com muito mais doçura e tranquilidade. No caminho de Maria se encontram, sem dúvida, rudes combates a travar e dificuldade enormes dificuldades a vencer. Mas, essa boa mãe e Senhora está sempre tão próxima e presente a seus fieis servos para iluminá-los nas trevas, esclarecê-los em suas dúvidas, encorajá-los em seus receios, sustentá-los em seus combates e dificuldades, que, em verdade, este caminho virginal para chegar a Jesus Cristo é um caminho de rosas e de mel em vista de outros caminhos... Algum devoto de Maria poderá então nos perguntar:- “Então, porque é que os verdadeiros devotos de Maria tenham de enfrentar tantas ocasiões de sofrer, e sofrem muito mais do que os outros que não são devotos de Maria?”

domingo, 3 de maio de 2015

SÃO TIAGO MENOR E SÃO FILIPE, APÓSTOLOS

SÃO TIAGO MENOR E SÃO FILIPE, APÓSTOLOS


Tiago, filho de Alfeu, é identificado nos evangelhos como "irmão do Senhor", termo usado para designar parentesco de primos. Governou a Igreja de Jerusalém e foi chamado de "o Menor" para não ser confundido com são Tiago, o Maior, que era irmão de são João.
Os evangelhos só falam dele nas listas dos apóstolos. Porém tal falta de informação foi compensada pelas fartas referências à sua ação e personalidade contidas nos Atos dos Apóstolos e na Carta de são Paulo aos Gálatas, que nos permitem saber que Tiago era, com são Pedro, a principal figura da Igreja. São Paulo chega a citar seu nome em primeiro lugar, dizendo: "Tiago, Pedro e João, considerados colunas da Igreja" (Gl 2,9).
Foi com ele que Paulo, depois de convertido, se encontrou em Jerusalém. Dizem as Escrituras que Tiago sempre teve atenção e carinho especiais de Jesus Cristo. Além de considerá-lo um homem de grande elevação espiritual, ainda era seu parente próximo.
Tiago foi testemunha da Ressurreição de Jesus; (1Cor 15,7). Antes de subir aos céus, Jesus, numa aparição, deu a ele o dom da ciência como recompensa por sua bondade e santidade.
No Concílio de Jerusalém, onde se discutiu o problema da circuncisão e da lei mosaica a serem impostas ou não aos convertidos do paganismo, Tiago teve um papel importante quando deu sua opinião, aceita por todos (At 15).

sábado, 2 de maio de 2015

“EU SOU A VIDEIRA VERDADEIRA, E MEU PAI É O AGRICULTOR” (Jo 15,1).

“EU SOU A VIDEIRA VERDADEIRA, E MEU PAI É O AGRICULTOR” (Jo 15,1).
  

Diácono Milton Restivo
 
No Evangelho de João Jesus identifica-se como “a verdadeira videira”.
No Antigo Testamento, sempre que o Pai queria manifestar o seu imenso amor pelo seu povo, evocava a figura do pastor ou da vinha. Para Yahweh, o seu rebanho ou a sua vinha era o povo de Israel como vemos em Isaias 5,1-7, onde Deus demonstra o grande amor que tem pela sua vinha, e faz tudo o que é possível por ela, mas, em vez de haver reciprocidade, a vinha só lhe causava desgosto e amargura: “Eu esperava dela o direito, e produziram a injustiça; esperava justiça, e ai estão gritos de desespero”. (Is 5,7b). 
Ainda, no Antigo Testamento, por ver a ingratidão de seu povo, de sua vinha, Yahweh se mostra extremamente irado, e chega ao extremo de compará-la de noiva à prostituta: “Já faz muito tempo que você quebrou a sua canga, arrebentou o seu cabresto, e disse: ‘Não quero servir. ’ Você se deitava e se prostituía no alto de qualquer colina mais elevada ou debaixo de qualquer árvore frondosa. Eu havia plantado você como lavoura especial, com mudas legítimas. E como é que você se transformou em ramos degenerados de vinha sem qualidade? Mesmo que você se esfregue com sabão e use muito detergente, a mancha de sua culpa continua diante de mim – oráculo de Yahweh”. (Jr 2,20-22).

sexta-feira, 1 de maio de 2015

SÃO JOSÉ OPERÁRIO - PADROEIRO DOS TRABALHADORES

SÃO JOSÉ OPERÁRIO - PADROEIRO DOS TRABALHADORES



 A devoção  a São José na Igreja Católica é antiquíssima. A Igreja do Oriente celebra-lhe a festa desde o século nono, tendo os Carmelitas introduzido tal festa na Igreja ocidental.
Os Franciscanos em 1399 já festejavam a comemoração do santo Patriarca. Xisto IV inseriu-a no breviário e no missal; Gregório XV generalizou-a em toda a Igreja. Clemente XI compôs o ofício com os hinos para o dia 19 de março e colocou as missões da China sob a proteção de São José. Pio IX introduziu, em 1847, a festa do Patrocínio de São José e, em 1871 declarou-o PADROEIRO DA IGREJA CATÓLICA; Leão XIII e Benedito XV recomendaram aos fiéis a devoção a São José, de um modo particular, chegando este último Papa a inserir no missal um prefácio próprio. Nada sabemos a respeito  da infância de São José, tampouco da vida que levou, até o casamento com Maria Santíssima.
Os santos Evangelhos não nos dizem coisa alguma a respeito; limitam-se apenas a afirmar que  José era justo, o que  quer dizer: José era cumpridor da lei, homem santo.